Saiu na Voce s/a uma lista com 68 dicas e tendências dadas pelos maiores líderes e headhunters do Brasil. Peguei da lista alguns que achei bem interessante, e destaquei em negrito o que considero interessante e gostaria de investir tempo.
VEZ DOS UNIVERSITÁRIOS
As grandes empresas vão aumentar o número de visitas às universidades para despertar os jovens para suas oportunidades. A Fiat já firmou acordo com 44 universidades nacionais e internacionais. A cervejaria AmBev também tem incentivado seus executivos a falar de perto com os estudantes de administração, economia e engenharia. É a guerra dos talentos em 2010.
TABELAS E CONTAS
Matemáticos e estatísticos serão mais requisitados pelas pontocom para que a audiência e os resultados dos sites e ações via internet sejam analisados. Em tempo: este ano, 1 925 pessoas inscreveram- se para o curso de matemática na Universidade de São Paulo. Procura baixa se comparada à medicina, que teve 11 574 inscritos.
CONTADOR, VOCÊ POR AQUI?
A partir do ano que vem, o balanço consolidado das empresas brasileiras de capital aberto e das instituições financeiras deverá ser apresentado de acordo com normas internacionais. A mudança vai exigir dos contadores um conhecimento maior sobre a natureza das operações. Trocando em miúdos: é bem provável que você veja o contador de sua empresa perambulando mais vezes pelos corredores, querendo conhecer o trabalho de outras áreas do negócio que não a financeira.
NA HORIZONTAL
As empresas devem caminhar para uma estrutura com equipes multidisciplinares e compartilhamento de decisões. Isso é uma reação à crise, mas também à presença da Geração Y, que não aceita decisões sem que tenha alguma participação.
NA LINHA
Durante a crise, as empresas perceberam que, se todos os funcionários não estiverem alinhados, decisões são tomadas precipitadamente. As empresas precisam de uma comunicação sólida, para todos caminharem no mesmo rumo. “É fundamental observar o comportamento dos executivos, para garantir que eles irão convergir”, diz a headhunter Fátima Zorzato, presidente da Russell Reynolds.
GESTORES DE FORTUNAS, MAIS EMPREGOS
Enquanto a riqueza mundial caiu 11,8% em 2008, na América Latina as fortunas aumentaram 3%, revelam os dados da consultoria BCG, de São Paulo. Para evitar riscos, os milionários brasileiros, como Eike Batista, buscam assistência especial. Gestores de grandes fortunas têm oportunidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Nordeste, onde há um mercado a ser desenvolvido. A gestora carioca Rio Bravo, por exemplo, procura um executivo para sua recém-criada área de private banking no Nordeste.
OLHO NO FUTURO
Engenheiros de computação e cientistas terão trabalho nos próximos anos na área de modelagem e simulação. As reservas de pré-sal, que ainda não podem ser perfuradas, devem ser estudadas com modelos. Programas de modelagem também são a base para o avanço da ciência.
CADÊ OS ENGENHEIROS NAVAIS?
Na indústria de petróleo, a demanda no momento é maior por bens e serviços da indústria naval. “Há muitas oportunidades”, diz Mariângela Mondim, gerente de planejamento de RH da Petrobras. Um alerta: há déficit de engenheiros navais. Rio Grande do Sul e Pernambuco são os locais onde os novos estaleiros vão começar a operar.
NUVENS NA WEB
“Em 2010 devemos assitir ao amadurecimento de três tendências: cloud computing, lado social da rede e o lado analítico da internet”, diz Alex Dias, presidente do Google no Brasil.
REDES
Além da expansão das redes sociais, como Facebook e Twitter, a tendência é que surjam mais aplicativos que se valham dos relacionamentos na web. Exemplo: a busca social, lançada pelo Google em outubro.
PROCURAM-SE GENERALISTAS
Prepare-se para falar um pouco de finanças, marketing e logística, mesmo que essas não sejam suas áreas. É isso que se espera no trabalho em equipe no mundo pós-crise: multidisciplinariedade.
GEÓLOGOS DO PRÉ-SAL: GORDOS VENCIMENTOS
Que o pré-sal existe não há dúvida. Como retirar o que está lá, entre 5 000 e 7 000 metros de profundidade, é a questão. Quem tem a resposta são os engenheiros de petróleo e geólogos, cujos passes estão em alta.
“THE BOOK IS NOT ON THE TABLE”
O domínio do inglês ainda é uma barreira à internacionalização. “Muitas empresas perdem clientes devido à falta de gente fluente no idioma”, diz José Ernesto Lima, da FGV-SP. Falar inglês é indispensável, já que o país ganha espaço na economia mundial.
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