segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Download do livro - A fantástica história de Silvio Santos


Pessoal, ainda não tive a oportunidade de ler, mas gostaria de compartilhar com vocês o livro A fantástica história de Silvio Santos. A qualidade da divisão dos capítulos não está lá essas coisas, pois coloram o mesmo no bloco de notas e depois passaram para PDF, ou seja, o livro está sem formatação.

Entretanto, pra quem não liga pra beleza, mas quer conhecer a trajetória de um empresário de muito sucesso, é só clicar aqui -> Download do livro

Espero que gostem.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dicas e tendências para 2010


Saiu na Voce s/a uma lista com 68 dicas e tendências dadas pelos maiores líderes e headhunters do Brasil. Peguei da lista alguns que achei bem interessante, e destaquei em negrito o que considero interessante e gostaria de investir tempo.


VEZ DOS UNIVERSITÁRIOS
As grandes empresas vão aumentar o número de visitas às universidades para despertar os jovens para suas oportunidades. A Fiat já firmou acordo com 44 universidades nacionais e internacionais. A cervejaria AmBev também tem incentivado seus executivos a falar de perto com os estudantes de administração, economia e engenharia. É a guerra dos talentos em 2010.

TABELAS E CONTAS
Matemáticos e estatísticos serão mais requisitados pelas pontocom para que a audiência e os resultados dos sites e ações via internet sejam analisados. Em tempo: este ano, 1 925 pessoas inscreveram- se para o curso de matemática na Universidade de São Paulo. Procura baixa se comparada à medicina, que teve 11 574 inscritos.

CONTADOR, VOCÊ POR AQUI?
A partir do ano que vem, o balanço consolidado das empresas brasileiras de capital aberto e das instituições financeiras deverá ser apresentado de acordo com normas internacionais. A mudança vai exigir dos contadores um conhecimento maior sobre a natureza das operações. Trocando em miúdos: é bem provável que você veja o contador de sua empresa perambulando mais vezes pelos corredores, querendo conhecer o trabalho de outras áreas do negócio que não a financeira.

NA HORIZONTAL
As empresas devem caminhar para uma estrutura com equipes multidisciplinares e compartilhamento de decisões. Isso é uma reação à crise, mas também à presença da Geração Y, que não aceita decisões sem que tenha alguma participação.

NA LINHA
Durante a crise, as empresas perceberam que, se todos os funcionários não estiverem alinhados, decisões são tomadas precipitadamente. As empresas precisam de uma comunicação sólida, para todos caminharem no mesmo rumo. “É fundamental observar o comportamento dos executivos, para garantir que eles irão convergir”, diz a headhunter Fátima Zorzato, presidente da Russell Reynolds.

GESTORES DE FORTUNAS, MAIS EMPREGOS
Enquanto a riqueza mundial caiu 11,8% em 2008, na América Latina as fortunas aumentaram 3%, revelam os dados da consultoria BCG, de São Paulo. Para evitar riscos, os milionários brasileiros, como Eike Batista, buscam assistência especial. Gestores de grandes fortunas têm oportunidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Nordeste, onde há um mercado a ser desenvolvido. A gestora carioca Rio Bravo, por exemplo, procura um executivo para sua recém-criada área de private banking no Nordeste.

OLHO NO FUTURO
Engenheiros de computação e cientistas terão trabalho nos próximos anos na área de modelagem e simulação. As reservas de pré-sal, que ainda não podem ser perfuradas, devem ser estudadas com modelos. Programas de modelagem também são a base para o avanço da ciência.

CADÊ OS ENGENHEIROS NAVAIS?
Na indústria de petróleo, a demanda no momento é maior por bens e serviços da indústria naval. “Há muitas oportunidades”, diz Mariângela Mondim, gerente de planejamento de RH da Petrobras. Um alerta: há déficit de engenheiros navais. Rio Grande do Sul e Pernambuco são os locais onde os novos estaleiros vão começar a operar.

NUVENS NA WEB
“Em 2010 devemos assitir ao amadurecimento de três tendências: cloud computing, lado social da rede e o lado analítico da internet”, diz Alex Dias, presidente do Google no Brasil.

REDES
Além da expansão das redes sociais, como Facebook e Twitter, a tendência é que surjam mais aplicativos que se valham dos relacionamentos na web. Exemplo: a busca social, lançada pelo Google em outubro.

PROCURAM-SE GENERALISTAS
Prepare-se para falar um pouco de finanças, marketing e logística, mesmo que essas não sejam suas áreas. É isso que se espera no trabalho em equipe no mundo pós-crise: multidisciplinariedade.

GEÓLOGOS DO PRÉ-SAL: GORDOS VENCIMENTOS
Que o pré-sal existe não há dúvida. Como retirar o que está lá, entre 5 000 e 7 000 metros de profundidade, é a questão. Quem tem a resposta são os engenheiros de petróleo e geólogos, cujos passes estão em alta.

“THE BOOK IS NOT ON THE TABLE”
O domínio do inglês ainda é uma barreira à internacionalização. “Muitas empresas perdem clientes devido à falta de gente fluente no idioma”, diz José Ernesto Lima, da FGV-SP. Falar inglês é indispensável, já que o país ganha espaço na economia mundial.




segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A história de Hernesto, fundador da Enox



Uma história de sucesso. Pra começar bem a segunda-feira.

Fonte: vocesa.abril.com.br

"Não é fácil criar um negócio com grande potencial de expansão. Se o investimento inicial for de 20 000 reais, então, a coisa fica preta. "Talvez pequenos quiosques, carrinho de cachorro-quente, venda de algum produto específico ou mesmo serviços personalizados e terceirizados. É difícil alçar grandes voos com 20 000 reais", diz Lorene Carvalho, diretora da área de People & Change, da Consultoria KPMG, em São Paulo. É por isso que a história do curitibano Ernesto Guimarães Villela, de 32 anos, surpreende. Ele conseguiu, em seis anos, multiplicar 20 000 reais oitocentas vezes para gerar uma receita de 16 milhões de reais neste ano. De que forma? Criou uma empresa que hoje é líder em mídia indoor, dentro de ambientes de lazer e entretenimento no Brasil. Ao ouvir a história de Ernesto, Lorene chega à conclusão: “Ele é o típico empreendedor. Corre riscos, é ousado e dá o bote na hora certa”, diz.

O curitibano Ernesto formou-se em administração de empresas na Fundação Getulio Vargas. Montou uma pizzaria na sua cidade, mas queria algo mais desafiador. No final de 2003, aos 25 anos, o irmão, Bernardo, e mais dois amigos tiveram uma ideia: fazer propaganda dentro de banheiros. Não demorou para que Ernesto ampliasse o projeto. “Combinamos que cada um entraria com 5 000 reais. Como éramos em quatro, começamos nossa empresa com 20 000 reais.” Assim nasceu a Enox (que na gíria curitibana significa “é nóis”), em janeiro de 2004. Descobriram 150 estabelecimentos que seriam potenciais parceiros em Curitiba. No primeiro ano faturaram 80 000 reais por meio de acordos com operadoras de celular, concessionárias de automóveis, empresas de papel higiênico e escolas de inglês. O negócio cresceu e foi para Florianópolis e Porto Alegre. Depois entrou nas cidades do Centro-Oeste do país. Passou pelo Nordeste até chegar a São Paulo e ao Rio. “Resolvi que eu ia me profissionalizar antes de chegar a São Paulo.” Ao chegar à capital paulistana, a Enox não era mais aquela pequena empresa que trabalhava timidamente com poucos recursos dentro de banheiros comerciais.

Ernesto nunca sonhou ter emprego fixo. Ele queria ser empresário

Ernesto havia expandido sua atuação. Eles colocavam publicidade nos jogos americanos dos restaurantes, nos uniformes dos garçons, nos colchonetes das academias de ginástica, nos painéis em frente às esteiras e nos espelhos dos salões de beleza. Em cada cidade por onde passava, Ernesto estabelecia sociedade com alguém local que pudesse tocar o negócio em parceria com ele. No Rio e em São Paulo, Ernesto descobriu que deveria assumir a dianteira dos negócios e, se quisesse crescer, teria de conquistar a confiança das grandes agências de publicidade que detinham exclusividade para trabalhar as grandes marcas. Conseguiu. Em 2008, a Enox virou S/A, entrou nos shopping, lojas de departamentos, cinemas, casas de shows e faturou 8 milhões de reais. Hoje possui canal de TV, internet e blog para se comunicar com o público externo e interno. Para 2009, se o ano terminasse na segunda semana de novembro, os 200 clientes e 5 000 parceiros que possui já seriam suficientes para lhe render 16 milhões em caixa.

Pior momento

Muitos contratos cancelados na hora da assinatura. Isso depois de já ter contratado muita gente para a operação. Essas foram as piores experiências vividas pelo jovem empresário nesses seis anos de vida. “Achei que ia enlouquecer de preocupação.” Qual o segredo para a Enox ter dado certo? “Sola de sapato, saliva e massa cinzenta”, diz de bate-pronto. Outro segredo? A Enox distribui lucros mensais a todos os seus funcionários. O que mantém a motivação em alta."

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Minha carteira de ações


Mais um final de semana chegando, o penúltimo do ano. Aliás, que ano. Espero que o seu, leitor, tenha sido tão bacana como o meu. Conheci gente nova, peguei um pouco de experiência no mercado de ações, consegui juntar - e ganhar também - dinheiro, viajei, lí diversos livros etc...

Enfim, não tenho do que reclamar. Masssss, voltando ao motivo do post, gostaria de compartilhar com vocês a minha carteira de ações. Não coloquei valores na mesma, mas deixei o percentual do meu dinheiro investido em cada ação. Sempre que eu atualizar a carteira, estarei aqui divulgando para vocês.

Se quiser conhecer, clique aqui. Ou, se prefirir, vá ao canto direito do blog e desça e barra de rolagens.

Um abraço.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Educação corporativa no Brasil não tem foco em resultados


Matéria interessante que saiu na Agência USP. O Brasil bem que tentar, mas a educação corporativa ainda não atende a expectativa desejada.

Fonte: Felipe Maeda Camargo - Agência USP - 16/12/2009

Universidades empresariais

A educação corporativa no Brasil ainda está se consolidando e necessita de visão de cadeia de valor. Essa foi uma das principais conclusões da Pesquisa Nacional sobre Práticas e Resultados da Educação Corporativa, trabalho realizado por um grupo de pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, que levantou dados de 54 empresas do País.

Ideia surgida nos Estados Unidos, na década de 1980, a educação corporativa foi desenvolvida por empresas para melhorar seu desempenho, oferecendo cursos tanto para funcionários internos como para as empresas associadas, levando à criação das chamadas universidades empresariais.

Cadeia de valor

Já cadeia de valor, também um dos objetos estudados pela pesquisa da FEA, se refere a todos os agentes envolvidos na produção de um bem em uma organização, que conta desde as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final.

Desse modo, ao conciliar visão de cadeia de valor com educação corporativa, a empresa otimiza os cursos dados, criando uma rede integrada com os diferentes responsáveis pela venda de um produto.

Como foi concluído pela pesquisa, isso repercute positivamente nas vendas e na produtividade.

Educação corporativa com foco nos resultados

Um exemplo envolvendo educação corporativa e cadeia de valor é quando uma empresa de bebidas decide averiguar quais são os diferenciais necessários para que as pessoas consumam seus produtos.

Ela percebe que os consumidores são exigentes quanto à temperatura da bebida.

Para atender a essa demanda, a empresa decide priorizar a distribuição e a logística para que sua bebida chegue ao consumidor na temperatura ideal. Com essa ideia em mente, a empresa passa a oferecer cursos às empresas afiliadas responsáveis pela distribuição da bebida com a finalidade de oferecer qualificação às pessoas envolvidas neste setor.

Públicos da educação corporativa

A pesquisa da FEA destaca que, no Brasil, a educação corporativa é realizada principalmente por grandes empresas, o que evidencia a necessidade de cursos dispostos às pequenas e médias empresas que se relacionam com essas grandes.

Há, porém, consideravelmente poucas redes integradas e as empresas que exploram a educação corporativa precisam estabelecer critérios claros para prática e avaliação dos cursos.

Marisa Eboli, professora da FEA e coordenadora da pesquisa, justifica que as empresas ainda estão consolidando a educação corporativa. "A grande maioria começa a educação corporativa para as necessidades de formação do público interno, depois amplia para o público externo."

Dados e desafios

A pesquisa envolveu empresas de infraestrutura, industriais, de serviços, do comércio varejista e do financeiro, com capital nacional e estrangeiro. A maioria é do setor industrial ou de serviços (68%), privada (81%), de capital nacional (67%), com atuação internacional (63%), faturamento acima de R$ 1 bilhão (57%) e com mais de mil colaboradores (70%).

Apesar da falta de investimento em cadeia de valor, 59% das empresas gastam mais de 3% da folha de pagamento com educação corporativa. Além disso, na maioria (55,5%), existe um sistema de educação há mais de quatro anos.

Portanto, as empresas estudadas mostram interesse em investir no sistema, que contém vários desdobramentos estratégicos para elas, como alinhamento e inserção na cultura, integração com as demais áreas da empresa, modelo de governança, internacionalização da educação corporativa e mensuração e avaliação de resultados.

Dos desafios apontados pela pesquisa, além do acesso irrestrito a todos os públicos (internos e externos), são listados: conscientização e participação das lideranças em todo o processo da educação corporativa, integração entre ações da educação corporativa e as demais áreas da empresa e apropriada mensuração e avaliação dos resultados obtidos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A arte de empreender, segundo Carlos Alberto Sicupira



Por tudo que leio e ouço falar, esse é um dos empresários que mais admiro no Brasil. Leiam a matéria abaixo concedida para a revista Época Negócios.

Por Alexandre Teixeira

Um administrador de empresas paulista, do ramo varejista, espera uma mesa na pizzaria Capricciosa, em Ipanema. Conversa vai, conversa vem, percebe que, a uns poucos passos de distância, está o presidente do conselho de administração da Lojas Americanas. O senso de oportunidade dissolve a inibição e provoca um constrangido “Com licença, você não é o Beto Sicupira?”. Era. Carlos Alberto da Veiga Sicupira, Beto para os íntimos e os abusados, estava ali dando sopa, aguardando lugar num restaurante carioca como qualquer mortal, e disponível para uma abordagem com interesses profissionais. Por coincidência, o tal administrador havia enviado seu currículo para a Americanas poucos dias antes – mas considerou que reforçar o pedido de emprego direto na fonte não lhe faria mal. Sicupira foi cortês, mas não forneceu seus contatos. Em vez disso, pediu um endereço eletrônico e prometeu escrever. “Sei...”, pensou o incrédulo paulista, depois de se despedir. No dia seguinte, logo cedo, o e-mail estava lá: “Aguardo seu currículo. Abraço, Beto Sicupira”.

O episódio, ocorrido semanas atrás, reforça a mística de informalidade, interesse incansável por pessoas e apreço pela ousadia que é marca registrada de Sicupira e de seus sócios de uma vida inteira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles. Juntos, os três fizeram do Banco Garantia um ícone das finanças brasileiras, metamorfosearam a Brahma em AmBev, InBev e Anheuser-Busch InBev, deram origem à GP Investimentos e transformaram a Lojas Americanas numa potência do varejo que seduz administradores ambiciosos. Os três constam da lista dos brasileiros mais ricos, com fortunas pessoais na casa dos bilhões. A trinca, como um todo, é entusiasta do empreendedorismo, mas Sicupira, em particular, tem um envolvimento estreito com o apoio a empresários brasileiros em começo de carreira. Foi ele quem trouxe para o Brasil, no ano 2000, o Instituto Empreender Endeavor, entidade sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo em países em desenvolvimento.

Nesta rara entrevista, concedida em meio aos preparativos para a Semana Global do Empreendedorismo, que acontece em 90 países, entre os dias 16 e 22 de novembro, Sicupira diz que pensar grande é o melhor antídoto contra os principais erros do empreendedor brasileiro: visão de curto prazo e acomodação. Conta, também, que nunca viveu o dilema de ser funcionário ou patrão. “Mesmo nos momentos em que tinha patrão, eu achava que era dono do que estava fazendo.”

“Não acredito em braço direito. Acredito em estar junto a pessoas
melhores do que você, com qualidades e conhecimentos
diferentes dos seus”

Quais são suas maiores influências?

Meus dois sócios, Jorge Paulo e Marcel, a quem aprendi a admirar pelas razões mais diferentes, e o Sam Walton [fundador do Wal-Mart], pela simplicidade, humildade e consistência em tudo o que fazia, do Wal-Mart à sua família, passando pelo esporte.

Antes de 1973, quando chegou à corretora Garantia, convidado por Jorge Paulo Lemann, o senhor viveu alguma vez o dilema clássico entre ser funcionário e patrão?

Nunca tive esse dilema. Mesmo nos momentos em que tinha patrão, eu achava que era dono do que estava fazendo.

O senhor se formou em administração de empresas. Essa formação é essencial para quem quer empreender?

A formação em administração ajuda, pois você tem contato com assuntos como contabilidade, mas não faz grande diferença. O que realmente importa é a vontade de fazer. Você não ter noção de administração faz parte de empreender, que é lidar com a escassez, nesse caso de um conhecimento específico. Provavelmente, outra formação te trará algum conhecimento que será uma escassez para o administrador.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Os 10 mais ricos do Brasil em 2009


Lista dos mais ricos do Brasil em março de 2009, segundo a Forbes:

1- Eike Batista – (Grupo EBX) – US$ 7,5 Bilhões
2 – Joseph Safra – (Banco Safra) – US$ 7 Bilhões
3 - Jorge Paulo Lemann – (GP Investimentos) – US$ 5,3 Bilhões
4 - Aloysio de Andrade Faria – (Banco Alfa) – US$ 3,1 Bilhões
5 – Dorothea Steinbruck – (CSN) – US$ 3 bilhões)
6 – Antonio Ermirio de Moraes – (Votorantin) – US$ 2,8 Bilhões
7 – Marcel Herman Telles – (InBev – US$ 2,4 Bilhão)
8 – Moise Safra – (Banco Safra) – US$ 2,1 Bilhões
9 – Carlos Alberto Sicupira – (Inbev) - US$ 2,1 bilhões)
10 – Abilio dos Santos Diniz (Pão de Açucar – US$ 1,5 Bilhão)


Vale lembrar que a análise é feita somente baseada nas empresas de capital aberto dos empresários. Tendo em vista a forte alta que a bolsa teve esse ano, a fortuna dos empresários brasileiros, certamente, é maior do que a que está aí.

Já deu pra ter uma ideia do poder de fogo das "crianças", né?


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mudanças com a fusão da Pão de açúcar e da Casas Bahia? Só para os controladores


Essa semana rolou uma chuva de matérias, entrevistas e reportagens sobre a fusão da Pão de açúcar com a Casas Bahia. Pensei em postar algo sobre isso aqui, mas prefiri esperar pra saber mais detalhes.

Bom, acabei de ler algo do qual eu já imaginava. A compra da Casas Bahia pela Pão de açúcar, na verdade, não deve ser sentida de imediata por nós, meros mortais. Deem uma olhada no que uma fonte que participou das negociações disse, mas prestem atenção na parte que está em negrito.

"A compra da Casas Bahia foi feita um pouco no escuro, porque só agora se saberá mesmo o que tem lá", afirma uma fonte que participou das negociações. "Por isso, Abilio precisou se cercar de alguns cuidados". O principal deles foi garantir que eventuais problemas da antiga gestão não o afetem. Para tanto, o contrato obriga que a família Klein mantenha aberta a antiga Casas Bahia. por, pelo menos, dez anos. A empresa original continuará com o mesmo CNPJ e contará com patrimônio e fonte regular de receita. O patrimônio será composto pelos imóveis onde hoje estão instaladas as lojas da rede, pelos jatinhos e hangares, pela participação de 75% que os Klein detêm na fabricante de móveis Bartira, e por parte da carteira de recebíveis de crédito. Já as receitas virão, primeiro, dos aluguéis pagos para ocupar os imóveis - cerca de 128 milhões de reais por ano. O contrato de locação é de dez anos, renovável por mais dez. A segunda fonte será a própria carteira de crédito. Para a "nova Casas Bahia", criada pelos Klein para compor a fusão com a Globex (controladora do Ponto Frio), foram transferidos apenas os ativos operacionais (carteira de crédito, funcionários, estoques, etc)."

Ou seja, nós consumidores não deveremos ver tantas mudanças no curto prazo. Agora é esperar o que vem pela frente. Uma coisa é certa, uma potência do varejo acaba de ser criada.

Os concorrentes é que se cuidem.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Passagem do trem bala a R$ 260,00


Temos ouvido muito sobre a construção do trem de alta velocidade (TAV) no Brasil, que ligará os estados Rio e São Paulo. Fazer o percurso sem ter que pegar a via Dutra (cheia de pedágios), com vários "pardais" e em pouquíssimo tempo, comparado a uma viagem de avião, é sum sonho, certo?

Bom, o governo estipulou o preço teto para a passagem na classe econômica em R$ 260,00. Achou caro? Eu também achei a princípio. Meu primeiro pensamento foi: "Pegar um avião é mais rápido e barato". Mas, se considerarmos o translado casa x aeroporto e aeroporto x destino, sai muito em conta andar no trem de alta velocidade. Além da segurança, tenho certeza que a classe econômica será mais confortável do que aquelas cadeirinhas de avião.

Fiz uns cálculos básicos aqui do volume de investimento necessário para o projeto ficar pronto e quanto os empresários deveriam faturar para balancear as contas, e fiquei MUITO assustado. O retorno, com toda certeza, só virá depois dos 30 anos, mesmo sem saber quantos passageiros poderão ser transportados por ano.

Vamos lá.

O investimento necessário para a construção do TAV está estimado em R$ 34 bilhões;

Considerando que a passagem fique em R$ 260,00 (acredito que ela será menor), os investidores precisarão transportar, apoximadamente, 131 milhões de passageiros para faturar estes R$ 34 bilhões, isto sem considerar os custos fixos e variáveis do processo. Ou seja, o faturamento teria que ser bem maior do que isso para o projeto se pagar;

Se os investidores conseguirem transportar até 10 milhões de passageiros por ano, o que eu acho difícil, levaria 13 anos para se chegar a um faturamento de R$ 34 bilhões. Assustador, né?

O governo dará alguns incentivos aos investidores, e o BNDES vai financiar até 60% do projeto, mas não deixam de ser astronômicos os valores da construção do TAV. Só um grande grupo pra pegar um empreendimento desse.

Imaginem quantas análises não são feitas para se ganhar uma licitação dessas?

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Comentários a parte, o mercado brasileiro está crescendo a um ritmo diferente de outros países, se consolidando como um modelo na administração pública, mesmo com todos os roubos e problemas que conhecemos. Devido a este fato, pequenos investidores, como eu, poderiam aproveitar esse crescimento da econômia pra investir em papéis ligados a infra-estrutura do país. Pra quem tem uma graninha sobrando, e não vai precisar dela pelos próximos cinco anos, deveria arriscar.

Um abraço para todos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

E o Google lança seus tentáculos novamente


Por essa eu já esperava. Finalmente o Google lança a tão sonhada "pesquisa em tempo real". Bom, mas porque as aspas? Coloquei as aspas por ainda não considerar o atual modelo uma pesquisa em tempo real. O Google, na verdade, está associando as diversas redes sociais ao seu serviço, como se fosse um feed. Desta forma, temos condições de saber exatamente o que está acontecendo nestas comunidades naquele momento. Isto, obviamente, não deixa de ser uma pesquisa em tempo real, mas ainda exclui aqueles que não fazem parte de nenhuma rede social.

Creio que isto seja apenas uma prévia do que está por vir. E alguém duvida que no futuro saberemos exatamente o que qualquer pessoa, de qualquer parte do mundo, está digitando neste exato momento? Eu já sei a resposta.

Confiram a matéria...

Fonte: Portal Exame

SÃO PAULO – O fim de ano está agitado em Mountain View, sede do Google. A companhia anunciou há pouco mais uma novidade para seu serviço de busca: a aguardada pesquisa em tempo real.

Como Larry Page, um dos co-fundadores do Google, já havia previsto em maio deste ano, a ‘busca ao vivo’ é inspirada nos moldes da pesquisa do Twitter – incluindo uma “linha do tempo” indicadora.

A partir dos próximos dias, os resultados de consultas incluirão, no topo da página, uma lista atualizada constantemente com os conteúdos recém subidos de Yahoo! Respostas, Facebook, MySpace e, claro, o próprio Twitter.

Conforme as páginas relacionadas ao termo pesquisado vão recebendo novos conteúdos, a lista é atualizada. Se o usuário quiser parar esta função e voltar à busca estática, basta clicar no botão “Pausa”.

Os últimos resultados também englobam notícias e blogs, que podem ser filtrados ao clicar dentro das opções da lista. Deste modo, o usuário que quiser receber atualizações apenas de FriendFeed e Twitter, por exemplo, poderá assim fazer.

O Google fechou parceria com todos os sites e redes sociais citadas, com a restrição de exibir apenas conteúdos públicos, livres de qualquer proteção de privacidade. Nesta primeira fase do projeto, a busca em tempo real estará disponível apenas para conteúdos em inglês.
A pesquisa com atualizações instantâneas também valerá para celulares com sistema operacional Android e iPhone, segundo o Google.

Nos últimos 67 dias, a companhia anunciou 33 inovações no serviço de busca, de acordo com Marissa Meyer, vice-presidente de buscas e experiência do usuário do Google.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lula é uma super estrela. Será?


Saiu uma matéria na BBC Brasil onde a Alemanha rasga elogios ao Lula e ao Brasil. Bons "adjetivos" a parte, acho estranho um país europeu, cujo o povo se acha o último biscoito do pacote, fazer esse tipo de coisa.

Uma coisa é certa, quase ninguém gosta dos EUA. Se a Alemanha está fazendo isso por querer o apoio de alguém que está próximo dos EUA, o Brasil realmente é um forte candidato. Só acho estranho os jornais locais tratarem o Brasil e o Lula como se fossem estrelas que ainda não eram conhecidas.

Confiram a matéria.

Fonte: BBC Brasil

No primeiro dia de sua viagem à Alemanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi tratado como estrela da política internacional em reportagens na imprensa local.

O prestigioso jornal Süddeutsche Zeitung se referiu a Lula como “superstar” em uma reportagem que afirma que o Brasil é festejado sob seu governo, como se só agora o país tivesse sido descoberto pelo resto do mundo.

O texto diz ainda que o presidente brasileiro tem um alto índice de aceitação não somente entre os próprios brasileiros, mas também por parte de políticos de outros países.

O jornal econômico Handelsblatt disse que Lula chega à Alemanha para conversar com a chanceler Angela Merkel "de igual para igual".

No artigo intitulado Lula não vem como pedinte, o periódico afirma que o Brasil é um país desejado pelos investidores, e que a líder alemã corteja, por isso, o país em nome do setor econômico alemão.

‘Milagre econômico’

Já o conservador Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) diz que Lula chega à Alemanha como representante de uma “nova terra do milagre econômico” que “ultrapassou os tremores da crise global com uma velocidade impressionante”.

Na reportagem intitulada Um visitante autoconfiante, o FAZ lembra que as empresas brasileiras estão, em muitos setores, na ponta do que há de melhor internacionalmente e que o “capital estrangeiro tem entrado no Brasil como nunca antes”, o que faz do real “uma das moedas mais fortes do mundo”.

O jornal diz ainda que o Brasil subirá em breve ao grupo das dez maiores economias do planeta.

“Daqui a dez ou 15 anos, deverá ultrapassar países como França e Grã-Bretanha, chegando no quinto lugar.”

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Terminei de ler o Lobo de Wall Street



O Lobo de Wall Street conta a história de Jordan Belfort, desde a sua infância humilde, até a sua glória. O autor ficou multimilionário aos 26 e, até os 36, viveu uma vida cheia de loucuras, com drogas, prostituição e muita festa. Foi preso por lavagem de dinheiro e manipulação de ações, passando quase 2 anos na cadeia. Hoje ele vive em paz na Califórnia.

De todos os livros que postei aqui no blog, este é o único que eu não indico para a leitura. Apesar de ser uma história, em muitos momentos, triste e real, o livro é maçante. Eu só terminei de ler porque tudo que começo gosto de ir até o final. Além do livro não ser lá essas coisas - ATENÇÃO NESTE PONTO - essa tal editora Planeta... Na boa, me desculpe alguém da editora se um dia ler este blog, é muito ruim. O primeiro livro que comprei tive que trocar, pois estavam faltando páginas no mesmo. Já o segundo, veio cheio de mancha, com vários erros no meio, números que aparecem do nada, além de eu ter certeza que a tradução não está 100%, pois tem frases que nem muito sentindo fazem.

Enfim, não recomendo o livro. E vai ser muito difícil eu comprar um livro dessa editora denovo.