segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Download do livro - A fantástica história de Silvio Santos


Pessoal, ainda não tive a oportunidade de ler, mas gostaria de compartilhar com vocês o livro A fantástica história de Silvio Santos. A qualidade da divisão dos capítulos não está lá essas coisas, pois coloram o mesmo no bloco de notas e depois passaram para PDF, ou seja, o livro está sem formatação.

Entretanto, pra quem não liga pra beleza, mas quer conhecer a trajetória de um empresário de muito sucesso, é só clicar aqui -> Download do livro

Espero que gostem.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dicas e tendências para 2010


Saiu na Voce s/a uma lista com 68 dicas e tendências dadas pelos maiores líderes e headhunters do Brasil. Peguei da lista alguns que achei bem interessante, e destaquei em negrito o que considero interessante e gostaria de investir tempo.


VEZ DOS UNIVERSITÁRIOS
As grandes empresas vão aumentar o número de visitas às universidades para despertar os jovens para suas oportunidades. A Fiat já firmou acordo com 44 universidades nacionais e internacionais. A cervejaria AmBev também tem incentivado seus executivos a falar de perto com os estudantes de administração, economia e engenharia. É a guerra dos talentos em 2010.

TABELAS E CONTAS
Matemáticos e estatísticos serão mais requisitados pelas pontocom para que a audiência e os resultados dos sites e ações via internet sejam analisados. Em tempo: este ano, 1 925 pessoas inscreveram- se para o curso de matemática na Universidade de São Paulo. Procura baixa se comparada à medicina, que teve 11 574 inscritos.

CONTADOR, VOCÊ POR AQUI?
A partir do ano que vem, o balanço consolidado das empresas brasileiras de capital aberto e das instituições financeiras deverá ser apresentado de acordo com normas internacionais. A mudança vai exigir dos contadores um conhecimento maior sobre a natureza das operações. Trocando em miúdos: é bem provável que você veja o contador de sua empresa perambulando mais vezes pelos corredores, querendo conhecer o trabalho de outras áreas do negócio que não a financeira.

NA HORIZONTAL
As empresas devem caminhar para uma estrutura com equipes multidisciplinares e compartilhamento de decisões. Isso é uma reação à crise, mas também à presença da Geração Y, que não aceita decisões sem que tenha alguma participação.

NA LINHA
Durante a crise, as empresas perceberam que, se todos os funcionários não estiverem alinhados, decisões são tomadas precipitadamente. As empresas precisam de uma comunicação sólida, para todos caminharem no mesmo rumo. “É fundamental observar o comportamento dos executivos, para garantir que eles irão convergir”, diz a headhunter Fátima Zorzato, presidente da Russell Reynolds.

GESTORES DE FORTUNAS, MAIS EMPREGOS
Enquanto a riqueza mundial caiu 11,8% em 2008, na América Latina as fortunas aumentaram 3%, revelam os dados da consultoria BCG, de São Paulo. Para evitar riscos, os milionários brasileiros, como Eike Batista, buscam assistência especial. Gestores de grandes fortunas têm oportunidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Nordeste, onde há um mercado a ser desenvolvido. A gestora carioca Rio Bravo, por exemplo, procura um executivo para sua recém-criada área de private banking no Nordeste.

OLHO NO FUTURO
Engenheiros de computação e cientistas terão trabalho nos próximos anos na área de modelagem e simulação. As reservas de pré-sal, que ainda não podem ser perfuradas, devem ser estudadas com modelos. Programas de modelagem também são a base para o avanço da ciência.

CADÊ OS ENGENHEIROS NAVAIS?
Na indústria de petróleo, a demanda no momento é maior por bens e serviços da indústria naval. “Há muitas oportunidades”, diz Mariângela Mondim, gerente de planejamento de RH da Petrobras. Um alerta: há déficit de engenheiros navais. Rio Grande do Sul e Pernambuco são os locais onde os novos estaleiros vão começar a operar.

NUVENS NA WEB
“Em 2010 devemos assitir ao amadurecimento de três tendências: cloud computing, lado social da rede e o lado analítico da internet”, diz Alex Dias, presidente do Google no Brasil.

REDES
Além da expansão das redes sociais, como Facebook e Twitter, a tendência é que surjam mais aplicativos que se valham dos relacionamentos na web. Exemplo: a busca social, lançada pelo Google em outubro.

PROCURAM-SE GENERALISTAS
Prepare-se para falar um pouco de finanças, marketing e logística, mesmo que essas não sejam suas áreas. É isso que se espera no trabalho em equipe no mundo pós-crise: multidisciplinariedade.

GEÓLOGOS DO PRÉ-SAL: GORDOS VENCIMENTOS
Que o pré-sal existe não há dúvida. Como retirar o que está lá, entre 5 000 e 7 000 metros de profundidade, é a questão. Quem tem a resposta são os engenheiros de petróleo e geólogos, cujos passes estão em alta.

“THE BOOK IS NOT ON THE TABLE”
O domínio do inglês ainda é uma barreira à internacionalização. “Muitas empresas perdem clientes devido à falta de gente fluente no idioma”, diz José Ernesto Lima, da FGV-SP. Falar inglês é indispensável, já que o país ganha espaço na economia mundial.




segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A história de Hernesto, fundador da Enox



Uma história de sucesso. Pra começar bem a segunda-feira.

Fonte: vocesa.abril.com.br

"Não é fácil criar um negócio com grande potencial de expansão. Se o investimento inicial for de 20 000 reais, então, a coisa fica preta. "Talvez pequenos quiosques, carrinho de cachorro-quente, venda de algum produto específico ou mesmo serviços personalizados e terceirizados. É difícil alçar grandes voos com 20 000 reais", diz Lorene Carvalho, diretora da área de People & Change, da Consultoria KPMG, em São Paulo. É por isso que a história do curitibano Ernesto Guimarães Villela, de 32 anos, surpreende. Ele conseguiu, em seis anos, multiplicar 20 000 reais oitocentas vezes para gerar uma receita de 16 milhões de reais neste ano. De que forma? Criou uma empresa que hoje é líder em mídia indoor, dentro de ambientes de lazer e entretenimento no Brasil. Ao ouvir a história de Ernesto, Lorene chega à conclusão: “Ele é o típico empreendedor. Corre riscos, é ousado e dá o bote na hora certa”, diz.

O curitibano Ernesto formou-se em administração de empresas na Fundação Getulio Vargas. Montou uma pizzaria na sua cidade, mas queria algo mais desafiador. No final de 2003, aos 25 anos, o irmão, Bernardo, e mais dois amigos tiveram uma ideia: fazer propaganda dentro de banheiros. Não demorou para que Ernesto ampliasse o projeto. “Combinamos que cada um entraria com 5 000 reais. Como éramos em quatro, começamos nossa empresa com 20 000 reais.” Assim nasceu a Enox (que na gíria curitibana significa “é nóis”), em janeiro de 2004. Descobriram 150 estabelecimentos que seriam potenciais parceiros em Curitiba. No primeiro ano faturaram 80 000 reais por meio de acordos com operadoras de celular, concessionárias de automóveis, empresas de papel higiênico e escolas de inglês. O negócio cresceu e foi para Florianópolis e Porto Alegre. Depois entrou nas cidades do Centro-Oeste do país. Passou pelo Nordeste até chegar a São Paulo e ao Rio. “Resolvi que eu ia me profissionalizar antes de chegar a São Paulo.” Ao chegar à capital paulistana, a Enox não era mais aquela pequena empresa que trabalhava timidamente com poucos recursos dentro de banheiros comerciais.

Ernesto nunca sonhou ter emprego fixo. Ele queria ser empresário

Ernesto havia expandido sua atuação. Eles colocavam publicidade nos jogos americanos dos restaurantes, nos uniformes dos garçons, nos colchonetes das academias de ginástica, nos painéis em frente às esteiras e nos espelhos dos salões de beleza. Em cada cidade por onde passava, Ernesto estabelecia sociedade com alguém local que pudesse tocar o negócio em parceria com ele. No Rio e em São Paulo, Ernesto descobriu que deveria assumir a dianteira dos negócios e, se quisesse crescer, teria de conquistar a confiança das grandes agências de publicidade que detinham exclusividade para trabalhar as grandes marcas. Conseguiu. Em 2008, a Enox virou S/A, entrou nos shopping, lojas de departamentos, cinemas, casas de shows e faturou 8 milhões de reais. Hoje possui canal de TV, internet e blog para se comunicar com o público externo e interno. Para 2009, se o ano terminasse na segunda semana de novembro, os 200 clientes e 5 000 parceiros que possui já seriam suficientes para lhe render 16 milhões em caixa.

Pior momento

Muitos contratos cancelados na hora da assinatura. Isso depois de já ter contratado muita gente para a operação. Essas foram as piores experiências vividas pelo jovem empresário nesses seis anos de vida. “Achei que ia enlouquecer de preocupação.” Qual o segredo para a Enox ter dado certo? “Sola de sapato, saliva e massa cinzenta”, diz de bate-pronto. Outro segredo? A Enox distribui lucros mensais a todos os seus funcionários. O que mantém a motivação em alta."

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Minha carteira de ações


Mais um final de semana chegando, o penúltimo do ano. Aliás, que ano. Espero que o seu, leitor, tenha sido tão bacana como o meu. Conheci gente nova, peguei um pouco de experiência no mercado de ações, consegui juntar - e ganhar também - dinheiro, viajei, lí diversos livros etc...

Enfim, não tenho do que reclamar. Masssss, voltando ao motivo do post, gostaria de compartilhar com vocês a minha carteira de ações. Não coloquei valores na mesma, mas deixei o percentual do meu dinheiro investido em cada ação. Sempre que eu atualizar a carteira, estarei aqui divulgando para vocês.

Se quiser conhecer, clique aqui. Ou, se prefirir, vá ao canto direito do blog e desça e barra de rolagens.

Um abraço.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Educação corporativa no Brasil não tem foco em resultados


Matéria interessante que saiu na Agência USP. O Brasil bem que tentar, mas a educação corporativa ainda não atende a expectativa desejada.

Fonte: Felipe Maeda Camargo - Agência USP - 16/12/2009

Universidades empresariais

A educação corporativa no Brasil ainda está se consolidando e necessita de visão de cadeia de valor. Essa foi uma das principais conclusões da Pesquisa Nacional sobre Práticas e Resultados da Educação Corporativa, trabalho realizado por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, que levantou dados de 54 empresas do País.

Ideia surgida nos Estados Unidos, na década de 1980, a educação corporativa foi desenvolvida por empresas para melhorar seu desempenho, oferecendo cursos tanto para funcionários internos como para as empresas associadas, levando à criação das chamadas universidades empresariais.

Cadeia de valor

Já cadeia de valor, também um dos objetos estudados pela pesquisa da FEA, se refere a todos os agentes envolvidos na produção de um bem em uma organização, que conta desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final.

Desse modo, ao conciliar visão de cadeia de valor com educação corporativa, a empresa otimiza os cursos dados, criando uma rede integrada com os diferentes responsáveis pela venda de um produto.

Como foi concluído pela pesquisa, isso repercute positivamente nas vendas e na produtividade.

Educação corporativa com foco nos resultados

Um exemplo envolvendo educação corporativa e cadeia de valor é quando uma empresa de bebidas decide averiguar quais são os diferenciais necessários para que as pessoas consumam seus produtos.

Ela percebe que os consumidores são exigentes quanto à temperatura da bebida.

Para atender a essa demanda, a empresa decide priorizar a distribuição e a logística para que sua bebida chegue ao consumidor na temperatura ideal. Com essa ideia em mente, a empresa passa a oferecer cursos às empresas afiliadas responsáveis pela distribuição da bebida com a finalidade de oferecer qualificação às pessoas envolvidas neste setor.

Públicos da educação corporativa

A pesquisa da FEA destaca que, no Brasil, a educação corporativa é realizada principalmente por grandes empresas, o que evidencia a necessidade de cursos dispostos às pequenas e médias empresas que se relacionam com essas grandes.

Há, porém, consideravelmente poucas redes integradas e as empresas que exploram a educação corporativa precisam estabelecer critérios claros para prática e avaliação dos cursos.

Marisa Eboli, professora da FEA e coordenadora da pesquisa, justifica que as empresas ainda estão consolidando a educação corporativa. "A grande maioria começa a educação corporativa para as necessidades de formação do público interno, depois amplia para o público externo."

Dados e desafios

A pesquisa envolveu empresas de infraestrutura, industriais, de serviços, do comércio varejista e do financeiro, com capital nacional e estrangeiro. A maioria é do setor industrial ou de serviços (68%), privada (81%), de capital nacional (67%), com atuação internacional (63%), faturamento acima de R$ 1 bilhão (57%) e com mais de mil colaboradores (70%).

Apesar da falta de investimento em cadeia de valor, 59% das empresas gastam mais de 3% da folha de pagamento com educação corporativa. Além disso, na maioria (55,5%), existe um sistema de educação há mais de quatro anos.

Portanto, as empresas estudadas mostram interesse em investir no sistema, que contém vários desdobramentos estratégicos para elas, como alinhamento e inserção na cultura, integração com as demais áreas da empresa, modelo de governança, internacionalização da educação corporativa e mensuração e avaliação de resultados.

Dos desafios apontados pela pesquisa, além do acesso irrestrito a todos os públicos (internos e externos), são listados: conscientização e participação das lideranças em todo o processo da educação corporativa, integração entre ações da educação corporativa e as demais áreas da empresa e apropriada mensuração e avaliação dos resultados obtidos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A arte de empreender, segundo Carlos Alberto Sicupira



Por tudo que leio e ouço falar, esse é um dos empresários que mais admiro no Brasil. Leiam a matéria abaixo concedida para a revista Época Negócios.

Por Alexandre Teixeira

Um administrador de empresas paulista, do ramo varejista, espera uma mesa na pizzaria Capricciosa, em Ipanema. Conversa vai, conversa vem, percebe que, a uns poucos passos de distância, está o presidente do conselho de administração da Lojas Americanas. O senso de oportunidade dissolve a inibição e provoca um constrangido “Com licença, você não é o Beto Sicupira?”. Era. Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Beto para os íntimos e os abusados, estava ali dando sopa, aguardando lugar num restaurante carioca como qualquer mortal, e disponível para uma abordagem com interesses profissionais. Por coincidência, o tal administrador havia enviado seu currículo para a Americanas poucos dias antes – mas considerou que reforçar o pedido de emprego direto na fonte não lhe faria mal. Sicupira foi cortês, mas não forneceu seus contatos. Em vez disso, pediu um endereço eletrônico e prometeu escrever. “Sei...”, pensou o incrédulo paulista, depois de se despedir. No dia seguinte, logo cedo, o e-mail estava lá: “Aguardo seu currículo. Abraço, Beto Sicupira”.

O episódio, ocorrido semanas atrás, reforça a mística de informalidade, interesse incansável por pessoas e apreço pela ousadia que é marca registrada de Sicupira e de seus sócios de uma vida inteira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles. Juntos, os três fizeram do Banco Garantia um ícone das finanças brasileiras, metamorfosearam a Brahma em AmBev, InBev e Anheuser-Busch InBev, deram origem à GP Investimentos e transformaram a Lojas Americanas numa potência do varejo que seduz administradores ambiciosos. Os três constam da lista dos brasileiros mais ricos, com fortunas pessoais na casa dos bilhões. A trinca, como um todo, é entusiasta do empreendedorismo, mas Sicupira, em particular, tem um envolvimento estreito com o apoio a empresários brasileiros em começo de carreira. Foi ele quem trouxe para o Brasil, no ano 2000, o Instituto Empreender Endeavor, entidade sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo em países em desenvolvimento.

Nesta rara entrevista, concedida em meio aos preparativos para a Semana Global do Empreendedorismo, que acontece em 90 países, entre os dias 16 e 22 de novembro, Sicupira diz que pensar grande é o melhor antídoto contra os principais erros do empreendedor brasileiro: visão de curto prazo e acomodação. Conta, também, que nunca viveu o dilema de ser funcionário ou patrão. “Mesmo nos momentos em que tinha patrão, eu achava que era dono do que estava fazendo.”

“Não acredito em braço direito. Acredito em estar junto a pessoas
melhores do que você, com qualidades e conhecimentos
diferentes dos seus”

Quais são suas maiores influências?

Meus dois sócios, Jorge Paulo e Marcel, a quem aprendi a admirar pelas razões mais diferentes, e o Sam Walton [fundador do Wal-Mart], pela simplicidade, humildade e consistência em tudo o que fazia, do Wal-Mart à sua família, passando pelo esporte.

Antes de 1973, quando chegou à corretora Garantia, convidado por Jorge Paulo Lemann, o senhor viveu alguma vez o dilema clássico entre ser funcionário e patrão?

Nunca tive esse dilema. Mesmo nos momentos em que tinha patrão, eu achava que era dono do que estava fazendo.

O senhor se formou em administração de empresas. Essa formação é essencial para quem quer empreender?

A formação em administração ajuda, pois você tem contato com assuntos como contabilidade, mas não faz grande diferença. O que realmente importa é a vontade de fazer. Você não ter noção de administração faz parte de empreender, que é lidar com a escassez, nesse caso de um conhecimento específico. Provavelmente, outra formação te trará algum conhecimento que será uma escassez para o administrador.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Os 10 mais ricos do Brasil em 2009


Lista dos mais ricos do Brasil em março de 2009, segundo a Forbes:

1- Eike Batista – (Grupo EBX) – US$ 7,5 Bilhões
2 – Joseph Safra – (Banco Safra) – US$ 7 Bilhões
3 - Jorge Paulo Lemann – (GP Investimentos) – US$ 5,3 Bilhões
4 - Aloysio de Andrade Faria – (Banco Alfa) – US$ 3,1 Bilhões
5 – Dorothea Steinbruck – (CSN) – US$ 3 bilhões)
6 – Antonio Ermirio de Moraes – (Votorantin) – US$ 2,8 Bilhões
7 – Marcel Herman Telles – (InBev – US$ 2,4 Bilhão)
8 – Moise Safra – (Banco Safra) – US$ 2,1 Bilhões
9 – Carlos Alberto Sicupira – (Inbev) - US$ 2,1 bilhões)
10 – Abilio dos Santos Diniz (Pão de Açucar – US$ 1,5 Bilhão)


Vale lembrar que a análise é feita somente baseada nas empresas de capital aberto dos empresários. Tendo em vista a forte alta que a bolsa teve esse ano, a fortuna dos empresários brasileiros, certamente, é maior do que a que está aí.

Já deu pra ter uma ideia do poder de fogo das "crianças", né?


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mudanças com a fusão da Pão de açúcar e da Casas Bahia? Só para os controladores


Essa semana rolou uma chuva de matérias, entrevistas e reportagens sobre a fusão da Pão de açúcar com a Casas Bahia. Pensei em postar algo sobre isso aqui, mas prefiri esperar pra saber mais detalhes.

Bom, acabei de ler algo do qual eu já imaginava. A compra da Casas Bahia pela Pão de açúcar, na verdade, não deve ser sentida de imediata por nós, meros mortais. Deem uma olhada no que uma fonte que participou das negociações disse, mas prestem atenção na parte que está em negrito.

"A compra da Casas Bahia foi feita um pouco no escuro, porque só agora se saberá mesmo o que tem lá", afirma uma fonte que participou das negociações. "Por isso, Abilio precisou se cercar de alguns cuidados". O principal deles foi garantir que eventuais problemas da antiga gestão não o afetem. Para tanto, o contrato obriga que a família Klein mantenha aberta a antiga Casas Bahia. por, pelo menos, dez anos. A empresa original continuará com o mesmo CNPJ e contará com patrimônio e fonte regular de receita. O patrimônio será composto pelos imóveis onde hoje estão instaladas as lojas da rede, pelos jatinhos e hangares, pela participação de 75% que os Klein detêm na fabricante de móveis Bartira, e por parte da carteira de recebíveis de crédito. Já as receitas virão, primeiro, dos aluguéis pagos para ocupar os imóveis - cerca de 128 milhões de reais por ano. O contrato de locação é de dez anos, renovável por mais dez. A segunda fonte será a própria carteira de crédito. Para a "nova Casas Bahia", criada pelos Klein para compor a fusão com a Globex (controladora do Ponto Frio), foram transferidos apenas os ativos operacionais (carteira de crédito, funcionários, estoques, etc)."

Ou seja, nós consumidores não deveremos ver tantas mudanças no curto prazo. Agora é esperar o que vem pela frente. Uma coisa é certa, uma potência do varejo acaba de ser criada.

Os concorrentes é que se cuidem.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Passagem do trem bala a R$ 260,00


Temos ouvido muito sobre a construção do trem de alta velocidade (TAV) no Brasil, que ligará os estados Rio e São Paulo. Fazer o percurso sem ter que pegar a via Dutra (cheia de pedágios), com vários "pardais" e em pouquíssimo tempo, comparado a uma viagem de avião, é sum sonho, certo?

Bom, o governo estipulou o preço teto para a passagem na classe econômica em R$ 260,00. Achou caro? Eu também achei a princípio. Meu primeiro pensamento foi: "Pegar um avião é mais rápido e barato". Mas, se considerarmos o translado casa x aeroporto e aeroporto x destino, sai muito em conta andar no trem de alta velocidade. Além da segurança, tenho certeza que a classe econômica será mais confortável do que aquelas cadeirinhas de avião.

Fiz uns cálculos básicos aqui do volume de investimento necessário para o projeto ficar pronto e quanto os empresários deveriam faturar para balancear as contas, e fiquei MUITO assustado. O retorno, com toda certeza, só virá depois dos 30 anos, mesmo sem saber quantos passageiros poderão ser transportados por ano.

Vamos lá.

O investimento necessário para a construção do TAV está estimado em R$ 34 bilhões;

Considerando que a passagem fique em R$ 260,00 (acredito que ela será menor), os investidores precisarão transportar, apoximadamente, 131 milhões de passageiros para faturar estes R$ 34 bilhões, isto sem considerar os custos fixos e variáveis do processo. Ou seja, o faturamento teria que ser bem maior do que isso para o projeto se pagar;

Se os investidores conseguirem transportar até 10 milhões de passageiros por ano, o que eu acho difícil, levaria 13 anos para se chegar a um faturamento de R$ 34 bilhões. Assustador, né?

O governo dará alguns incentivos aos investidores, e o BNDES vai financiar até 60% do projeto, mas não deixam de ser astronômicos os valores da construção do TAV. Só um grande grupo pra pegar um empreendimento desse.

Imaginem quantas análises não são feitas para se ganhar uma licitação dessas?

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Comentários a parte, o mercado brasileiro está crescendo a um ritmo diferente de outros países, se consolidando como um modelo na administração pública, mesmo com todos os roubos e problemas que conhecemos. Devido a este fato, pequenos investidores, como eu, poderiam aproveitar esse crescimento da econômia pra investir em papéis ligados a infra-estrutura do país. Pra quem tem uma graninha sobrando, e não vai precisar dela pelos próximos cinco anos, deveria arriscar.

Um abraço para todos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

E o Google lança seus tentáculos novamente


Por essa eu já esperava. Finalmente o Google lança a tão sonhada "pesquisa em tempo real". Bom, mas porque as aspas? Coloquei as aspas por ainda não considerar o atual modelo uma pesquisa em tempo real. O Google, na verdade, está associando as diversas redes sociais ao seu serviço, como se fosse um feed. Desta forma, temos condições de saber exatamente o que está acontecendo nestas comunidades naquele momento. Isto, obviamente, não deixa de ser uma pesquisa em tempo real, mas ainda exclui aqueles que não fazem parte de nenhuma rede social.

Creio que isto seja apenas uma prévia do que está por vir. E alguém duvida que no futuro saberemos exatamente o que qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, está digitando neste exato momento? Eu já sei a resposta.

Confiram a matéria...

Fonte: Portal Exame

SÃO PAULO – O fim de ano está agitado em Mountain View, sede do Google. A companhia anunciou há pouco mais uma novidade para seu serviço de busca: a aguardada pesquisa em tempo real.

Como Larry Page, um dos co-fundadores do Google, já havia previsto em maio deste ano, a ‘busca ao vivo’ é inspirada nos moldes da pesquisa do Twitter – incluindo uma “linha do tempo” indicadora.

A partir dos próximos dias, os resultados de consultas incluirão, no topo da página, uma lista atualizada constantemente com os conteúdos recém subidos de Yahoo! Respostas, Facebook, MySpace e, claro, o próprio Twitter.

Conforme as páginas relacionadas ao termo pesquisado vão recebendo novos conteúdos, a lista é atualizada. Se o usuário quiser parar esta função e voltar à busca estática, basta clicar no botão “Pausa”.

Os últimos resultados também englobam notícias e blogs, que podem ser filtrados ao clicar dentro das opções da lista. Deste modo, o usuário que quiser receber atualizações apenas de FriendFeed e Twitter, por exemplo, poderá assim fazer.

O Google fechou parceria com todos os sites e redes sociais citadas, com a restrição de exibir apenas conteúdos públicos, livres de qualquer proteção de privacidade. Nesta primeira fase do projeto, a busca em tempo real estará disponível apenas para conteúdos em inglês.
A pesquisa com atualizações instantâneas também valerá para celulares com sistema operacional Android e iPhone, segundo o Google.

Nos últimos 67 dias, a companhia anunciou 33 inovações no serviço de busca, de acordo com Marissa Meyer, vice-presidente de buscas e experiência do usuário do Google.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lula é uma super estrela. Será?


Saiu uma matéria na BBC Brasil onde a Alemanha rasga elogios ao Lula e ao Brasil. Bons "adjetivos" a parte, acho estranho um país europeu, cujo o povo se acha o último biscoito do pacote, fazer esse tipo de coisa.

Uma coisa é certa, quase ninguém gosta dos EUA. Se a Alemanha está fazendo isso por querer o apoio de alguém que está próximo dos EUA, o Brasil realmente é um forte candidato. Só acho estranho os jornais locais tratarem o Brasil e o Lula como se fossem estrelas que ainda não eram conhecidas.

Confiram a matéria.

Fonte: BBC Brasil

No primeiro dia de sua viagem à Alemanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi tratado como estrela da política internacional em reportagens na imprensa local.

O prestigioso jornal Süddeutsche Zeitung se referiu a Lula como “superstar” em uma reportagem que afirma que o Brasil é festejado sob seu governo, como se só agora o país tivesse sido descoberto pelo resto do mundo.

O texto diz ainda que o presidente brasileiro tem um alto índice de aceitação não somente entre os próprios brasileiros, mas também por parte de políticos de outros países.

O jornal econômico Handelsblatt disse que Lula chega à Alemanha para conversar com a chanceler Angela Merkel "de igual para igual".

No artigo intitulado Lula não vem como pedinte, o periódico afirma que o Brasil é um país desejado pelos investidores, e que a líder alemã corteja, por isso, o país em nome do setor econômico alemão.

‘Milagre econômico’

Já o conservador Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) diz que Lula chega à Alemanha como representante de uma “nova terra do milagre econômico” que “ultrapassou os tremores da crise global com uma velocidade impressionante”.

Na reportagem intitulada Um visitante autoconfiante, o FAZ lembra que as empresas brasileiras estão, em muitos setores, na ponta do que há de melhor internacionalmente e que o “capital estrangeiro tem entrado no Brasil como nunca antes”, o que faz do real “uma das moedas mais fortes do mundo”.

O jornal diz ainda que o Brasil subirá em breve ao grupo das dez maiores economias do planeta.

“Daqui a dez ou 15 anos, deverá ultrapassar países como França e Grã-Bretanha, chegando no quinto lugar.”

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Terminei de ler o Lobo de Wall Street



O Lobo de Wall Street conta a história de Jordan Belfort, desde a sua infância humilde, até a sua glória. O autor ficou multimilionário aos 26 e, até os 36, viveu uma vida cheia de loucuras, com drogas, prostituição e muita festa. Foi preso por lavagem de dinheiro e manipulação de ações, passando quase 2 anos na cadeia. Hoje ele vive em paz na Califórnia.

De todos os livros que postei aqui no blog, este é o único que eu não indico para a leitura. Apesar de ser uma história, em muitos momentos, triste e real, o livro é maçante. Eu só terminei de ler porque tudo que começo gosto de ir até o final. Além do livro não ser lá essas coisas - ATENÇÃO NESTE PONTO - essa tal editora Planeta... Na boa, me desculpe alguém da editora se um dia ler este blog, é muito ruim. O primeiro livro que comprei tive que trocar, pois estavam faltando páginas no mesmo. Já o segundo, veio cheio de mancha, com vários erros no meio, números que aparecem do nada, além de eu ter certeza que a tradução não está 100%, pois tem frases que nem muito sentindo fazem.

Enfim, não recomendo o livro. E vai ser muito difícil eu comprar um livro dessa editora denovo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Uma nova teoria para a crise?


Essa matéria me deixou de boca aberta.

Por: Valter Outeiro da Silveira
InfoMoney

SÃO PAULO - Bernard Madoff entrou para a história como ninguém deseja, ao ser o mentor do esquema Ponzi que resultou em um prejuízo total de US$ 50 bilhões, segunda maior fraude da história dos EUA, atrás apenas do escândalo da Enron em 2001, com perdas de US$ 63,4 bilhões.

Imagine se existisse uma fraude 50 vezes superior à de Madoff, com cerca de US$ 2,5 trilhões em perdas. Além do montante expressivo, idealize uma periodicidade mensal para tal prejuízo. Do impossível para a realidade subliminar, esse é o provável montante que os traders e bancos roubam da renda real do mundo através do petróleo.

Em artigo publicado no website Seeking Alpha, Philip Davis desnuda a possibilidade da maior fraude existente na história, ao revelar como aproximadamente 99% dos negócios nos mercados futuros de petróleo não passam de meras especulações, em um esquema envolvendo bancos, petrolíferas e até a própria imprensa.

Fantasma de mão dupla

"US$ 2,5 trilhões é menos do que o preço excedente que a população é manipulada todo mês para pagar por um barril de petróleo", afirma Davis, ao ressaltar que tais roubos ocorrem na ICE (Intercontinental Exchange).

Criada em 2001, a ICE possui como fundadoras as petrolíferas BP (British Petroleum), Royal Dutch Shell e Total, além dos bancos Morgan Stanley, Goldman Sachs, Deutsche Bank e Société Générale. A bolsa é sediada em Altanta, nos EUA, mas a regulação norte-americana passa longe das negociações.

Tamanha falta de regulação gera as chamadas dark pools of liquidity, ATS (Alternative Trading Systems) usados por traders que procuram movimentar grandes quantias sem revelar as operações no mercado aberto. Como decorrência, a especulação toma forma, e explica como o barril de petróleo saltou de US$ 40,00 para US$ 80,00 somente este ano, em meio à fraca demanda física pela commodity.

Á procura da verdade, Davis mostra que investigação do Congresso dos EUA datada de 2003 descobriu como a ICE é usada para facilitar negociações "round trip" (viagens de ida e de volta), nas quais uma firma "A" vende energia para uma empresa "B", que vende novamente o mesmo montante de volta para a firma "A": o resultado real é nulo, mas o sinal ascendente para os preços do petróleo não.

Preços disparam e ignoram demanda real

Na época em que a DMS Energy foi investigada pelo governo norte-americano, a empresa de energia assumiu que nada menos de 80% das negociações em 2001 eram fantasmas. Em movimento semelhante, a Duke Energy revelou que negociou US$ 1,1 bilhão através das round trips, sendo dois terços comercializados na ICE.

"Você pode enxergar o dano causado pelo Goldman Sachs e por sua gangue de ladrões quando olhar a diferença de preços antes da criação da ICE e depois da criação da ICE", afirma Davis, ao ressaltar que, em apenas cinco anos após a criação (de 2001 a 2006), os preços das commodities triplicou - contraparte impossível na demanda.

Para Chris Cook, ex-diretor da International Petroleum Exchange, os laços entre bancos e petrolíferas são bem mais antigos do que se pensa. "Parece-me claro que o Goldman Sachs e a BP vêm trabalhando em cooperação - ao menos em um nível estratégico - por pelo menos 15 anos", diz Cook.

A ponte mais do que estreita entre bancos e petrolíferas lembra a tese de Vladimir Lenin no texto "Imperialismo, fase superior do capitalismo", no qual explicita a junção entre capital industrial e capital bancário, resultando apenas em um tipo de capital: o financeiro.

Petróleo: causa da recessão?

Antes da existência da ICE, as famílias norte-americanas gastavam, em média, 7% de sua renda em alimentos e combustíveis. No último ano, a proporção saltou para 20%. "Isso é 13% da renda de todo norte-americano, o que dá mais de US$ 1 trilhão por ano, roubados através da manipulação do mercado", completa Davis, citando que, em uma escala global, US$ 4 trilhões são roubados por ano - 80 vezes o tamanho da fraude de Madoff.

Nesse sentido, Jeff Rubin, economista-chefe do CIBC (Canadian Imperial Bank of Commerce), sugere que a recessão corrente foi causada pelos altos preços do petróleo, ao afirmar que as hipotecas não pagas nos EUA são apenas um sintoma da doença causada pelo óleo bruto. Talvez explique porque o Japão e algumas economias na Zona do Euro entraram em recessão antes mesmo da bolha norte-americana estourar.

Além disso, os elevados preços do petróleo foram responsáveis por quatro das últimas cinco recessões do mundo, podendo ter começado também a atual, caso confirmada a tese. "Os choques do petróleo criam recessões, ao transferirem bilhões de dólares de economias em que os consumidores gastam cada centavo que possuem para países com alta taxa de poupança. Enquanto esses petrodólares podem ser reciclados de volta para fundos soberanos de investimento, eles não são reciclados para a demanda real", completa Rubin.

Parabéns, você construiu Dubai

Embora sem provas concretas, dada à falta de regulação na ICE - reguladores seriam subornados? -, a teoria da manipulação pode ser verdadeira, em um mercado cansado de especulação. Ou seria o próprio mercado a personificação da especulação?

Entre tantas questões, sempre lembre: quanto será da minha renda que está indo para a construção de um palácio de ouro no Oriente Médio, ou para algum trader do Goldman Sachs?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Inventor amador cria luva para a NASA



Já faz um tempo que não posto sobre uma grande paixão minha: TECNOLOGIA. Assim, deixo uma matéria interessante que saiu num site que gosto de acompanhar, o Inovação Tecnológica.

É impressionante o que uma pessoa com boa vontade e capacidade consegue realizar.


Desafios do século

Quando se fala em tecnologia espacial e em projetos envolvendo a NASA geralmente se imagina grandes equipes de engenheiros e cientistas super especializados, trabalhando com orçamentos na casa dos muitos milhões de dólares.

A coisa parece ganhar ainda maiores dimensões quando se fala de um projeto chamado Desafios do Século - afinal, quanto gastaria a NASA para vencer um "desafio do século"?

Homer

O gasto real da NASA foi pequeno, mas o que é mais significativo é que os astronautas do futuro poderão usar luvas projetadas por uma única pessoa. Mais especificamente, por Peter Homer, um típico norte-americano com gosto por fabricar coisas na garagem e com experiência em costurar velas de barcos.

Homer, que estava desempregado, atendeu ao chamado da NASA para o Desafio das Luvas para Astronautas (2009 Astronaut Glove Challenge) e fabricou luvas que superam as atualmente utilizadas pelos astronautas durante as caminhadas espaciais e que atendem a todas as exigências extremas para operação no espaço.

Superação

É a segunda vez que Homer ganha o prêmio. Em 2007, ele já havia embolsado US$200.000,00 ao superar concorrentes de peso e fabricar a melhor luva espacial que a NASA já havia visto, embora ainda sem todas as especificações necessárias para uma luva espacial real.

Os desafios vão ficando cada vez mais difíceis, para que o projeto seja sempre aprimorado. Agora, em 2009, Homer superou seu próprio projeto, e o de todos os seus concorrentes, e produziu uma luva espacial com maior flexibilidade e capaz de suportar maiores pressões.

Como prêmio, ele embolsou outros US$250.000,00. Ted Southern, outro norte-americano, levou US$100.000,00 pelo segundo melhor projeto.

Melhores luvas espaciais

"É notável que dois projetistas trabalhando por conta própria possam criar luvas que atendam as estritas exigências dos voos espaciais - uma tarefa que normalmente exige uma grande equipe de especialistas," afirmou Kate Mitchell, engenheira da NASA que avaliou os projetos das luvas espaciais.

Para passar pela qualificação e participarem da competição, as luvas precisavam atender a todas as exigências da NASA, já incorporadas nas luvas usadas pelos astronautas, mas deviam também superá-las em flexibilidade.

No desafio de 2007, as luvas precisavam ter apenas a camada de manutenção da pressão interna. Agora, elas deviam contar ainda com as camadas de proteção térmica e de proteção externa contra o choque de micrometeoros.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Seção de livros atualizada


Leitores e amigos, depois de um feriadão cansativo, devido a uma viagem que fiz, finalmente atualizei a seção de livros do blog. Todos os arquivos existentes anteriormente já podem ser baixados. Aos que me mandaram e-mail solicitando a disponibilização só tenho a agradecer, pois sem o aviso de vocês eu não teria me atentado para o prazo do geocities. Enfim, aproveitem os downloads.

Em breve posto algo aqui.

Um abraço.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Seção de cursos atualizada


Graças a um dos meus melhores amigos, a quem chamo de irmão, a seção de cursos já está com todos os arquivos hospedados.

Para quem quiser conhecer o site do meu maninho, basta visitá-lo aqui -> Raffael

A seção de livros só poderá ser atualizada na semana que vem, pois o "animalzinho" aqui esqueceu o HD com todos os arquivos pessoais em casa.

Um bom feriado para todos.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Hospedagem de livros e arquivos


Colegas e visitantes do blog, venho pedir desculpas pela falta de atenção com a seção de livros e cursos. Infelizmente, não me atentei para o prazo que o geocities tinha dado e acabei perdendo todos os arquivos que estavam hospedados.

A partir de hoje, tentarei conseguir uma outra hospedagem e irei colocando os arquivos nos links novamente.

Sinceras desculpas à todos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Como matar a criatividade empresarial


1. Mudar constantemente objetivos ou não possuir objetivos desafiadores e bem
definidos.

2. Alocar pessoas em funções abaixo de sua capacidade ou fora de sua área de
interesse.

3. Não oferecer oportunidade para que as pessoas desenvolvam algo de que possam
se orgulhar.

4. Não oferecer oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional.

5. Possuir procedimentos muito rígidos e burocráticos.

6. Definir prazos irreais ou muito apertados para um projeto.

7. Manter a equipe sob estresse constante.

8. Ter alta restrição de recursos.

9. Oferecer um local de trabalho muito formal e padronizado ou muito desconfortável.

10. Contratar equipes muito homogêneas, nas quais há pouca diversidade de opiniões.

11. Ocupar-se demais com resultados imediatos e não reservar tempo para

estimular,reconhecer e congratular os esforços inovadores da sua equipe.

12. Reagir de forma crítica e cética a novas idéias, promovendo o medo de errar.

13. Não proporcionar recompensas adequadas para a criatividade.

14. Deixar que problemas políticos, ressentimentos e fofocas tomem conta do ambiente da empresa.

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Mudando de assunto, foi difícil de dormir essa noite. E o calor? Tudo isso por causa do apagão. Na mesma hora que fiquei sabendo que o apagão era no Brasil inteiro, tive maus pressentimentos quanto ao mercado de ações. Veio logo na cabeça a questão do racionamento e da economia. Mas, até onde sei, vivemos um bom momento nas questões energéticas.

Bom, hoje, às 17:00 h, o minitro de minas e energia, Edson Lobão, irá se reunir com o conselho de monitoramento do setor elétrico para ouvir as conclusões do apagão. Acredita-se que o mesmo se deve a uma falha em Itaipu. Vamos ver...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

John Templeton, o caçador de barganhas


Mais um personagem do mercado. Adoro essas histórias.

E pra quem gosta de ações baratas, acho que Ecodiesel é uma boa pedida. O papel tem estado na faixa de R$ 1,00, mas já valeu mais de R$ 13,00. Impressionante, não?

O mercado superestimou a questão do biodiesel no início, mas acho que começamos a engatinhar agora. No ano que vem o governo aprovou um projeto para mistrar mais biodiesel no diesel comum, e isso é ótimo pra Ecodiesel.

Bom, eu não conhecia a história do John, mas já tinha comprado as minhas ações. Agora é esperar...

Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira

InfoMoney

SÃO PAULO - "De forma argumentável, o maior stock picker global do século". A afirmação é de 1999, da revista norte-americana Money Magazine. Refere-se a John Templeton, ou melhor, Sir John Templeton. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, mais especificamente no Tennessee, em 1912, o Personagem em questão renunciou à cidadania norte-americana por não concordar com o imposto de renda do país.

O "Sir" indica sua opção pela cidadania britânica, mas apenas cria expectativa em relação à longa trajetória até ser condecorado pela rainha, em 1992. Estes oitenta anos, de seu nascimento até a espada de Elizabeth II, revelam histórias curiosas de um investidor que se confunde com a trajetória dos mercados no século XIX. E não para por aí; as histórias de Templeton conseguem ir além destes 80 anos.

US$ 1

A obtenção do título por serviços prestados à rainha ou ao Reino Unido remete diretamente ao mercado. John Templeton começou cedo, após concluir seus estudos, na firma Fenner & Beane, uma das precursoras do que viria a ser a Merrill Lynch. Em 1939, Templeton emprestou US$ 10 mil de seu chefe para apostar em ações da NYSE (New York Stocks Exchange).

Assim como o empréstimo parecia arriscado - uma vez que Templeton era um reconhecido jogador de Poker -, sua estratégia não poderia ser mais arriscada. Ele decidiu comprar 100 ações de cada empresa que encontrou na bolsa por menos de US$ 1,00 [valor de cada ação da empresa]. No total, adquiriu lotes de 104 companhias e gastou cerca de US$ 10.400. Destas, 34 enfrentavam processo de recuperação judicial.

Contra o mercado, Templeton acreditava na possibilidade de recuperação destas empresas em meio ao cenário de guerra mundial que as economias estavam expostas. Quatro anos depois, devolveu os US$ 10 mil para seu chefe e ainda ficou um lucro próximo de US$ 40 mil em suas mãos. Foi o primeiro passo de uma trajetória impressionante.

Bargain Hunter

O segredo de Templeton residia na busca por ações baratas e situadas em ambientes de elevado potencial de crescimento. Em 1937, Templeton ajudou a fundar uma firma de investimentos que se tornaria a Templeton, Dobbrow & Vance. Sua estratégia partia do pressuposto que as melhores apostas se situavam nos mais diversos mercados, fator que o tornou um pioneiro dos globally diversified mutual-funds.

A trajetória do investidor se confunde com a história dos mercados no século XIX. Este foco em oportunidades de diferentes mercados levou seu fundo a investir em companhias japonesas no final da década de 1950, um dos primeiros fundos a apostar no crescimento do país asiático.

Pioneiro

De modo geral, os fundos de Templeton apresentaram retorno médio anualizado de 13,8% no período entre 1954 e 2004, acima da performance do índice Standard & Poor's 500 (+11%) no período. Durante estes anos, John Templeton participou da fundação e desenvolvimento de alguns dos mais importantes de fundos internacionais. Entre eles, iniciou em 1954 o Templeton Growth Fund, pioneiro na estratégia de apostar no potencial de crescimento das empresas, sediado nas Bahamas.

John Templeton viveu o restante de sua vida nas Bahamas, sendo um investidor ativo até os 95 anos. Nos últimos anos de sua via, dedicou seus esforços e fortuna à filantropia, através da Templeton Foundation. Em 2006, ainda aparecia na lista das pessoas mais ricas do Reino Unido. Além do pioneirismo e dos casos como investidor, John Templeton é lembrando por algumas frases famosas, como:

- "Invista no ponto de máximo pessimismo"

-"Se quiser ter uma performance melhor que a do mercado, precisa fazer as coisas diferentes do que o mercado"

John Templeton faleceu em julho de 2008, de pneumonia, no Doctors Hospital de Nassau, nas Bahamas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Raymond Kurzweil - Gênio e inventor



Eu estava querendo postar sobre Raymond Kurzweil desde o início da semana, mas a falta de tempo tá demais aqui. O trabalho e a faculdade estão me consumindo com força. Rs...

Há algumas semanas atrás ví um documentário na Management TV - canal 54 da SKY - sobre o gênio e inventor Raymond Kurzweil, e fiquei impressionado com a sua pesperctiva de futuro, além da sua GRANDE inteligência, é claro. A história dele une as coisas das quais mais gosto: tecnologia e empreendedorismo.

É uma pena ser postado apenas um resumo da vida dele. Vou procurar o documentário na internet depois e tentar postar aqui pra vocês.

Boa leitura!

Raymond Kurzweil

Raymond Kurzweil (Nova Iorque, 12 de fevereiro de 1948) é um inventor e futurista dos Estados Unidos, pioneiro nos campos de reconhecimento ótico de caracteres, síntese de voz, reconhecimento de fala e teclados eletrônicos. Ele é autor de livros sobre saúde, inteligência artificial, transumanismo, singularidade tecnológica e futurologia.

Juventude

Raymond Kurzweil cresceu no Queens, em Nova Iorque, filho de judeus que escaparam da Áustria pouco antes da Segunda Guerra Mundial. Através do Unitário-Universalismo, foi exposto a diferentes fés durante a juventude. Seu pai era um músico e compositor enquanto a mãe era uma artista. Seu tio era um engenheiro da Bell Labs, e o ensinou o básico sobre computadores. Na sua juventude, ele era um ávido leitor de literatura sobre ficção científica. Em 1963, escreveu seu primeiro programa de computador, desenvolvido para processar dados estatísticos, tendo sido usado por pesquisadores da IBM. Ainda no ensino médio, criou um programa sofisticado de reconhecimento de padrões que analisava as obras de compositores clássicos, sintetizando suas próprias canções em estilos similares. O potencial dessa invenção era tanto que ele, em 1965, ele foi convidado a aparecer no programa de televisão I've Got a Secret, apresentando uma peça de piano composta por um computador criado por ele. No fim do mesmo ano, ele ganhou o primeiro prêmio na Feira Internacional de Ciência por sua invenção, sendo parabenizado pelo próprio presidente Lyndon B. Johnson durante uma cerimônia na Casa Branca.

Empreendimentos

Em 1968, ainda estudante do MIT, Kurzweil fundou uma empresa que usava um programa de computador para casar estudantes de ensino médio com universidades. Ele comparava milhares de critérios sobre cada instituição de ensino com respostas de questionários respondidos pelo próprio estudante. Aos vinte anos, ele vendeu a empresa para a Harcourt, Brace & World por cem mil dólares mais royalties. Raymond recebeu bacharel em ciência da computação e literatura em 1970.

Em 1974, Kurzweil fundou a empresa Kurzweil Computer Products, Inc. e liderou o desenvolvimento do primeiro sistema de reconhecimento ótico de caracteres que reconhecia texto escrito em qualquer fonte. Até então, os digitalizadores só conseguiam ler texto escrito dum conjunto restrito de fontes. Ele decidiu que a melhor aplicação para essa tecnologia seria a criação de uma maquina leitora, que permitisse a cegos entender textos escritos ao ouvir um computador ler o texto. Entretanto, esse dispositivo exigia a criação de duas tecnologias, o digitalizador CCD e o sintetizador de voz. Sob sua direção, o desenvolvimento de tais tecnologias foi completado, e em 13 de janeiro de 1976 o produto foi apresentado durante uma coletiva para a imprensa. Chamada Máquina Leitora de Kurzweil, a invenção o levou a um maior reconhecimento. No dia do lançamento, a máquina foi usada no Today; após ouvir a demonstração, o músico Stevie Wonder comprou a primeira versão de produção, começando uma amizade de longa data com Kurzweil.

Em 1978, a empresa de Kurzweil começou a vender uma versão comercial de um programa de computador de reconhecimento ótico de caracteres. A LexisNexis foi uma das primeiras clientes, comprando o programa para digitalizar documentos impressos, formando um dos primeiros bancos de dados digitais conhecidos. Dois anos mais tarde, Kurzweil vende sua empresa para a Xerox, que tinha interesse em aumentar o comércio de sistemas de conversão de texto impresso em texto de computador. A Kurzweil Computer Products se tornou a subsidiária da Xerox, anteriormente conhecida como Scansoft e atualmente como Nuance Communications. Raymond atuou como consultor na empresa até 1995.

Sua próxima iniciativa na indústria foi na área de música eletrônica. Em 1982, após um encontro com Stevie Wonder em que o músico lamentava dividir as capacidades e qualidades de sintetizadores eletrônicos e instrumentos musicais tradicionais, Kurzweil se inspirou para criar uma nova geração de sintetizadores capazes de imitar com acurácia o som de instrumentos reais. A Kurzweil Music Systems foi fundada no mesmo ano, e em 1984 o Kurzweil K250 foi lançado. A máquina era capaz de imitar diversos instrumentos, e, durante testes, músicos não conseguiam distinguir as diferenças do produto com um piano. A empresa foi vendida para a coreana Young Chang em 1990. Assim como com a Xerox, Kurzweil permaneceu como consultor por diversos anos.

Últimos anos

Junto com a Kurzweil Music Systems, Ray Kurzweil criou a empresa Kurzweil Applied Intelligence (KAI) para desenvolver sistemas comerciais de reconhecimento de fala. Estreando em 1987, o primeiro produto foi o primeiro do mundo com amplo vocabulário, permitindo aos usuários ditar ao computador por um microfone. Posteriormente, a empresa combinou a tecnologia com sistemas especialistas de medicina para criar a linha de produtos Kurzweil VoiceMed, atualmente conhecida por Clinical Reporter, que permite aos médicos criar relatórios falando. A KAI é atualmente conhecida por Nuance.

Kurzweil também começou a Kurzweil Educational Systems em 1996 para desenvolver novas tecnologias de reconhecimento de padrões para ajudar pessoas com deficiências como cegueira e dislexia nos estudos.

Durante a década de 1990, Ray Kurzweil fundou a Medical Learning Company, cujos produtos incluíam um programa educacional interativo para médicos e um programa de simulação de paciente. Na mesma época, Kurzweil começou a KurzweilCyberArt.com, um sítio web com programas de comptuador para ajudar na criação de arte.

Em junho de 2005, Ray Kurzweil apresentou o K-NFB Reader, um dispositivo de bolso que continha uma câmera digital e uma unidade computacional. Assim como a Máquina Leitora de Kurzweil trinta anos antes, o K-NFB Reader foi desenvolvido para ajudar cegos ao permitir a leitura em voz de texto escrito. Essa nova máquina era portável e coletava texto através de imagens de uma câmera digital.

Atualmente, Ray Kurzweil está fazendo um filme para lançamento em 2009 chamado The Singularity is Near: A True Story About the Future, baseado em partes de seu livro de 2005 The Singularity Is Near. Parcialmente fictício, ele entrevista vinte intelectuais como Marvin Minsky, e há narrativas que ilustram algumas das ideias. Além do filme, há um documentário independente sendo feito sobre Ray chamado Transcendent Man. Os cineastas Barry e Felicia Ptolemy o seguiram, documentando sua turnê global de palestras.

Livros

O primeiro livro de Kurzweil foi publicado em 1990, The Age of Intelligent Machines, uma obra não fictícia que discute a história da inteligência artificial e prevê desenvolvimentos possíveis. Outros especialistas do campo também contribuíram amplamente no trabalho através de ensaios. Em seguida foi publicado um livro sobre nutrição em 1993, The 10% Solution for a Healthy Life, que argumenta que os altos níveis de gordura são a causa de diversos problemas de saúde comuns nos Estados Unidos, e que cortar o total de calorias consumidas para 10% do atual seria melhor índice para a maioria das pessoas.

Em 1998 foi publicado The Age of Spiritual Machines, que foca na elucidação de suas teorias sobre o futuro da tecnologia. Foi seguido por outro livro sobre saúde e nutrição, Fantastic Voyage: Live Long Enough to Live Forever, coautorado por Terry Grossman, um médico e especialista em medicina alternativa. The Singularity Is Near foi publicado em 2005.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

E o velhinho não para


Quando terminei de ler a bografia do Warren deu a sensação de que ele já não ficaria tão ativo, ou de que não fosse mais capaz de grandes feitos.

Bom, tá aí uma matéria mostrando que eu to errado. O velhinho não para.

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Fonte: Portal Exame

Warren Buffett faz sua maior aquisição

O fundo Berkshire Hathaway, do mega investidor, comprou a Burlington Northern Santa Fe por 44 bilhões de dólares

O fundo Berkshire Hathaway, controlado pelo mega investidor Warren Buffett, anunciou a compra da Burlington Northern Santa Fe, umas das maiores companhias ferroviárias dos Estados Unidos, por 44 bilhões de dólares. A aquisição é a maior já feita pelo fundo sob a gestão de Buffet.
O Berkshire Hathaway vai adquirir 77,4% dos papéis da Burlington Northern Santa Fe que ainda não detém por 100 dólares cada, e também concordou em assumir uma dívida de 10 bilhões de dólares.

"Isso tudo é uma aposta no futuro da economia dos Estados Unidos", afirmou Buffet sobre a negociação.
O bilionário acredita que a alta dos preços do diesel deve manter o transporte por ferrovias mais competitivo que o rodoviário.


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Canadá quer atrair brasileiros em busca de especialização


Isso é bom. MUITO! bom.

Por: Flávia Furlan Nunes

SÃO PAULO - Você já sentiu vontade de fazer um curso de mestrado ou uma pós-graduação no exterior? Se sim, saiba que o Canadá está interessado nos estudantes brasileiros.

O país possui alto nível de qualidade educacional. Em 2006, um estudo realizado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostrou que o país ficou atrás apenas da Finlândia no desempenho dos alunos.

Para atrair os estudantes brasileiros, a consultoria que representa oito universidades canadenses Canadian University Application Centre (CUAC) acaba de se instalar no Brasil. "O nosso objetivo é incentivar a ida de profissionais que realmente queiram se destacar em sua área de atuação, com a absorção de um ensino de qualidade no Canadá. Assim como já ocorre em outros países, como nos asiáticos, queremos incluir o Canadá entre os principais destinos de executivos", afirmou a representante da consultoria, Rosi Vieira.

Oportunidade
De acordo com a consultoria, o objetivo de vir para o Brasil é incentivar principalmente as possibilidades de estudo no Canadá, com a opção de estágio por quatro meses ou mais na área de atuação.

Entre as universidades interessadas nos brasileiros, estão a McGill University, York University's Osgoode Hall Law School, University of Victoria, Saint Mary University, Algoma University, University of Windsor, University of Guelph e University Guelph-Humber.

Os cursos oferecidos abrangem as áreas de Negócios, Engenharia, Administração, Finanças e Ciências da Computação. O nível de cobrança para o estudante estrangeiro também é elevado, sendo que a forma de avaliação varia de instituição para instituição. Normalmente, de acordo com Rosi, é exigida uma média de 75% ou mais de aproveitamento no histórico escolar.

Os cursos têm duração em torno de 12 a 18 meses e incluem o período mínimo de quatro meses de estágio remunerado, caso o candidato seja aprovado em processo seletivo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Resistência à inovação


Um importante obstáculo que muitos empreendedores enfrentam é a resistência ao que é novo e diferente. Vejam dois exemplos abaixo e depois reflitam.

"A maioria das pessoas desiste mais do que fracassa". Henry Ford.

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Antes de abrir a Amazon.com, Jeff Bezos passou um mês pesquisando novos produtos e mercados para uma importante empresa do mercado financeiro em Nova York. Após intensa pesquisa, propôs que deveriam abrir, em Seatle, uma livraria virtual para vender livros via internet. Como seu chefe não achou um bom negócio, Bezos pediu demissão e abriu a Amazon.com utilizando suas economias e as de alguns familiares. A Amazon é hoje o maior caso de sucesso de comércio eletrônico e, Bezos, um dos homens mais ricos dos Estados Unidos.

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Na década de 1990, uma escritora do Reino Unido, com sérios problemas financeiros, criou um mundo imaginário e sem o “cor de rosa” dos contos de fadas tradicionais. A história de um menino órfão que vivia num lugar sombrio, onde crianças e jovens não eram poupados da crueldade e do sofrimento, era longa e sem final feliz. A autora escolheu um caminho difícil, considerando-se que o livro era voltado para o público infanto-juvenil.

Mesmo contendo ingredientes como magia, ação e esportes radicais, o livro foi mal recebido pelos executivos das grandes editoras britânicas. Depois de muitas recusas (algumas fontes dizem que oito editoras recusaram o livro, outras falam em doze editoras), os originais chegaram à Editora Bloomsbury, e Barry Cunningham decidiu publicar o livro, que foi finalmente lançado em 1997.

Estamos falando de Joanne Kathleen Rowling, a autora da série de livros mais vendida do mundo: Harry Potter. Hoje, J. K. Rowling é a mulher mais rica e poderosa da Inglaterra, segundo a revista Forbes. Sua fortuna pessoal é estimada em mais de 1 bilhão de dólares.

A idéia de Harry Potter surgiu inesperadamente na mente de J.K. Rowling durante uma viagem de trem. Os primeiros manuscritos foram rabiscados em papel barato, e escrever o livro ajudava Joanne a passar o tempo, numa época em que sofria de depressão. Ela diz que nunca esperou sustentar-se escrevendo livros, mas só o fato de ter seu livro publicado de verdade já seria um sonho de infância realizado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Peter Lynch e suas "10 baggers"


Mais um personagem famoso do mercado.

O engraçado é que estava lendo sobre Lynch nesse final de semana, aí acabo descobrindo que no Infomoney já tinha um texto do colega Altenhofen, que sempre escreve sobre os personagens do mercado. Muito bacana.

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Personagens: de caddying de golfe a investidor, Peter Lynch e suas '10 baggers'

Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
InfoMoney

SÃO PAULO - Provavelmente a maioria dos investidores brasileiros nunca ouviu o termo "10 bagger". De fato, por mais bem sucedido que seja, Peter Lynch não carrega a mesma fama que mega-gurus como Warren Buffett e George Soros. Mas pode ser colocado ao lado deles - os números provam isto.

A propósito, Peter Lynch nada tem a ver com a famosa Merrill Lynch - fundada por Edward Lynch, este sem qualquer parentesco com o "nosso" Lynch. O Personagem da vez é o típico caso de ascensão meteórica: de caddying de golf à lista de melhores investidores do mundo. A propósito, o termo "10 bagger" é usado para denominar as ações cujo valor se multiplicou por 10.

Antes de relacionar o termo ao Personagem, uma breve história. O primeiro contato de Peter Lynch com o mercado acionário foi no mínimo atípico. Ele era o carregador de tacos de um country club em Massachusetts e ouvia sobre o mercado durante as partidas de golfe que envolviam, principalmente, os executivos do fundo Fidelity.

Para começar, US$ 18 milhões

O trabalho de caddying o levou para dentro do Fidelity e a um curso de graduação na Universidade de Boston. No entanto, o serviço militar incluiu uma pausa nesta trajetória. Lynch serviu o exército por dois anos. Quando voltou, concluiu sua graduação, fez pós-graduação e assumiu um cargo de analista de investimentos no Fidelity. Isto aos 25 anos, ganhando cerca de US$ 16 mil por ano.

No Fidelity, começou cobrindo setores específicos, como mineração e petroquímica. Depois disso, chegou a diretor de research da instituição e assumiu a gestão do fundo mútuo Fidelity Magellan, aos 33 anos, em 1977. Quando assumiu, o fundo possuía uma base de ativos próxima de US$ 18 milhões.

Entre os melhores

Aí começa a trajetória do investidor Peter Lynch. No mercado, o "white -haired guru" é famoso por disseminar princípios simples, como o de investir em companhias ou setores que você possui maior conhecimento. Também é reconhecido como um dos expoentes do growth investing - o investimento focado no potencial de crescimento das companhias.

Este lema seguido por Lynch o ajudou a aparecer entre os investidores de melhor desempenho do mundo, além de ser responsável por sua rápida ascensão. Para se ter uma ideia, Lynch acumula rentabilidade anual de 29,2% nos treze anos que ficou à frente do Fidelity Magellan.

O contexto explica sua associação com ações "10 bagger", as tacadas certeiras objeto de sua constante busca. Entre suas "10 baggers" aparecem nomes como Fannie Mae, Phillip Morris e Taco Bell, compradas antes de se tornarem o que se viriam a se tornar. Relatos apontam que nestes 13 anos de Magellan, Lynch comprou mais de uma centena de ações cujo valor cresceu 10 vezes.

Para terminar, US$ 19 bilhões

Quando se aposentou, em 1990, deixou o fundo (que pegou com base de ativos de US$ 18 milhões) com ativos próximos de US$ 19 bilhões. Desde então, se dedica à filantropia, além de assinar alguns best-sellers de investimentos, como "One Up On Wall Street: How To Use What You Already Know To Make Money In The Market" e "Beating the Street".

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Blog - Empreender Mais


Há pouco tempo atrás recebi um convite do colega Jovan Machado para escrever no blog Empreender Mais, que gostaria que vocês visitassem. O blog fala de empreendedorismo e também de assuntos relacionados à área. Leiam a descrição do blog abaixo:

"O EmpreenderMais nasceu da vontade de compartilhar informações sobre empreendedorismo, mas, como sabemos que os empreendedores devem possuir múltiplos conhecimentos também teremos informações sobre contabilidade, economia, tecnologia, administração, gestão e de muito mais. Sempre tentando fazer o melhor e abordar artigos contemporâneos."

Apesar do tempo escasso, aceitei o convite e vou tentar contribuir com alguns textos. A minha motivação maior é estar fazendo um curso de empreendedorismo e inovação, onde tenho estudado muito assunto interessante, que vai dar pra compartilhar lá e aqui.

Não deixem de conferir.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

André Garcia, dono da Estante Virtual


Já que a bolsa só tá fazendo raiva hoje, vou postar mais uma história bacana de secusso. Há pouco mais de dois anos lí, numa revista de tecnologia, sobre André Garcia e o seu site, Estante Virtual. Na época ele estava só começando, mas a ideia era - e continua sendo - demais. Ele soube identificar numa dificuldade uma oportunidade de ganhar dinheiro.

E não é que tem dado certo?

Um amigo meu mandou a matéria, que saiu no site da Uol, sem saber que eu já conhecia a história, mas fiquei muito feliz por saber que o site está de pé, e que o André Garcia vai bem.

Confiram!

"O google dos sebos

O carioca André Garcia teve uma simples: criar um portal de busca e compra de livros
icone postado

13.05.2009 | Texto por Fernanda Danelon

Há três anos o carioca André Garcia teve uma ideia simples e inovadora: criar um portal de busca e compra de livros. Hoje, enquanto a maioria dos empresários se apavora com o caos econômico, ele planeja dobrar seu faturamento

Enquanto altos executivos e grandes acionistas procuram vislumbrar o horizonte em meio a nebulosos anseios diante da crise econômica mundial, o sol brilha forte para André Garcia. O carioca de apenas 30 anos construiu o maior portal brasileiro de busca e compra de livros em sebos, a Estante Virtual, que oferece não apenas produtos antigos com preços em conta, mas também novos com valores bem abaixo dos cobrados pelo mercado. Apenas um exemplo: o último livro de Paul Auster, Homem no escuro (Cia. das Letras, 2008) é encontrado por R$ 28 na Estante (incluindo o frete), enquanto sai por R$ 35, em média, nas grandes livrarias. Por isso, André não teme a crise: “Não me preocupo, ao contrário. A tendência é as pessoas optarem pelos produtos mais baratos, e isso a Estante oferece”, afirma antes de revelar: “Em 2007, totalizamos R$ 6 milhões em vendas. Em 2008, foram R$ 18 milhões. E nossa estimativa pra este ano é vender um total de R$ 36 milhões”.

Em pouco tempo e focado em um nicho, André construiu uma história de sucesso empresarial a partir de uma ideia inovadora. A Estante Virtual reúne 1.305 sebos e livreiros de 233 cidades do país. Disponibiliza mais de 3 milhões de livros online, o que leva 100 mil usuários a acessar o portal diariamente. Pra manter os sebos no portal, André recebe uma comissão de 5% sobre o total de vendas, mais uma taxa mensal de hospedagem de cada sebo cadastrado. Nada mau pra quem começou o negócio há três anos, aos 28 de idade.

Revolução no mercado

No fim de 2002, André empenhava-se pra virar um bem-sucedido diretor de marketing. Mas, depois de galgar a um alto cargo num respeitável banco e de alavancar a carreira numa empresa de telefonia celular, o jovem administrador de empresas continuava insatisfeito: “Estava cansado da alienante rotina corporativa. Quando vi um anúncio da empresa em que um executivo atarefado carregava um celular numa mão e um laptop na outra, foi a gota d’ água. Aquela propaganda refletia o futuro que eu estava construindo pra mim e aquilo era tudo o que eu não queria”, conta ele. Decidido a encontrar novo prumo à sua vida, André largou o emprego pra seguir carreira universitária. Voltou à casa dos pais e estudou durante dois anos pra tese que almejava defender. Mas a bolsa de estudos não rolou e André viu-se novamente sem rumo certo. Foi quando teve um insight.

Em busca dos cerca de cem livros que precisou ler para o mestrado frustrado, André percebeu o quanto era difícil garimpar títulos usados nos sebos. Os acervos mal catalogados desestimulavam qualquer leitor mais animado. Uma pesquisa na internet revelou que a falta de organização dos livreiros se estendia ao universo virtual. Pensou: “Por que não desenvolver um Google dos sebos?”. Micreiro desde a infância, André foi estudar programação e criou, sozinho, seu sistema de buscas. Dois meses depois, lançava a versão básica da Estante Virtual. Ao facilitar o acesso de leitores ao acervo de sebos, livreiros e até de outros internautas (todos os usuários podem cadastrar seus livros pra venda), o site criou uma vasta rede de comercialização de livros alternativa às livrarias. Além de obras raras e usadas, o portal abriga também livros novos e seminovos, comprados em pontas de estoque das editoras a preços baixos. “O mercado editorial brasileiro faz cerca de 50 lançamentos por dia, mas 80% dos lucros das grandes lojas vêm de apenas 20% dos títulos disponíveis. Tá aí um enorme quinhão pra ser explorado”, observa.

Democracia literária

Ao desenvolver um portal com um sistema de busca bastante eficiente, André revolucionou o setor. Uma pesquisa entre os proprietários de sebos sobre o impacto da Estante no mercado revela a transformação: 44% das vendas foram feitas através do site; 71% declararam ter feito investimentos motivados pelo aumento das vendas. “Na democrática visibilidade da web, as páginas mais visitadas são as que mais aparecem nos mecanismos de busca. O dinheiro não pode comprar classificação nesses resultados, e isso é muito saudável.” Por isso, André não precisa anunciar a Estante. Além de aparecer logo na primeira página do Google quando se procura um livro, a propaganda boca a boca garante a projeção.

De fato, André possui o maior bem que se pode desejar: tempo. Colecionador de hobbies, ostenta o luxo de despender uma manhã pedalando até o Leblon ou tocando pandeiro com um bloco de Carnaval de Laranjeiras. Adepto do ócio criativo – teoria do sociólogo italiano Domenico de Masi que sugere um sincretismo entre trabalho, lazer e estudo –, André e seus cinco funcionários trabalham somente seis horas por dia. “Quero que todos trabalhem motivados. Assim, acredito que estou colaborando para um mundo melhor. Não tô aqui só melhorando o meu lado”, acredita o jovem empresário, que mantém na cabeceira obras como Direito à preguiça, de Paul Lafargue, e Sobreviver ao trabalho, de Hermano Roberto Thiry-Cherques. “Quando estava projetando a Estante, vários amigos me aconselharam a procurar um emprego fixo. Se me diziam que eu era idealista, respondia que eles é que eram comodistas. A gente precisa se mexer pra construir uma sociedade mais pacífica e equilibrada.”

Mercado deve ficar nervoso hoje


Conforme eu já havia postado ontem, segue uma notícia newsletter do site ADVFN:

"Mercado deve ficar nervoso com taxação inesperada de estrangeiros

Com a nova medida para taxar a entrada de capital estrangeiro de curto prazo (para aplicações em renda fixa e ações) com IOF de 2% (Imposto sobre Operações Financeiras) os analistas já esperam um mercado bastante nervoso hoje, quando entra em vigor a nova taxação. A medida foi anunciada ontem pelo ministro da Fazenda Guido Mantega. Para o ministro "Há um excesso de aplicações de estrangeiros e nós não queremos ver uma bolha se formando na bolsa". Segundo o ministro cerca de US$ 20 bilhões entraram no País para investimentos em ações no ano, até o início de outubro. Seria objetivo do governo também reduzir a valorização do real frente ao dólar. Para o diretor do departamento da América do FMI, Nicolás Eyzaguirre, os controles de capital anunciados pelo Brasil são pouco efetivos, não restringem a entrada de capital e os investidores eventualmente conseguem burlá-los."

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Será que os meus momentos de alegria extrema na bolsa vão ser extintos por hora?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Lula autoriza o Minitério Público a taxar o capital estrangeiro


A fonte é do jornal Estado de São Paulo.

Não sei se já é verdade, mas se isso acontecer a bolsa pode sofrer um reajuste. Quem já está dentro não sofrerá taxação, mas quem quiser entrar, se a medida realmente for aprovada, deve se segurar. Com essa onda de alta que tem rolado, eu estou rindo a toa. Minha carteira já está beirando os 30% de rendimento em menos de 1 ano.

Sem querer ser egoísta, essa desvalorização do dólar frente ao real faz com que nosso exportadores percam a competitividade lá fora. Aí ficamos nessa, o que é bom para o Brasil, dólar bem baixo e estrangeiros na bolsa ou dólar controlado e exportadores competindo lá fora e trazendo riqueza pro país? A verdade é que grande parte desse capital estrangeiro é especulativo. Nossas taxas de juros são mais altas do que a média mundial, o que nos torna atrativo para eles. Enfim, deem uma olhada na matéria do Estado de São Paulo:


"SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu sinal verde para a edição de uma medida provisória para a taxação do capital estrangeiro no país, afirma reportagem publicada neste sábado pelo Jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, o nível de taxação será de acordo com o tempo em que os recursos permanecerem no país. Quanto menos tempo o dinheiro ficar, maior será a taxação, segundo a Folha.

A medida deve ser anunciada no início da próxima semana e também englobará os investimentos no mercado de ações, disse o jornal.

Na sexta-feira, durante visita a Pernambuco, onde participou de evento sobre a transposição do rio São Francisco, Lula disse a jornalistas que não havia previsão de taxar o capital estrangeiro.

"Essa coisa de economia a gente não pode falar. Estou há três dias viajando. Vou voltar no final de semana e não tem nenhuma previsão de a gente fazer qualquer taxação em lugar nenhum", disse o presidente na ocasião.

As declarações de Lula foram uma resposta a uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira, que afirmava que o governo estuda retomar a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro como forma de segurar a valorização do real."

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Agradecimento


Há pouco tempo atrás postei - aqui - sobre o colega Carlos A. H. Brum e o seu livro Investindo em Ações com Estratégia e Disciplina. Eu ia comprar o livro, mas, para a minha surpresa, o mesmo me mandou um exemplar. Não preciso nem dizer o quanto eu fiquei lisonjeado, né? Afinal de contas, Carlos Brum já é autor de um Best Seller.



Com uma linguagem simples ele percorre todo o mercado de capitais, e discorre sobre os diversos termos técnicos existentes. Eu diria que o livro é de grande valia para alguém que quer investir e ainda não começou. Só ainda não terminei de ler porque estou muito enrolado com o meu trabalho de conclusão de curso e a outra faculdade que comecei.

Voltando ao objetivo do post, jamais imaginei que um blog, sem maiores pretensões, pudesse me render um presente desses. Entretanto, é gratificante saber que tem pessoas que entram, leem e participam, seja mandando e-mail ou comentando por aqui.

Deixo o meu agradecimento ao autor.


Obrigado Carlos A. H. Brum...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Terminei de ler A bola de Neve




A Bola de Neve foi um dos livros mais fantásticos que já lí na minha vida. É o livro definitivo sobre a a vida de um dos homens mais respeitados do mundo, Warren Buffett. Ele deu à escritora Alice Schroeder acesso inédito a ele, sua família e aqueles que lhe são mais próximos para desvendar tudo sobre seu trabalho, suas opiniões, suas lutas, seus problemas, triunfos etc...

O livro é tão rico em detalhes que, de certa forma, me sinto íntimo de Warren Buffet. Alice passeia por toda a sua infância, e conta até mesmo as tentativas frustradas, diga-se de passagem, de Warren conseguir um romance. A trajetória de vida desse homem é realmente um caso a ser estudado. Quanto a sua sabedoria, nem se fala.

Deixo aqui a minha indicação cinco estrelas. Para vocês terem uma idéia da riqueza de informações que o livro contém, Alice levou cinco anos para escrevê-lo e são mais de 900 páginas com muita história.

Para quem gosta, como eu, de biografias sobre pessoas interessantes vai adorar ler A Bola de Neve.


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Cursos grátis do MIT (Massachusetts Intitute Of Technology) em português



Yessssss... Free online course materials


Olha que coisa boa gente!

O MIT oferece cursos grátis em sua página, inclusive na língua portuguesa. Não é fantástico?

Se quiser conferir clique aqui.

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Ando totalmente sem tempo devido ao trabalho e as faculdades, mas em breve estarei compartilhando mais coisas com quem gosta de me visitar.

Obs: Já pensou Victinhu lá no MIT!? Quem sabe...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

02/10/09 - Euforia no mercado. O Brasil sediará a próxima Olimpíada


Hoje o Brasil está eufórico. As rodadas de votação para ver qual país sediaria a Olimpíada pareciam até o anúncio das notas das escolas de samba. O Rio de Janeiro (cidade escolhida pelo Brasil) perdeu a primeira rodada, mas se recuperou nas seguintes, levando para casa a chance de sediar uma Olimpíada. Chegou a vez da América do Sul. Sim, somos o primeiro país da América do Sul a sediar uma Olimpíada, o maior evento esportivo do mundo . Entre os concorrentes do Brasil concorrentes estavam Chicago (EUA), Tóquio (Japão) e Madri (Espanha).

Foto de divulgação da LUMO Arquitetos. Olhem como ficará o Maracanã:





Bonito, né? Porém, mais bonito ainda foi o mercado hoje. A euforia por conta das Olimpíadas já está mexendo com os brios de muita gente. Papéis de diversas áreas subiram como um foguete. A rede de hotéis Othon, por exemplo, subiu 177%. O setor de construção civil em peso teve uma média de alta acima de 3%. Hoje muita gente está rindo a toa. Entretanto, não podemos esquecer que temos uma jornada pela frente. Pra quem acha que 7 anos é muito tempo até a Olimpíada, está muito enganado. Trabalho com a coordenação de planejamento de paradas de produção na Petrobras e o prazo para a execução de um projeto é de 2 anos. Sim! Dois anos. Uma parada de produção, entretanto, não se compara a magnitude das obras que deverão acontecer para que a Olimpíada seja possível. O Brasil, segundo a mídia, deve gastar no mínimo R$14 bilhões para executar os projetos previstos. Empregos serão criados, oportunidades irão aparecer e quem souber investir nos papéis certos, terá um ótimo retorno.

Se tudo correr bem, quando acabarem as Olimpíadas, o Rio de Janeiro terá instalações e serviços de primeira linha. E a população sai ganhando. Só espero que os próximos governos que virem pela frente saibam administrar isso tudo. O fato de sediar uma Olimpíada é um chamariz enorme pra gente. Se o Brasil hoje vem sendo a queridinha de muitos investidores, imaginem só depois das Olimpíadas. Estamos vivendo momentos maravilhosos, a não ser pela crise, que ainda não foi embora.

Amigos e visitantes, acreditem no país e invistam. Oportunidades como as que estamos tendo, não aparecem toda hora. Aliás, tem gente que já investe há muitos anos e ainda não viu o que está vendo.

Um abraço para todos...

Ivan Boesky: O famoso insider trader


Mais uma história aluscinante do colunista da Infomoney, Roberto Altenhofen, que me amarro em acompanhar.


Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira

InfoMoney

SÃO PAULO - Após uma crise com raízes no sistema financeiro, as autoridades lutam para regular as atividades do mercado de maneira mais agressiva. Recentemente, a Securities and Exchange Commision, órgão norte-americano encarregado de controlar as atividades no mercado norte-americano, baniu o flash trading, ferramenta em que potenciais operadores usam uma tecnologia de alta velocidade para enviar pedidos de compra e venda de ações para clientes segundos antes de elas serem abertas ao mercado.

O pressuposto básico é que o funcionamento natural do mercado só pode ser pleno se todos os agentes possuem as informações de maneira simétrica. Com este debate em curso, Personagens do Mercado viaja há alguns anos, atrás do nome responsável por popularizar a utilização de informações privilegiadas como maneira de tirar vantagem nas operações.

Ivan "o terrível" Boesky tem nome de russo, origem judaica, mas é nascido nos Estados Unidos, mais especificamente em Detroit (1937). O apelido do meio foi dado pela revista Times, em matéria sobre as atividades do mais famoso insider trader do mundo. Um título que pode ser contestado.

De fato, Boesky não pode ser considerado o pai do insider trading, até porque esta prática é tão antiga que não era proibida até o crash de 1929. Só para citar alguns dos mais famosos insider da história, dá para recorrer aos nomes de Joseph Kennedy - pai do presidente assassinado JFK - e de John Maynard Keynes, cuja participação e visão privilegiada dos eventos macroeconômicos aparece como informação assimétrica perante os reles participações do mercado à sua época.

Um agente da CIA no mercado

Apesar de reconhecidos por alguns como insider traders, estes dois não ficaram para a história dos mercados com o rótulo negativo que Boesky ficou. Até porque eram outros tempos; como citado, tempos em que esta prática não era proibida. Kennedy pai, inclusive, ajudou a criar a legislação contra o uso de informações privilegiadas pelos investidores, em seu mandato como chairman da SEC, logo após a Grande Depressão.

Mas a figura em questão é Boesky, pelo escândalo, pelo contexto, pelas ligações. Já quando a prática era bem controlada nos mercados, o especulador fez fortuna diante dos olhos atentos dos reguladores. Atentos, pois acabou sendo pego, mas até lá fez sua fortuna.

Explicar a aptidão de Boesky no assunto exige um olhar à sua formação. Após passar pelas universidades de Michigan, a Mumford de Detroit e a Wayne State University, trabalhou por diversos anos no Irã, a serviço da inteligência norte-americana - CIA. Pode vir daí a dificuldade de desmascarar suas operações no mercado.

A tacada sempre certa

Outro argumento é que, quando voltou para os Estados Unidos, se formou em Direito, isto em 1965. A partir daí, passou a operar. De maneira impressionante, apostava em movimentos de fusões e aquisições de empresas, sempre com tacadas certeiras e um pouco antes dos anúncios oficiais.

As aquisições "previstas" por Boesky o renderam uma fortuna estimada em mais de US$ 200 milhões em 1986, quando a SEC conseguiu enquadrá-lo. A investigação apontava que as apostas do investidor eram baseadas em dicas recebidas por pessoas próximas as negociações das empresas.

Delator

Neste contexto, Boesky ajudou a popularizar uma frase símbolo da geração yuppie em Wall Street: "Greed is good" - ganância é bom. Costumava pronunciar estas palavras, também atribuídas a Michael Milken, criador dos junk bonds, também preso por fraudes no sistema financeiro e que mantinha ligações com Ivan Boesky.

Como Milken, Boesky foi pego. Após cumprir dois anos de prisão, gastou boa parte de sua fortuna para voltar à liberdade. Ainda assim, foi exilado de Wall Street. Em um dos processos, gastou cerca de US$ 100 milhões em multa e acabou delatando outros investidores de seu esquema, inclusive Milken, para aliviar sua pena.

Hollywood e a esposa

Algumas questões interessantes circulam o nome de Boesky. Além de ser citado pelo personagem de Brad Pitt no filme "Onze Homens e um Segredo", também é creditado à construção do personagem Gordon Gekko, do longa-metragem Wall Street.

Além de Hollywood, seu nome apareceu nos noticiários em 1993, quando processava sua ex-mulher em busca de uma pensão, que obteve, de US$ 15 mil mensais. Mesmo reconhecendo que a fortuna de Seema Boesky vinha de suas operações ilegais, chegou a citar que "fiz ela rica além de sua imaginação".

Um conselho de amigo

Também chama atenção uma história com Jim Cramer, apresentador do programa financeiro "Mad Money" na CNBC, co-fundador do portal TheStreet.com e escritor. Cramer revelou que certa vez visitou um espaço para escritório em Nova York, com objetivo de encontrar locação para seu recém criado hedge fund. Foi atendido por Boesky, e lembrou que seu antigo chefe no Goldman Sachs, Rick Rubin, sempre havia lhe dito para ter cuidado com o tal Ivan Boesky.

Cramer encontrou um grande espaço, perfeito para suas necessidades, mas que Boesky não queria ceder, apenas negava as investidas de Cramer abanando a cabeça. Apesar de não ceder o espaço, Boesky foi muito elegante. Ao chegar em casa naquele dia, Cramer diz que entendeu o conselho de Rubin, ao assistir o noticiário e ver o retrato de Boesky, preso por utilizar de informação privilegiada no mercado.


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Catho é condenada por pegar currículo online



Estou pasmo com o que acabo de ler. Há pouco tempo atrás, postei - aqui - falando sobre a Catho, que é uma empresa de currículos online. Na época, Recebi um e-mail do assistente de marketing deles pedindo que eu postasse alguns de seus textos, sendo que o link acima foi o meu primeiro e único post sobre o site.

Cheguei a receber outros textos para postar aqui, bem interessantes por sinal, mas, por falta de tempo e com outros assuntos na frente, não os coloquei. E hoje, ao final da tarde, dando aquela navegada, olhem com o que me deparo:

Fonte: Info Online




SÃO PAULO - A empresa de recrutamento profissional Catho foi considerada culpada por pegar irregularmente currículos da base de dados de um de seus concorrentes, a empresa de RH Gelre, que deverá ser indenizada em R$ 13 milhões.

O caso teve início em 2002 quando a Gelre acusou a Catho de concorrência desleal por tomar para si informações cujo acesso seria restrito aos clientes da empresa de RH. Na ocasião, a Catho negou que tivesse cometido qualquer ilegalidade.
Leia também:

Ao analisar o caso, o juiz da 33ª Vara Cível de São Paulo Luís Mário Galbetti, considerou a Catho culpada por organizar um esquema para ter acesso às informações de seu competidor.

Na sentença, o juiz diz que uma perícia realizada nos PCs da empresa acusada encontrou e-mails em que funcionários da Catho eram incentivados a copiar dados do site rival e, por isso, receberiam até premiações.

Nos computadores da Catho foram encontrados arquivos com os nomes "rouba.phtml" e "rouba.php" e referências a ações “hacker” e “cracker” para obter os dados da rival, o que o juiz considerou como uma demonstração de que a empresa sabia que agia de forma errada.

“Os programas desenvolvidos pela Catho para se aproveitar de falhas de segurança dos concorrentes, possibilitavam o acesso de uma única vez a todo o banco de dados (da Gelre), o que nunca foi disponibilizado desta forma ou em uma única consulta”, anotou o juiz na sentença.

Procurada pelo Plantão INFO, a Catho disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que “não concorda com a sentença”, pois entende que a decisão judicial “não retrata fielmente os fatos ocorridos” e por conta disso, “buscará a sua reforma (da sentença) por meio de todos os recursos processuais previstos em lei”.

Num processo em separado, a Catho também é acusada pela empresa Curriculum de furtar seus dados. Este segundo caso ainda será analisado pela Justiça.

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E parece que não é a primeira vez que rola...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Rafael Liporace, dono da Biruta Mídias Mirabolantes


Um exemplo de jovem empreendedor. Me dá gosto ficabr sabendo de histórias assim. Não deixem de conferir o que o jovem, Rafael Liporace, aprontou e anda aprontando.


Fonte: Vox News

Por Amanda Corrêa

"Como todo jovem estudante, Rafael Liporace curtia sua vida na faculdade e jogava futebol na praia com os amigos. Porém, passados 3 anos, e com apenas 24 anos de idade, é hoje um empresário “emergente” e professor universitário. O pontapé inicial em sua carreira foi dado aos 21 anos quando, ainda na faculdade (ESPM), foi chamado para ser gerente de marketing e novos negócios de uma empresa de tecnologia e apontado, na época de sua contratação, por um jornal de negócios, como uma promessa de executivo para a próxima década.

Até que um belo belo dia, resolveu deixar o lado executivo para ser tornar empresário no ramo da comunicação. Largou o emprego estável e junto com seus sócios criou a Biruta Mídias Mirabolantes, empresa de comunicação que realiza diversos projetos de grande porte, como a contagem regressiva oficial do reveillon de Copacabana, o Tela Mix. A empresa, que tinha um patrimônio acumulado devedor de 20 mil reais, chegou a um faturamento em termos de 2 milhões em menos de 2 anos de atividades.

Paralelo à vida empresarial, Rafael também atua no meio acadêmico. Após terminar seu MBA na Universidade Federal Fluminense (UFF), foi convidado para ser professor de uma cadeira em um curso tecnólogo na Universidade Gama Filho. No término deste primeiro semestre como professor, ele já dava aula nas graduações de comunicação e administração além de cursos de extensão e pós-graduação

Nesta entrevista, o empresário nos conta com mais detalhes a trajetória da empresa, seus diferenciais e um pouco do mundo acadêmico. Confira.

Vox News - Qual é a proposta de trabalho da Biruta?

A Biruta é uma empresa de mídia extensiva, trabalhamos as mídias não tradicionais. Nosso objetivo é criar e desenvolver ações de mídias diferenciadas, a fim de despertar a atenção do público.

Vox News - Como e quando surgiu a idéia de se criar uma empresa diferenciada?

Éramos um grupo de jovens que acreditávamos muito um no outro. A oportunidade surgiu quando conhecemos o Alan James em uma incubadora de empreendedorismo. Ele tinha uma empresa voltada para a propaganda aérea, chamada Biruta Propaganda e já fazia algo diferenciado nesse meio. Observamos que tínhamos que diversificar o negócio e ter um conceito forte no mercado. Surgiu então a Biruta Mídias Mirabolantes. Cinco jovens e um computador dentro de um banheiro da incubadora Iniciativa Jovem e muita vontade e idéias mirabolantes.

Vox News - Como vocês estão estruturados?

Dois anos se passaram e hoje contamos com 20 profissionais instalados em uma cobertura na Barra das Tijuca, e melhor, computadores para todos. A Biruta é dividida em três departamentos que ficam sob minha supervisão: Relacionamento (atendimento, mídia e planejamento), Inovação (criação e produção) e Administrativo. Além de conter uma unidade de negócio, o Tela Mix. Hoje são 5 profissionais exclusivos que preparam-se para realizar novamente o maior painel eletrônico da América Latina no Reveillon do Rio, responsável pela contagem regressiva oficial da cidade.

Vox News - Como foi a recepção dos anunciantes a novos tipos de mídia?

Super positiva. Todos sempre falaram que estávamos no caminho certo. Recebemos força dos maiores nomes do mercado, pessoas que sempre admiramos e que há dois anos atrás eram nossos ídolos. Hoje essas mesmas pessoas são clientes, amigos e admiradores do nosso trabalho. Essa é nossa maior satisfação.

Vox News - Qual é a mídia mais procurada?

Nossa maior demanda é pelo Portfólio Estratégico, onde desenvolvemos mídias customizadas, através de briefing passado pela agência, para atingir os objetivos e metas propostos pelo cliente. Ou seja, desenvolver mídia sob encomenda. Estamos orgulhosos de ter fixado o nosso conceito, hoje quando alguém quer alguma coisa diferente liga para a Biruta. Até quando o trabalho não é nosso o pessoal acha que foi a gente que fez.

Vox News - Como funciona a veiculação?

No caso do Portfólio Tático, onde temos um leque de opções de mídias alternativas, como bikedoor e aerodoor, possuímos valor de veiculação por hora ou diária e produção fixa. Já no Portfólio Estratégico analisamos caso a caso, mas o valor engloba criação, planejamento, produção e execução.

Vox News - Como são medidos os resultados de uma campanha?

Para as mídias do Portfólio Tático, em sua maioria mídias verão, temos uma pesquisa da Orla Rio que embasa o impacto da ação. Se tratando de mídia customizada fica mais complicado. Muitas das vezes temos como mensurar o público direto, e as mídias espontâneas, mas o indireto, aquele que sabe através de boca-a-boca, fica impossível. Uma coisa é certa, o impacto das nossas ações é sempre muito maior do que o anunciamos para nossos clientes.

Vox News - Dê um exemplo de uma campanha bem sucedida realizada pela Biruta.

Vou falar de uma fresquinha...Repetimos esse ano a ação Pit Stop Shell - um verdadeiro Pit Stop nos principais semáforos de São Paulo. Mecânicos Shell V-Power simulavam troca de pneus, abastecimento e limpeza nos vidros. O motorista ainda ganhava brindes distribuído por uma modelo. Essa ação foi realizada também no ano passado e devido ao sucesso esse ano ela foi quadriplicada.

Além de impactar diretamente 10 mil motoristas, indiretamente estimamos 200 mil. Conseguimos ainda uma enorme mídia espontânea, fomos capa do Jornal da Tarde (tiragem de 70 mil exemplares) e Matéria do Estadão ( tiragem de 233 mil exemplares) além de inúmeras coberturas de Tvs européias. Com esse projeto Pit Stop Shell conquistamos o maior prêmio de marketing promocional do mundo: o Globes Awards Internacional. Essa foi a constatação de um projeto vitorioso em todos os sentidos.

Vox News - Como você concilia a vida pessoal com a profissional e o meio acadêmico?

Isso nem eu sei direito(risos). Lecionar é muito interessante pois além de mostrar aos alunos a realidade do mercado, força você a se atualizar e buscar um aprendizado constante. O problema gritante é tempo, mas aí damos um jeito e vamos levando essa vida "bigama" que de fato é muito gostosa.

Vox News - Você acredita que as faculdades preparam seus alunos para a realidade das agências?

Em sua maioria não. A maioria na disciplina de mídia, por exemplo, ainda só fala de cpm, audiência, tv, jornal, revista e outdoor e não estão antenados para o futuro da propaganda. Faculdades como ESPM, FACHA, Gama Filho entre outras buscam cada vez mais profissionais ligados diretamente ao mercado levando assim mais vivência ao mundo acadêmico, ajudando o desenvolvimento do aluno como futuro profissional da comunicação e marketing.