sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mudanças com a fusão da Pão de açúcar e da Casas Bahia? Só para os controladores


Essa semana rolou uma chuva de matérias, entrevistas e reportagens sobre a fusão da Pão de açúcar com a Casas Bahia. Pensei em postar algo sobre isso aqui, mas prefiri esperar pra saber mais detalhes.

Bom, acabei de ler algo do qual eu já imaginava. A compra da Casas Bahia pela Pão de açúcar, na verdade, não deve ser sentida de imediata por nós, meros mortais. Deem uma olhada no que uma fonte que participou das negociações disse, mas prestem atenção na parte que está em negrito.

"A compra da Casas Bahia foi feita um pouco no escuro, porque só agora se saberá mesmo o que tem lá", afirma uma fonte que participou das negociações. "Por isso, Abilio precisou se cercar de alguns cuidados". O principal deles foi garantir que eventuais problemas da antiga gestão não o afetem. Para tanto, o contrato obriga que a família Klein mantenha aberta a antiga Casas Bahia. por, pelo menos, dez anos. A empresa original continuará com o mesmo CNPJ e contará com patrimônio e fonte regular de receita. O patrimônio será composto pelos imóveis onde hoje estão instaladas as lojas da rede, pelos jatinhos e hangares, pela participação de 75% que os Klein detêm na fabricante de móveis Bartira, e por parte da carteira de recebíveis de crédito. Já as receitas virão, primeiro, dos aluguéis pagos para ocupar os imóveis - cerca de 128 milhões de reais por ano. O contrato de locação é de dez anos, renovável por mais dez. A segunda fonte será a própria carteira de crédito. Para a "nova Casas Bahia", criada pelos Klein para compor a fusão com a Globex (controladora do Ponto Frio), foram transferidos apenas os ativos operacionais (carteira de crédito, funcionários, estoques, etc)."

Ou seja, nós consumidores não deveremos ver tantas mudanças no curto prazo. Agora é esperar o que vem pela frente. Uma coisa é certa, uma potência do varejo acaba de ser criada.

Os concorrentes é que se cuidem.

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