quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Bajuladores tendem a ascender mais rápido na carreira

Quem nunca se sentiu injustiçado ao ver pessoas de competência duvidosa assumindo postos de liderança antes de você?

Já parou pra se perguntar como essas pessoas sobem na carreira?

A resposta talvez esteja numa pesquisa realizada por duas universidades americanas.

E você, já bajulou ou bajula o seu chefe? Concorda com isso?

Eu, particularmente, acredito que a competência sempre deve falar mais alto na hora da escolha, mas também não posso negar que receber uma massagem no ego faz bem. E isso com certeza vale pra qualquer ser humano.

Deem uma lida na matéria:

"São Paulo – Competência nem sempre é o bastante para trabalhar na diretoria de uma empresa. De acordo com uma pesquisa das universidades americanas Northwestern e de Michigan, executivos tendem a subir na carreira com mais facilidade quando adulam os líderes, mesmo não tendo o melhor currículo. A partir daí, os estudiosos tentaram também descobrir quais as posturas mais bem-sucedidas na hora de convencer os chefes a promovê-los.

As conclusões, publicadas no periódico Administrative Science Quarterly, vieram de um levantamento feito com cerca de 1.000 líderes (134 presidentes-executivos e 765 membros de conselho administrativo) de empresas dos setores industrial e de serviços americanos. Os dados foram cruzados com informações demográficas e biográficas de várias fontes, como o Standard & Poor’s e relatórios anuais de empresas. As companhias também deram permissão aos pesquisadores para acompanhar os movimentos dos executivos nas diretorias e suas relações pessoais e profissionais com outros executivos, diretores e conselheiros.

Estratégias

Durante a pesquisa, os executivos descreveram quais as suas melhores estratégias para “puxar o saco” de colegas sem que vissem por trás disso o interesse de ganhar uma promoção. A tática mais eficiente apontada pelos entrevistados foi a bajulação por meio de um pedido de conselho. Como quem não quer nada, o adulador profissional pergunta ao chefe “como conseguiu fechar um contrato tão bem-sucedido?” e, assim, conquista seu espaço.

Outra ação bastante adotada pelos executivos é fazer elogios aos líderes para seus amigos, já presumindo que eles vão servir de “pombo-correio” e contarão aos chefes tudo que ouviram. Em terceiro, os executivos buscam descobrir as opiniões de seus chefes previamente para, depois, afirmar publicamente que concordam com tal postura. Quem consegue emplacar movimentos mais sofisticados de bajulação, reforçando as semelhanças sociais, políticas ou até religiosas com os colegas, geralmente conseguem alcançar seus objetivos.

Essas táticas, segundo o estudo, fazem diferença mesmo. Dados apontam que, se um executivo escolhe um membro do conselho para bajular e, em um ano, consegue executar as três estratégias por, pelo menos, duas vezes, suas chances de ser indicado para o conselho aumentam 68%.

Além das estratégias de bajulação, a pesquisa mostra a importância das relações interpessoais para o desenvolvimento da carreira. Ela aponta também que profissionais das áreas de direito, vendas e política tendem a ter mais talento para a bajulação do que aqueles especializados em engenharia, serviços financeiros e contáveis, já que o cotidiano destes não exige muitos contatos pessoais."

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Warren Buffet escolhe - possível - sucessor


Pouco após completar seu 80° aniversário, o megainvestidor Warren Buffet, homem que já alcançou o primeiro lugar no ranking dos mais ricos do mundo, escolheu um gestor, até então desconhecido pelo mercado, para assumir parte das operações da Berkshire Hathaway.

Segundo o Wall Strett Journal, o escolhido chama-se Todd Combs e tem 39 anos. Em princípio, Warren Buffet não se afastará das atividades de investimento, mas acredito que se afastará da rotina cada vez mais a partir de agora. Afinal de contas, ele já tem 80 anos.

Não sei se Todd Combs administrará o fundo como um todo num futuro próximo, mas é certo que encontrar alguém com características semelhantes a de Buffet não será tarefa fácil.

Um pequeno comentário do megainvestidor:

"Durante três anos, Charlie Munger e eu estivemos procurando por alguém do calibre de Todd para cuidar de uma parte significativa dos investimentos da Berkshire. Estamos felizes que Todd vai se juntar a nós."

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Google e Israel disponibilizarão manuscritos do antigo testamento


Iniciativa muito bacana do Google junto a Israel. Tomara que o manuscrito tenha tradução para o português.

Fonte: Portal Exame

Jerusalém - O departamento israelense de Antiguidades e o gigante americano da internet Google anunciaram nesta terça-feira o lançamento de um projeto para divulgar, na internet, os manuscritos do Mar Morto, que contêm alguns dos mais antigos textos bíblicos.
de dólares (2,5 milhões de euros), tem por objetivo disponibilizar gratuitamente esses documentos, que possuem cerca de 2 mil anos.

"É a descoberta mais importante do século XX e vamos compartilhá-la com a tecnologia mais avançada do século XXI", afirmou a responsável pelo projeto do departamento israelense de Antiguidades, Pnina Shor, em uma coletiva de imprensa em Jerusalém.

A administração israelense captará imagens em alta definição utilizando uma tecnologia multiespectral desenvolvida pela NASA, a agência espacial americana.

As imagens serão, posteriormente, publicadas na internet pelo Google em uma base de dados e traduções dos textos colocadas à disposição.

"Todos os que possuem uma conexão à internet poderão acessar algumas das obras mais importantes da humanidade", disse o diretor do centro de pesquisa e desenvolvimento do Google em Israel, Yossi Mattias.

Shor afirmou que as primeiras imagens estarão disponíveis nos próximos meses e o projeto terminará em cinco anos.

Acredita-se que os 900 manuscritos encontrados entre 1947 e 1956 nas grutas de Qumran, no Mar Morto, constituem uma das descobertas arqueológicas mais importantes de todos os tempos. No material encontrado, há pergaminhos e papiros com textos religiosos em hebraico, aramaico e grego, assim como o Antigo Testamento mais velho que se conhece.


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Carl Icahn: o investidor administrador


Mais uma história notável de um investidor que merece o meu respeito.

Fonte: Wintrade

Carl Icahn, um judeu de classe média, criado em Queens, bairro de Nova York. Seu pai era advogado e sua mãe professora. Quanto a Carl, passou por algumas apostas na carreira até se firmar profissionalmente no mundo financeiro. Graduou-se em Princeton, cursou medicina por dois anos, alistou-se no exército e, somente depois, chegou a Wall Street, a tão conhecida rua que abriga a Bolsa de Valores de Nova York, a mais importante do mundo.

Para começar a operar na Bolsa, em 1968, ele pediu um empréstimo e arregaçou as mangas, como se costuma dizer para quem vai colocar a mão na massa. De lá para cá descobriu que o que mais gostava de fazer era ganhar dinheiro. E para fazer jus ao incentivo que teve no início de sua carreira, recuperou empresas colocando em xeque administradores que, para ele, mantinham status sem merecimento.

É por agir dessa forma que Carl Icahn vem sendo chamado de o “Robin Hood de Nova York”. Ele compra a empresa que não vai bem, mas que tem um número grande de pequenos acionistas e ativos subvalorizados, e reformula todo seu quadro administrativo. Se não puder comprar de uma só vez, Icahn vai adquirindo as ações até conseguir chegar ao bloco controlador da empresa. Assim, ele faz com que os funcionários se mexam e madruguem no trabalho, gerando lucro tanto para empresa, quanto para o investidor que depositou sua poupança nela. E a pergunta é: o que ele ganha com isso? Depois de colocar a empresa no rumo, de maneira que ela ande com as próprias pernas, Icahn vende a companhia e embolsa a diferença.

Sofrer faz crescer?

Não é regra, nem deveria ser caminho, mas para Carl Icahn parece que essa premissa de que quem sofre cresce, deu certo. Ele não teve apoio do pai, nem mesmo nos estudos, e chegou a ser até desprezado. Foi jogando pôquer no campus da Universidade que conseguiu arcar com o custo das mensalidades.

Assim, na contramão, Icahn chegou aos US$ 14 bilhões em patrimônio e ocupa a posição de 43º homem mais rico do mundo. E o que atesta é que sua diversão se resume em “chacoalhar as empresas e dar uma injeção de ânimo no capitalismo americano”.

Agora, aos 74 anos, além de ser odiado pelos CEOs que ele põe na linha e amado pelos acionistas que ele apadrinha, Carl Icahn se tornou um dos maiores filantrópicos dos Estados Unidos. Constrói inúmeras escolas para a população pobre e todo trabalho assistencial é feito por sua esposa. Compulsivo por trabalho, conta com uma equipe de 40 pessoas que pensam nas empresas-alvo para seu plano de compra, venda e distribuição de lucros.

O caso Yahoo + Microsoft

Preocupado com o futuro do portal Yahoo, que nos últimos anos perdeu grande fatia no mercado de busca online, Carl Icahn, como acionista da empresa, deu a receita: formar um novo conselho mais ativo para a negociação que viria a ser a saída do precipício. E foi assim que iniciou a batalha que deu origem à fusão entre Yahoo e a gigante dos softwares Microsoft.

O visionário Carl apoiava uma negociação favorável entre a empresa fundada por Bill Gates e a Microsoft. Mas o conselho administrativo não queria acordos por estar de olho no Google e até mesmo na AOL.

Essa guerra teve fim com mais um bom faro de Carl Icahn, após o CEO do Yahoo, Jerry Yang, pedir demissão. Jerry foi considerado culpado pelo fracasso inicial com a Microsoft, logo depois que o Google desistiu de qualquer tipo de parceria com o portal Yahoo, por conta de obstáculos reguladores dos EUA.

Carl Icahn e o então diretor da Microsoft, Steve Ballmer, voltaram às negociações e finalizaram o caso no início de 2010, com a junção Yahoo + Microsoft. Com o acordo, o site do Yahoo passou a ser alimentado pelas ferramentas de busca da Microsoft, que, por sua vez, teve seus anúncios online feitos pelo Yahoo.

Algumas frases para impulsionar o Carl Icahn que tem dentro de você

“Vou ser direto. Estou aqui para ganhar dinheiro. É o que gosto de fazer”.

“Os CEOs que pensam o negócio de modo holístico, familiar, sustentável, agradam todo mundo. Mas não conseguem fazer dinheiro”.

“Tenho abalado gerências em muitas empresas em que tenho investido. Geralmente, mas nem sempre, o resultado tem sido muito positivo para a empresa e os acionistas. É importante ter sangue novo, novas estratégias e novas ideias em empresas de baixo desempenho”.

“Vamos esperar que a crise econômica global faça com que os acionistas exijam mais mudanças por parte de suas empresas, e não deixá-las ao governo”.

“A questão é: como podemos tornar nossas empresas mais bem geridas para evitar futuros colapsos sistêmicos?”

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Meu trabalho de conclusão de curso


Prezados visitantes,

estou disponibilizando para download o meu trabalho de conclusão de curso em engenharia de produção. Em breve estarei fazendo um artigo sobre o mesmo para tentar publicar. Espero que apreciem a leitura.

O tema do trabalho foi o seguinte: Aplicação da regressão múltipla na identificação de variáveis relevantes no aumento dos custos operacionais em unidades estacionárias de produção.

Traduzindo em miúdos, apliquei um tipo de regressão, que é bastante usado em econometria para fazer previsões, para encontrar uma equação que explique os custos das unidades estacionárias de produção, vulgo plataformas de produção. Determinando a equação, posso afirmar, baseado em testes estatísticos, que as variáveis que a compõem são relevantes para explicar a minha variável dependente, que é justamente o custo operacional.

O resultado do trabalho foi bem legal, mas ainda há uma infinidade de coisas a serem feitas e melhoradas. Espero aplicar a ideia em outras áreas, ou mesmo seguir com este trabalho em frente.

Quem sabe eu não esteja contribuindo com algo maior na indústria do petróleo mais pra frente, né?

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Downlod do trabalho aqui -> Aplicação da regressão múltipla na identificação de variáveis relevantes no aumento dos custos operacionais em unidades estacionárias de produção