terça-feira, 30 de setembro de 2008

Negado o plano para resgate do setor financeiro nos EUA.


Fonte: Infomoney

"As explicações são muitas para a inesperada rejeição no Congresso do plano para resgate do setor financeiro nos Estados Unidos. No entanto, nada altera a necessidade da adoção de medidas para prevenção de um colapso. Sabendo disto, governo e líderes congressistas já se preparam para novas negociações.

O duro golpe recebido pelo governo de George W. Bush, incapaz de mobilizar sua própria base de apoio no legislativo, foi interpretado também como uma atitude eleitoreira de boa parte dos parlamentares, preocupados em reeleger-se no pleito a ser disputado em aproximadamente um mês.

No entanto, as causas são mais profundas, e sua elucidação poderá ser crucial para a adoção dos passos certos nas próximas negociações. Congressistas, como o líder da maioria democrata na Casa dos Representantes Steny Hoyer, pretendem votar um novo projeto até o fim desta semana."

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E agora? Bom, acho que agora é esperar. Só sei que tá uma loucura esse mercado, e tem que ter muito culhão pra investir, se manter e obter ganhos na bolsa. Pela primeira vez na vida presenciei um "Cirtuit breaker", que é quando o índice Bovespa cai mais de 10% num mesmo dia. Há um mecanismo que paralisa automaticamente as transações quando ocorre este fato. Nesta tarde estamos tendo uma recuperação. Acho que o mercado acredita que o governo dos EUA adotará um pacote que seja aceito. É esperar pra ver. A minha recomendação, para quem tem dinheiro e não precisa do mesmo, é comprar e aguardar a recuperação do mercado no longo prazo. Dá pra ganhar uma boa grana.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Download - Curso básico de análise gráfica (Parte 1).


Estou disponibilizando, para download, um curso básico de análise gráfica, que é de fácil entendimento e bacana pra quem está começando. Dou todos os créditos ao Márcio Noronha (criador da apostila) que teve a iniciativa de fazer algo simples, mas de grande valia pra quem gosta e deseja entrar no mercado de capitais.

Segue o link: DOWNLOAD.

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Queria aproveitar o post pra agradecer minha nova amiga blogueira, Brisa Feliz!, que repassou um selo para mim:



Fico feliz que tenha gente me visitando e gostando do meu blog. Queria agradecer, também, todos os visitantes e amigos que tenho feito por aqui. =)

terça-feira, 23 de setembro de 2008

O poder de Samuel Klein - O Dono das casas Bahia


Achei a bibliografia completa de Samuel Klein num artigo de um estudante de administração, muito interessante. Entretanto, em breve, estarei comprando livro com a história completa da vida dele, assim como das Casas Bahia. O mesmo foi escrito por Elias Awad e chama-se, "Samuel Klein e Casas Bahia: uma Trajetória de Sucesso". Ainda não encontrei disponível na internet, infelizmente. Quem quiser me dar de presente, estamos aí. =)

Enquanto não posto a biografia dele completa aqui, deixo para vocês um pouco da matéria que saiu na IstoÉ dinheiro, muito interessante.

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Fonte: Revista IstoÉ Dinheiro

Por: Joaquim Castanheira e Christian Carvalho Cruz

Por muito tempo, o comércio brasileiro foi dominado por nomes tradicionais, tatuados na memória do consumidor. No Rio de Janeiro, as placas da Mesbla e da Coroa Brastel se integravam ao cenário da cidade. Em São Paulo, Mappin e G. Aronson tornaram-se tão paulistanos como o Viaduto do Chá e a Avenida Paulista. A vida para esses impérios, porém, não foi eterna, e eles sucumbiram com o mesmo ímpeto com que foram erguidos. Entre eles, um nome, e somente um, sobreviveu ao vendaval – sobreviveu e ganhou músculos que o colocaram em um patamar inédito no setor. Com um faturamento de R$ 5,5 bilhões, as Casas Bahia se tornaram a número um do varejo nacional. Sozinha, ela é maior do que a soma de seus cinco principais concorrentes. As rédeas desse fenômeno estão nas mãos de um imigrante polonês de origem judaica, Samuel Klein, ou o “seu” Samuel, como é chamado pelos funcionários. Aos 80 anos, comemorados no sábado 15, dono de uma silhueta roliça e um sorriso fácil, ele encarna a figura típica do bom velhinho. Mas no mundo dos negócios, acumulou nos últimos 51 anos um poder que intimida fornecedores e assusta concorrentes. Um história que em breve estará nas livrarias, na biografia Samuel Klein e Casas Bahia, uma Trajetória de Sucesso, do jornalista Elias Awad.


O proverbial toque de midas de Klein será testado mais uma vez a partir de 30 de novembro. Nessa data, o centro de convenções Anhembi, em São Paulo, abrigará uma megaloja das Casas Bahia. Durante um mês, em 25 mil metros quadrados, os 400 vendedores contratados exclusivamente para a Super Casas Bahia emitirão 30 mil notas fiscais. Ao lado, na outra metade do Anhembi, haverá um evento cujas principais estrelas serão o Padre Marcelo e o cantor Roberto Carlos. “Queremos aproveitar a multidão que invadirá o local”, diz Michael Klein, filho de Samuel e responsável pelas finanças do grupo. Os estudos indicam vendas de R$ 1 milhão – por dia. “Eu acho que ficaremos entre R$ 2 e 3 milhões”, palpita seu Samuel. Um conselho: se tiver que apostar siga o bom velhinho. A partir dessa intuição ele desenvolveu um modelo de negócios único, não raro transitando na contramão do caminho seguido pelas demais lojas de departamento. O fracasso de seus antigos concorrentes explica, e muito, o sucesso de Klein. Eles investiam em lojas sofisticadas. Klein montava pontos de venda despojados de luxo. Eles ofereciam larga variedade de produtos, com ênfase nos top de linha. Nas Casas Bahia, prevalecem às mercadorias simples, familiares a seu tipo de público. Os celulares, por exemplo, só entraram nas gôndolas das Casas Bahia em 1999, quando seus preços se tornaram acessíveis à massa.

Enquanto os concorrentes perseguiam os clientes endinheirados, Klein abria as portas para a periferia do mercado de consumo. Pelos corredores de suas lojas caminham jovens recém-casados, trabalhadores sem carteira assinada, donas de casa sem renda própria. Os concorrentes fecham lojas ao menor sinal de crise. Seu Samuel só este ano abriu 31, que já garantem 10% do faturamento anual. Com essa fórmula, os Klein adquiriram um poder avassalador nas vendas de eletrodomésticos, móveis e celulares. Suas 340lojas respondem pela venda de um terço da produção brasileira de geladeiras, fogões, lava-roupas – a chamada linha branca. Ninguém vende mais celulares no País do que o grupo. São 250 mil aparelhos a cada mês. Não há também quem entregue tantosmóveis. A cada 30 dias, as caixas registradoras da rede recebem R$ 80 milhões com esse negócio.


O vigor aparentemente inesgotável das Casas Bahia gerou uma série de mitos. O mais forte diz que o segredo do negócio é a intuição e o carisma do seu Samuel. Meia verdade. Esses foram a matéria-prima para um modelo de gestão sofisticado, sustentado por três pilares: enorme poder de compra, gestão financeira impecável e publicidade massiva e permanente. Seu Samuel não os esconde de ninguém e os resume em frases curtas e certeiras. “O segredo é comprar bem comprado e vender bem vendido”, conta ele, numa variação de uma de suas leis mais famosas: “Compro por 100 e vendo por 200”. O “bem comprado” é uma expressão que causa arrepios aos fornecedores. Significa arrocho na hora da negociação. “Calculo o preço final com um lucro bruto de 30% para a gente”, conta seu Samuel. “Se o fornecedor não garante isso nem entra nas Casas Bahia.”

DINHEIRO ouviu diversos desses fornecedores. Todos lançaram mão de eufemismos para descrever a força avassaladora do bom velhinho. “Eles possuem grande capacidade de negociação”, disse um. “São muito assertivos na questão de preços”, acrescentou outro. “A transparência é total”, finalizou um terceiro. Nenhum, porém, foi tão direto quanto o próprio seu Samuel. “A gente manda no mercado. Não adianta fabricar se as Casas Bahia não vendem”, afirma.

Na boca de seu Samuel essas palavras perdem possíveis traços de arrogância. O maior comerciante do País é um sujeito simples no falar e no trajar. Metido sempre em camisas polo, de preferência listradas, calças escuras, sandálias nos pés. O sotaque carregado e o modo simples de se expressar lhe garantem a imagem do imigrante batalhador. Atencioso, distribui sorrisos para todos. Assim ele cami-nha pelas lojas conversando com vendedores e clientes, assim ele recebe a visita das mais reluzentes estrelas do universo empresarial. Na semana passada, a proximidade do aniversário provocou um beija-mão sem parar. A diretoria do grupo Multibrás (leia-se Brastemp e Consul) foi lhe render homenagem. Na quarta-feira 12, assim que se despediu de Mário Adler, ex-dono da Estrela, recebeu o banqueiro Pedro Moreira Salles, do Unibanco. “Ele soube que o Banco do Brasil terá uma agência no Anhembi e também quer participar”, segreda seu Samuel, com o sorriso maroto de quem acabou de fechar um bom negócio.

Não é só com gentilezas que seu Samuel aplaca a possível mágoa dos parceiros diante da dureza nas negociações. “Eles não perdem dinheiro”, diz. “O desconto que os fornecedores dão para a gente, eles cobram dos meus concorrentes.” Mais: às vezes, as Casas Bahia ajudam uma indústria a vender o incômodo estoque que abarrota seus almoxarifados. “É só fazer uma promoção”, explica o filho Michael. “Damos com uma mão, tiramos com outra.” Em outras ocasiões, os Klein antecipam dinheiro para que o fornecedor possa colocar a fábrica em funcionamento. “Já fizemos isso com a Gradiente no passado”, conta seu Samuel. “Agora eles estão bem e não precisam.” Tal fôlego vem de uma espécie de moto-contínuo financeiro, capaz de se alimentar diariamente com os próprios recursos que gera. Seu Samuel descreve os mecanismos dessa máquina de gerar dinheiro com uma lógica cartesiana. A cada ano 10 milhões de clientes compram nas Casas Bahia. Desses 6,7 milhões parcelam seus débitos. Todos os meses, as prestações médias de R$ 60 geram um caixa de R$ 400 milhões – uma dinheirama que irrigará o financiamento de novas compras. As prestações são pagas necessariamente nos guichês da própria rede, o que obriga o consumidor a retornar mensalmente às lojas. Todos os meses 10% deles vão quitar a última parcela. Aí começa o desafio de amarrar esse povo a outro crediário. Dois terços deles voltam para a casa com um novo produto, e um novo carnê de prestações. O terço restante não é esquecido. Na primeira data especial (Dia das Mães, Natal, etc.) ele receberá uma carta assinada pelo próprio seu Samuel. Nela, haverá ofertas de produtos que aquele consumidor nunca comprou nas Bahia e uma sugestão de financiamento com prestações 50% superiores às de suas mais recentes aquisições. Abrir um crediário nas Casas Bahia é simples. Basta apresentar um documento, comprovante de residência e, omais importante, o nome limpo. Carteira de trabalho assinada e contracheque não são obrigatórios. E o risco de inadimplência? “Bobagem. A riqueza do pobre é o nome.”, filosofa seu Samuel. “O importante é trazê-lo para a loja.” Por isso, ninguém no Brasil investe tanto em publicidade. Líder no ranking dos maiores anunciantes, à frente de Unilever, Nestlé, Coca-Cola e General Motors, as Casas Bahia desembolsaram em 2003 R$ 150 milhões para aparições na TV, no rádio e na mídia impressa. E o que parece ser uma campanha simplória de varejo, na verdade esconde uma estratégia de guerra – com direito à espionagem, alianças, ataques noturnos e um batalhão de gente 24 horas por dia só pensando no bordão “Quer pagar quanto?”.


Um dos soldados desse batalhão é o ator Fabiano Augusto. “É comum eu entrar no estúdio ao meio-dia e sair só às sete da manhã do dia seguinte”, conta Fabiano. Por conta da maciça campanha das Casas Bahia, ele é o ator que mais aparece na televisão brasileira hoje em dia. Nem Malu Mader, protagonista da novela das oito, ganha dele. “Somando as inserções de 30 segundos em todos os canais da TV aberta dá mais de uma hora por dia”, calcula Fabiano. Significa ficar no ar mais tempo que uma edição inteira do Jornal Nacional, de 40 minutos. Apenas metade do investimento em marketing sai dos cofres da empresa. O restante vem dos fornecedores dos produtos que são exibidos nos anúncios. O sistema é chamado de VPC (verba de propaganda cooperada). Funciona assim: em determinadas compras, os Klein têm descontos de 3% referentes à tal VPC. Ou seja, eles já recebem do fornecedor um crédito para gastar em propaganda.

Os resultados são os melhores possíveis. “Tínhamos um beliche que vendia 190 unidades por mês. Depois do comercial na TV, passamos a vender 900”, exemplifica Michael. Por isso, ao ser questionado quando vai acabar a temporada Casas Bahia na mídia, o empresário é taxativo: “Nunca. Quanto mais a gente anuncia, mais aumenta o volume de vendas, mais cresce a rentabilidade. Este ano nós estamos gastando em publicidade o dobro do lucro da empresa. Eu sempre me pergunto: e se eu não investisse R$ 150 milhões, será que os R$ 70 milhões de lucro viriam? Prefiro não apostar para ver”.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Energia das estrelas dominada pelo homem?


Ando lendo tanto sobre tecnologia e novidades, que quase não tenho postado sobre histórias de sucesso aqui. Mas é que eu fico abismado com as coisas que estamos fazendo, sério. Postei, a poucos dias, sobre o reator que vai nos ajudar a explicar a origem do universo. Este novo experimento, porém, pode nos ajudar a ter uma forma de energia limpa, sem impacto ao meio ambiente. Bacana não? O experimento é baseado nas teorias de como a energia é gerada no interior de uma estrela. Não deixem de ler, muito bacana.

Ps: Semana que vem vou postar um pouquinho da biografia de Samuel Klein, dono das Casas Bahia.

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Apesar do ceticismo de uma parte da comunidade científica, o projeto do primeiro reator de fusão nuclear do mundo, o ITER, prossegue acelerado, com seu orçamento que deverá ser três vezes maior do que o gasto com a construção do LHC.

Construindo uma mini-estrela

Explorando um campo absolutamente novo, literalmente tentando construir uma mini-estrela isolada no interior de um campo magnético, os cientistas devem comprovar que cada detalhe de sua teoria funciona conforme eles vão construindo os equipamentos que devem funcionar com base nessas teorias.

E eles estão em festa. Acaba de ser comprovado o funcionamento das bobinas de campo poloidal supercondutoras, que serão utilizadas para manter o equilíbrio do plasma e o seu formato no interior do reator tokamak do ITER.

"Isto é um salto para a comunidade da fusão nuclear. Nós testamos e demonstramos com sucesso uma tecnologia-chave que é essencial para o sucesso do ITER," afirmou Didier Gambier, diretor do projeto.

Ligas supercondutoras de nióbio-titânio

Feita de ligas supercondutoras de nióbio (Nb) e titânio (Ti), a bobina testada atingiu uma operação estável de 52 kA em um campo magnético de 6,4 Tesla. A bobina tem um diâmetro externo de 1,5 metro e pesa 6 toneladas.

Os fios individuais de nióbio-titânio, com diâmetro de 0,73 milímetro, foram fabricados na Rússia, um dos parceiros do projeto, ao lado do Japão, União Européia, China, Índia, Coréia do Sul e Estados Unidos.

Exatamente 1.440 desses fios foram tecidos em um cabo supercondutor, encapsulados em uma armação de aço, revestidos por uma camada de isolamento e, finalmente, utilizados para a construção da bobina.

Reator de fusão nuclear


O ITER, quando pronto, deverá ser o primeiro protótipo experimental a demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear para a geração de energia.
Quando núcleos de átomos leves se fundem para formar átomos mais pesados, a reação libera uma quantidade imensa de energia - este é o mesmo processo que alimenta o Sol e todas as estrelas.

Se o ITER tiver sucesso, usinas em escala comercial poderão começar a ser construídas para explorar a "energia das estrelas", sem radioatividade e sem poluição.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Invento de estudante Brasileiro - Máquinas de lavar menos vibrantes


Mais um exemplo de criatividade, empreendedorismo e potencial do Brasileiro.

"O estudante Rafael Onohara Campos, da USP de São Carlos, criou um dispositivo de controle passivo, chamado absorvedor, que diminui em até 35% a vibração das máquinas de lavar roupas.

Sob a orientação do professor Rodrigo Nicoletti, Rafael desenvolveu seu protótipo para participar de um concurso promovido por uma grande empresa do setor.

Máquina de lavar com acelerômetro

"No início deste ano, recebemos uma máquina de lavar e uma quantia em dinheiro para montar o protótipo", conta o estudante. "Tínhamos apenas três meses e meio para montá-lo, realizar todos os testes, coletar seus resultados e escrever um relatório detalhado", relata Rafael.

Para alcançar os resultados propostos, ele teve que construir três protótipos. No final, ele optou por contar com a ajuda de acelerômetros, que foram posicionados em alguns pontos da máquina de lavar. "Primeiro medíamos a vibração da máquina sem o absorvedor e depois medíamos novamente com o dispositivo. Dessa maneira, podíamos saber quanto o absorvedor diminuía a vibração," conta ele.

Máquinas "vibrantes"

O equipamento promete chegar ao mercado para melhorar a satisfação do consumidor, uma vez que o habitual e desconfortável ruído produzido na fase de centrifugação das máquinas deverá diminuir drasticamente. Sem contar as máquinas que balançam tanto que chegam a sair do lugar.
Os pesquisadores alertam que o novo dispositivo deverá ser adotado na linha de produção das máquinas de lavar, pois não serve para ser adaptado como um acessório a ser adquirido separadamente."
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Mudando de assunto (totalmente), gostaria de agradecer a minha colega Ciça, do e-promoter, pelo selo que ela me repassou.



Pra quem curte tecnologia e novidades aconselho visitá-la. É uma pessoa antenada, que entende do assunto e de uma simpatia e tanto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

O "Warren Buffet" Brasileiro

Mais um que entrou pra minha lista de admiração.

"Ele começou com uma factoring para atender a comunidade coreana de São Paulo. Dez anos depois, Mu Hak You desponta como um dos destaques do mercado financeiro"
Antes de ser considerado um dos investidores mais brilhantes de todos os tempos, o americano Warren Buffett, o homem mais rico do mundo, era mais conhecido por suas excentricidades. Sempre fez questão de manter a sede de sua empresa, a Berkshire Hathaway, na pequena cidade de Omaha, distante quase 2 000 quilômetros de Wall Street. Buffett justificava a decisão dizendo que a boataria que tipicamente circula pelos corredores de bancos e corretoras atrapalha decisões racionais de investimento. Um histórico de mais de 50 anos de desempenhos positivos fez o estilo de Buffett ser reverenciado — e largamente copiado. No Brasil, um de seus seguidores mais bem- sucedidos também tem um perfil pouco comum para o mundo das finanças. Seu nome é Mu Hak You e pouca gente fora de seu setor ou da comunidade coreana, a qual ele pertence, já o viu ou ouviu falar dele. (Mu Hak não dá entrevistas e se recusa a ser fotografado. O retrato desta reportagem foi feito de uma imagem pessoal e recente.) Sua gestora de recursos, a GWI, foi criada em 1995 como uma modesta empresa de factoring no Bom Retiro — bairro do centro paulistano famoso por suas confecções de baixo custo, mas sem nenhuma tradição financeira, apesar do dinheiro que lá circula. O Bom Retiro dos coreanos pareceu ser o mercado ideal para Mu Hak começar seu negócio. A idéia era administrar e multiplicar a fortuna de patrícios quase sempre tão reclusos e desconfiados quanto ele. Longe dos holofotes e de grandes investidores institucionais, em cerca de uma década Mu Hak transformou sua empresa de factoring numa gestora e, nos últimos três anos, despontou como um dos destaques do setor. Seu principal fundo de ações, o GWI FIA, rendeu 446% de julho de 2005 a julho de 2008, o melhor desempenho da categoria de acordo com um levantamento do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas.

A admiração de Mu Hak por Buffett é explícita. Em 2007, ele tentou, sem sucesso, negociar a vinda do investidor americano ao Brasil para fazer uma palestra a aplicadores do mercado financeiro. Embora Mu Hak se recuse a falar com a imprensa, o site da GWI deixa claro que sua estratégia tem vários pontos em comum com a de Buffett. Enquanto o americano ensina que “o prazo ideal para aplicar numa ação é para sempre”, Mu Hak diz que investe no longo prazo porque sabe que o valor da empresa é reconhecido com o passar do tempo. Como Buffett, o coreano realiza um minucioso trabalho de pesquisa para identificar empresas com boas perspectivas de crescimento e lucratividade, mas que estão subavaliadas na bolsa. Depois, compra uma grande quantidade de suas ações e fica com elas até que se valorizem.

Além de colocar os fundos da GWI no topo da lista dos mais rentáveis do mercado, essa estratégia levou Mu Hak a realizar algumas façanhas. A mais impressionante foi ter se tornado o maior acionista individual da Lojas Americanas. O coreano passou a comprar ações da empresa em meados da década de 90, com uma indenização que recebeu após ser demitido de uma diretoria do extinto banco Nacional. Nessa época, ele enfrentava uma situação profissional complicada. Nascido na Coréia do Sul e vivendo no Brasil desde a adolescência, Mu Hak tinha ocupado cargos de alto escalão em instituições financeiras — chegou à vice-presidência de finanças corporativas do Citi em Belo Horizonte —, mas não encontrava um novo emprego. Aos amigos, dizia que iria criar um negócio próprio e achar seu espaço. O negócio era a GWI, e ele enxergava na Lojas Americanas uma chance de multiplicar o capital da nova empresa. Na época, uma ação da varejista custava menos de 50 centavos. Silenciosamente, Mu Hak passou a comprar cada vez mais ações à medida que elas se valorizavam e, com isso, acumulou 13,5% dos papéis com direito a voto. Foi o suficiente para lhe garantir uma vaga no conselho de administração da companhia — para desgosto dos controladores Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, que passaram a ter de dividir poder com um minoritário que entrou sem ser convidado.

Mu Hak You,fundador da gestora de recursos GWI, de São Paulo:

Idade: 56 anos

Histórico: Seu principal fundo de ações, o GWI FIA, foi o mais rentável de sua categoria nos últimos três anos. É o maior acionista individual da Lojas Americanas

No conselho, sua fama é a de ser um detalhista incontrolável. “Já fiz centenas de apresentações a analistas e investidores em diferentes países e nunca vi ninguém perguntar tanto quanto ele”, diz um ex-executivo da Americanas. Ele é do tipo que quer saber como funcionam os sistemas de venda da empresa, a diferença de custos e até a tecnologia envolvida na coleta online de pedidos. É assim na Americanas e na maioria das empresas em que ele investe — ou já investiu. Um exemplo é a Eternit, onde Mu Hak fez parte do conselho de administração até recentemente. Nesse caso, ele foi convidado para integrá-lo pelos donos e sua participação foi elogiada pelos colegas. “Ele participou ativamente da migração da companhia para o novo mercado”, diz Guilherme Affonso Ferreira, presidente da holding Bahema Participações e conselheiro da Eternit.

O profissional que se apresenta aos executivos dessas companhias, porém, é bem diferente do Mu Hak que dá expediente das 7 da manhã às 10 da noite no escritório da GWI, na avenida Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. (Há quatro anos, a empresa se mudou para lá, mas manteve uma filial no Bom Retiro.) Visto como um sujeito de fácil relacionamento no meio empresarial, Mu Hak é tido como um chefe à beira da tirania. Suas ordens costumam ser dadas aos gritos. É centralizador e suas decisões mudam repentinamente. Não é o tipo de clima que atrai ou mantém talentos. O coreano começou o ano com 40 empregados e o plano era dobrar esse número até dezembro. Mas até agora dez pediram demissão e ele nem sequer conseguiu repor essas vagas. “Os empresários da comunidade coreana investem na GWI, mas não costumam deixar seus filhos trabalhar lá”, diz um ex-funcionário. Segundo pessoas próximas a ele, Mu Hak sabe do problema e vem tentando resolvê-lo. Em 2007, instituiu um generoso sistema de bônus que prevê que um quinto dos lucros da GWI seja distribuído aos funcionários. Isso rendeu cerca de 200 000 reais para um estagiário, por exemplo.

Afinal, o que Mu Hak tem de Buffett?

Confira abaixo as semelhanças e as diferenças entre o coreano e o megainvestidor:

No que ele se parece com buffett Estuda a fundo as empresas em que investe
Concentra seus investimentos em setores que conhece;

Pensa no longo prazo e, geralmente, mantém as ações em carteira por vários anos
Investe em um número reduzido de empresas.
Confira abaixo a carteira do fundo GWI FIA:
Usiminas: 22%
Eletropaulo: 18%
Lojas Americanas: 16%
Copel: 12%
B2W: 12%
Outras: 20%
Segundo o relatório de 30/4/2008 enviado à CVMFontes: CEF-FGV, CVM e Economática.

No que é diferente do americano:

Corre muito mais riscos porque faz operações arrojadas nos mercados futuros
Tem um histórico bem mais curto, de pouco mais de uma década — Buffett está no mercado há mais de 50 anos.

Essa inconstância assusta as grandes instituições financeiras. Até hoje, nenhuma concordou em oferecer os fundos da GWI a seus clientes, apesar de seu desempenho excepcional. O GWI FIA não é a única estrela da gestora. O clube de investimentos, que recentemente foi transformado em fundo, rendeu 2 500% desde 1999, seis vezes mais que o Ibovespa. “Se ninguém pára lá, fica claro que a continuidade da operação depende de Mu Hak, e esse é um risco grande”, diz o sócio de uma consultoria de investimentos. Outro fator que deixa os executivos financeiros com o pé atrás são os altíssimos riscos assumidos por Mu Hak na gestão dos fundos. Ele faz pesadas operações de compra e venda de ações no mercado futuro, que comprometem mais de duas vezes o patrimônio do fundo. No jargão do mercado, isso se chama alavancagem. Na prática, significa que quem põe dinheiro nos fundos da GWI pode perder mais do que aplicou. Essa, aliás, é uma estratégia que foge dos princípios de Buffett — o americano, conhecido como o “Oráculo de Omaha”, é avesso a correr riscos e praticamente não alavanca seu portfólio.

Mais da metade do patrimônio de 1 bilhão de reais dos fundos da GWI é composta pela fortuna pessoal de Mu Hak. Cerca de 90% dos recursos restantes vêm de investidores coreanos. “Mu Hak viu a evolução dos empresários coreanos e sabia da dificuldade que muitos tinham para lidar com instituições financeiras. Enxergou, aí, uma oportunidade”, diz Rafael Byung Na, vice-presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Coréia. Conta-se que, no começo, ele andava pelas ruas do Bom Retiro e parava de loja em loja para apresentar sua empresa. Hoje, já estabelecido, Mu Hak passou a preparar sua expansão internacional. Sua intenção é oferecer fundos que apliquem em ações de empresas brasileiras para estrangeiros. Fluente em inglês, coreano e chinês, ele acaba de abrir uma filial nos Estados Unidos. Em Omaha? Não. O escritório fica em Nova York mesmo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

É dado início aos primeiros testes do maior experimento científico da história


Gente, vocês não sabem o quanto eu to ansioso para ver os resultados deste teste científico. Como admirador e crente da teoria da biogênese, este é um marco para mim, e eu quero estar vivo para presenciar todas as explicações do experimento.

Obs: Quem não entendeu, favor ler o post anterior.
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Maior experimento científico da história

Hoje, dia 10 de Setembro, começarão os primeiros testes de funcionamento daquele que já é considerado o maior experimento científico da história. Em mais ou menos um mês, ele deverá estar em funcionamento total.
Será então o momento da verdade: pela primeira vez na história, os cientistas poderão observar dois prótons chocando-se violentamente um contra o outro, depois de acelerar ao longo de um anel de 27 quilômetros de perímetro, situado a mais de 100 metros de profundidade ao longo da fronteira entre a Suíça e a França.
A data para a inauguração oficial do acelerador está marcada para 21 de outubro, com a presença de presidentes e ministros de Estado da Europa e de outros países que ajudaram a construir o laboratório e que participarão das experiências.
A construção do LHC durou 14 anos, contando com a colaboração e o compartilhamento do conhecimento de 6.000 cientistas de 181 institutos de pesquisas de diversos países. O custo chegou a US$8 bilhões.

Do infinitamente pequeno ao infinitamente grande

O principal objetivo dos experimentos é investigar o infinitamente pequeno, mas também tirar conclusões sobre o infinitamente grande a partir do estudo do choque das partículas subatômicas.
"Embora ainda estejamos muito longe da suposta grande explosão que teria dado origem ao Universo que conhecemos, estamos dando mais um passo importante no caminho de aproximação de algumas das condições de então, ao realizarmos experiências nas energias do LHC", afirma o físico brasileiro Alberto Santoro, que participa do experimento.

Quatro experimentos

"O Brasil não está fora desta nova era da ciência", declarou Alberto Santoro, que é coordenador do grupo da UERJ no Compact Muon Solenoid LHC/CERN. Os físicos brasileiros, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), estão envolvidos nos quatro experimentos do LHC desde a década de 1990.
O LHC é um acelerador, mas cujas peças principais são justamente os sensores que detectam os resultados dos impactos das partículas aceleradas. São quatro aparelhos, reunindo a mais avançada tecnologia hoje disponível: ALICE (A Large Ion Collider Experiment), LHCb (LHC Beauty), ATLAS (A Toroidal LHC Apparatus), e CMS (Compact Muon Solenoid).

Participação brasileira

"O CNPq apóia a participação de pesquisadores brasileiros nos experimentos do CERN entendendo que eles contribuem para o avanço da ciência e para a formação de cientistas de alto nível. Por exemplo, de 1999 a 2004, a agência pagou 100 mil francos suíços por ano para a construção do equipamento referente ao experimento ATLAS. Foram ao todo R$ 1,2 milhão. Além disso, temos apoiado os grupos de pesquisa que participam dessa colaboração oferecendo bolsas para Doutorado Sanduíche com duração ampliada para dois anos", disse o diretor de Programas Horizontais e Instrumentais do CNPq, José Roberto Drugowich. A participação dos brasileiros envolve pesquisadores, professores, estudantes de universidades e institutos de pesquisa do Brasil. Atualmente, o grupo de física nuclear da USP participa do experimento ALICE, os físicos e engenheiros do CBPF e UFRJ, do LHCb, os grupos da UFRJ e COPPE, do CMS, e os grupos do CBPF, UERJ, UNESP, UFRGS e CEFET, do ATLAS.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A partícula de Deus


Já ouviram falar na partícula de Bóson Higgs? Segundo estudiosos, esta partícula tem o que seria a última peça para fechar o quebra-cabeças da "materialidade" do nosso universo. Já pensou se todas as milhares de fórmulas e teorias que você estudou tivessem de ser reformuladas? Inacreditável os avanços da tecnologia.

Segue úma matéria sobre a partícula de Bóson Higgs:

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

"Atlas era um dos titãs da mitologia grega, condenado para sempre a sustentar os céus sobre os ombros. Aqui, Atlas é um dos quatro gigantescos detectores que farão parte do maior acelerador de partículas do mundo, o LHC, que está em fase adiantada de testes e deverá entrar em operação nos próximos meses.

LHC é uma sigla para "Large Hadron Collider", ou gigantesco colisor de prótons. Parece difícil exagerar as grandezas desse laboratório que está sendo construído a 100 metros de profundidade, na fronteira entre a França e a Suíça. A estrutura completa tem a forma de um anel, construída ao longo de um túnel com 27 quilômetros de circunferência.

As partículas são aceleradas por campos magnéticos ao longo dessa órbita de 27 Km, até atingir altíssimos níveis de energia. Mais especificamente, 7 trilhões de volts. Em quatro pontos do anel, sob temperaturas apenas levemente superiores ao zero absoluto, as partículas se chocam, produzindo uma chuva de outras partículas, recriando um ambiente muito parecido com as condições existentes instantes depois do Big Bang.

Nesses quatro pontos estão localizados quatro detectores. O Atlas, mostrado na foto nas suas etapas finais de montagem, é um deles. O Atlas, assim como o segundo detector, o CMS ("Compact Muon Detector"), é um detector genérico, capaz de detectar qualquer tipo de partícula, inclusive partículas ainda desconhecidas ou não previstas pela teoria. Já o LHCb e o ALICE são detectores "dedicados", construídos para o estudo de fenômenos físicos específicos.

Bóson de Higgs

Quando os prótons se chocam no centro dos detectores as partículas geradas espalham-se em todas as direções. Para capturá-las, o Atlas e o CMS possuem inúmeras camadas de sensores superpostas, que deverão verificar as propriedades dessas partículas, medir suas energias e descobrir a rota que elas seguem.

O maior interesse dos cientistas é descobrir o Bóson de Higgs, a única peça que falta para montar o quebra-cabeças que explicaria a "materialidade" do nosso universo. Por muito tempo se acreditou que os átomos fossem a unidade indivisível da matéria. Depois, os cientistas descobriram que o próprio átomo era resultado da interação de partículas ainda mais fundamentais. E eles foram descobrindo essas partículas uma a uma. Entre quarks e léptons, férmions e bósons, são 16 partículas fundamentais: 12 partículas de matéria e 4 partículas portadoras de força.

A Partícula de Deus

O problema é que, quando consideradas individualmente, nenhuma dessas partículas tem massa. Ou seja, depois de todos os avanços científicos, ainda não sabemos o que dá "materialidade" ao nosso mundo. O Modelo Padrão, a teoria básica da Física que explica a interação de todas as partículas subatômicas, coloca todas as fichas no Bóson de Higgs, a partícula fundamental que explicaria como a massa se expressa nesse mar de energias. É por isso que os cientistas a chamam de "Partícula de Deus".

O Modelo Padrão tem um enorme poder explicativo. Toda a nossa ciência e a nossa tecnologia foram criadas a partir dele. Mas os cientistas sabem de suas deficiências. Essa teoria cobre apenas o que chamamos de "matéria ordinária", essa matéria da qual somos feitos e que pode ser detectada por nossos sentidos.

Mas, se essa teoria não explica porque temos massa, fica claro que o Modelo Padrão consegue dar boas respostas sobre como "a coisa funciona", mas ainda se cala quando a pergunta é "o que é a coisa". O Modelo Padrão também não explica a gravidade. E não pretende dar conta dos restantes 95% do nosso universo, presumivelmente preenchidos por outras duas "coisas" que não sabemos o que são: a energia escura e a matéria escura.

É por isso que se coloca tanta fé na Partícula de Deus. Ela poderia explicar a massa de todas as demais partículas. O próprio Bóson de Higgs seria algo como um campo de energia uniforme. Ao contrário da gravidade, que é mais forte onde há mais massa, esse campo energético de Higgs seria constante. Desta forma, ele poderia ser a fonte não apenas da massa da matéria ordinária, mas a fonte da própria energia escura.

Em dois ou três anos saberemos se a teoria está correta ou não. Ou, talvez, nos depararemos com um mundo todo novo, que exigirá novas teorias, novos equipamentos e novas descobertas."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Brasileiro é segundo em competição de robótica simulada promovida pela Microsoft


Fico impressionado com o nosso potencial intelectual. Uma pena não termos tanto recurso, investido na área acadêmica, pra que mais exemplos como esse possam ocorrer.

Agência Fapesp, 01/09/2008:


Competindo com mais de 6,5 mil pessoas de 77 países, Jackson Matsuura, professor do Departamento de Sistemas e Controle do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), conquistou o segundo lugar no Primeiro Desafio da Liga de Robótica Simulada

Internacional - RoboChamps.

A competição é promovida pela Microsoft para demonstrar a plataforma Microsoft Robotics Developer Studio. Além de Matsuura, apenas mais um competidor foi premiado: Dave Sprague, dos Estados Unidos, outro apaixonado pela robótica e que ficou em 1º lugar.


Robôs simulados

A RoboChamps, que é aberta a estudantes, professores, pesquisadores em robótica e desenvolvedores de todo o mundo, oferece ambientes realistas em três dimensões, versões simuladas de robôs reais e desafios instigantes em diferentes cenários computacionais.
Os competidores têm a oportunidade de programar robôs simulados para completar uma série de desafios, que exigem habilidades específicas tanto dos robôs como dos competidores.


Navegação robótica

O desafio foi navegar um robô em um labirinto cheio de armadilhas. Das mais de 6,5 mil pessoas que fizeram o download da plataforma para participar, apenas Matsuura e Sprague foram capazes de fazer com que o robô navegasse para fora do labirinto e, por isso, serão premiados com robôs reais.

Sprague receberá um modelo CoreWare Corobot, no valor aproximado de U$ 3,2 mil, e Matsuura ganhará um Boe-Bot Kit, que custa cerca de U$ 210.

Com a conquista, os dois também terão o direito de disputar vaga nas finais da RoboChamps que, segundo a organização, ocorrerão durante a Microsoft's Professional Developers Conference, que será realizada de 27 a 30 de outubro, em Los Angeles.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Pra alegria dos jovens, incluindo eu.

Essa é pra quem não estava gostando tanto da lei seca.
Lei Seca pode baratear seguros de jovens e deixar alcoolizados sem cobertura:

SÃO PAULO - De acordo com o vice-presidente da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros), Sérgio Petzhold, a Lei Seca pode diminuir em 10% os preços dos seguros para os condutores entre 18 e 24 anos.Os seguros para motoristas nesta faixa etária geralmente são de 15% a 30% mais caros, por conta do grupo ter perfil mais sensível a acidentes. Contudo, acredita Petzhold, a mudança de hábitos diminuirá os preços das apólices não só para os jovens como também para todos os motoristas."Sabendo que mais de 90% dos acidentes são causados por falha humana e não por algum problema no veículo e que grande parte destes acidentes deve-se à embriaguez, com a diminuição do número de acidentes, certamente haverá redução de custos. Além disso, as pessoas irão preferir carona, táxi ou outro meio de transporte, quando forem para alguma reunião social, algum jantar de família, e acabarão por expor menos seus veículos ao roubo, o que também contribuirá para diminuir os preços", disse.SincorNo geral, a Lei Seca pode causar redução de 10% a 20% nos preços de seguros de automóveis no País, segundo o presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo), Leôncio de Arruda.Entretanto, para que isso aconteça, são necessários dados estatísticos mais consistentes, a fim de que se possa verificar a eficácia e o real impacto da lei, diz ele.STJAlém de sofrer as penalidades previstas pela Lei Seca, agora quem dirigir embriagado pode ficar sem o seguro do carro. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça julgou um processo no qual se decidiu que a embriaguez passa a ser agravante no risco do seguro.Segundo o ministro Ari Pargendler, a seguradora não pode suportar riscos de fato ou situações que agravam o seguro. Todavia, ressalta ele, a decisão não foi tomada por conta da Lei Seca, já que o processo é anterior à edição dela.O ministro explicou que a lógica do agravante do risco se respalda no antigo Código Civil, para quem segurado e segurador são obrigados a guardar no contrato a mais estreita boa-fé e veracidade.Apesar disso, o vice-presidente da Fenacor acredita que a lei pode beneficiar as seguradoras em processos envolvendo motoristas que ingeriram bebida alcoólica. "Se antes a maioria das coberturas envolvendo motoristas embriagados já eram negadas, agora haverá o amparo da lei".