sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Jul/2011 e Ago/2011


Já tem um tempo que eu estava querendo postar os resultados da minha carteira, mas, com a programação da minha viagem e a passagem de serviço no trabalho, ficou realmente complicado fechar tudo pra postar aqui. Só consegui fazer um resumo agora que cheguei na Austrália.

Para quem ainda não sabia, pedi demissão do meu emprego para poder fazer um intercâmbio e estudar. Pretendo ficar na Austrália entre 6 meses e 1 ano. Hoje completam dois dias desde que cheguei e estou completamente perdido, mas muito feliz por estar aqui.

Mas vamos ao que interessa. Vou postar um resumo de julho e agosto, fora do padrão que costumo postar, mas que dará uma boa ideia de como estou indo.

Rentabilidade mensal: nos últimos dois meses bati o Ibovespa com folga, mas ainda venho operando no negativo. Este ano a bolsa está para poucos. Quem investe em índice com certeza não está nada feliz. Devido a minha viagem, coloquei boa parte do meu dinheiro na poupança. Meus resultados só não ficaram positivos em agosto devido as ações da Petrobras, que tiveram uma queda vertiginosa. Além do investimento na poupança, outra coisa que vem dando uma força na carteira são as opções. Fiz um lançamento em julho e outro em agosto, todos os dois com prêmios muito bons. Vejam os meus resultados até o mês passado e o acumulado.


Pra uma pessoa que não tem tanta experiência, estar bem abaixo do Ibovespa não é nada mal, ainda mais que a minha carteira tem muitas ações da Petrobras. Isto prova que a minha estratégia com opções tem sido eficaz. Assim que a bolsa se recuperar estarei bem melhor do que ela.

Como falei no início do post, desta vez não apresentarei os resultados da forma padrão, mas pelo menos apresentarei como está a minha alocação de ativos:





Se não fosse pela viagem, com certeza a maior parte do meu dinheiro estaria investido em ações, principalmente pela oportunidade única de comprar a preços tão baratos como os atuais. Minha última aplicação em ação nem foi com dinheiro meu, mas sim com de um amigo que deixou uma grana comigo para eu investir. Espero que eu não faça feio. Rs...

É isso amigos. Espero caprichar mais no próximo post. Enquanto escrevo este meus roommates estão aqui tentando conversar comigo.

Um abraço!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mittal: o que você pode aprender com ele?

Mittal

Este é o segundo post da série "milionários e bilionários: o que você pode aprender com eles" que posto. O primeiro você pode conferir aqui. A série está sendo feita pela equipe da Wintrade, que tem o objetivo de dividir conosco um pouco do conhecimento adquirido por fantásticos homens de negócios.




Mittal, o marajá do aço


Fonte: Wintrade

O sexto homem mais rico do mundo, segundo o levantamento feito pela revista Forbes, não poderia ter um apelido mais descritivo: o marajá do aço. Lakshmi Mittal, o dono do tal apelido, é o presidente da maior companhia de aço do mundo, a ArcelorMittal, que opera em mais de 60 países. Com US$ 31,1 bilhões no bolso, é considerado o indiano mais rico e também o morador com mais dinheiro da Grã-Bretanha, segundo o jornal The Sunday Times.

Ele nasceu em 1950 em um vilarejo no Rajastão e começou a carreira alternando as aulas com o trabalho na pequena siderúrgica da família. Em meados dos anos 1970 iniciou o crescimento dos negócios ao adquirir uma laminadora de aço na Indonésia, e foi lá que iniciou a rápida expansão da empresa. Sua estratégia era comprar siderúrgicas deficitárias, muitas delas estatais, em países subdesenvolvidos. Com essa política, o indiano fez jus a seu primeiro nome, inspirado na deusa Lakshmi, que representa a riqueza e a fartura no hinduísmo.

Em 2004 ele se consolidou como o maior no ramo da siderurgia quando criou a Mittal Steel Company. O conglomerado surgiu da fusão de duas empresas que Mittal já controlava – a LMV Holdings e a Ispat International –, e da compra de uma terceira, a americana International Steel Group (ISG). Quando aparentava não ter mais para onde crescer, em 2006, a Mittal Steel Company se fundiu com a Arcelor, então segunda maior do mundo, criando a ArcelorMittal, gigante global do setor.

Lidando com a crise - Apesar da liderança absoluta, Mittal sofreu durante a crise econômica mundial. Para se ter uma ideia, ele apareceu em quarto lugar no ranking da Forbes no início de 2008, antes da crise estourar, com a “modesta” fortuna de US$ 45 bilhões. Em 2009 caiu para o oitavo lugar e sua conta teve um desfalque significativo, indo para US$ 19,3 bilhões. Em um cenário de recessão que abalou fortemente a indústria do aço, o indiano fez o necessário para impedir que sua empresa quebrasse: conteve gastos, reduziu a produção, demitiu funcionários e cortou salários.

Funcionou - Além de recuperar alguns bilhões de sua fortuna, Mittal também restaurou o poder da companhia. A ArcelorMittal hoje produz mais de 100 milhões de toneladas métricas de aço por ano. Sua produção é maior que a soma de suas três maiores concorrentes: BaoStee, POSCO e Nippon Steel.

Luxo - Tanto dinheiro permite ao bilionário alguns “exageros”. Em 2004 ele adquiriu por cerca de US$ 130 milhões a casa considerada na época a mais cara do mundo, em Londres – cidade em que vive há quase 20 anos. A mansão tem 12 quartos, salão de baile, piscina incrustada com jóias, banho turco, e mármore tirado da mesma pedreira utilizada para a construção do Taj Mahal. Na vizinhança ficam nada menos que a casa londrina do sultão de Brunei e o Palácio de Kensington, que pertence à Família Real britânica.

Ainda em 2004, Mittal desembolsou US$ 60 milhões para fazer a festa de casamento da filha Vanisha, na França. Os 1200 sortudos que receberam o convite (um livreto de 200 páginas, dentro de um estojo de prata) passaram por cinco dias de comemoração, com direito a noivado no Palácio de Versalhes, celebração do casamento no castelo Vaux-le-Viconte e show da cantora Kylie Minogue.

Apesar das extravagâncias, Mittal é um homem reservado e raramente dá entrevistas. Seu assunto preferido é o aço, e claro, seus negócios. Ele se dedica completamente às empresas, e tem como principal diversão ver crescer seu patrimônio.

Confira algumas das frases que o magnata já disse em entrevistas à imprensa:

“Todos experimentam tempos difíceis, e como você lida com eles é uma maneira de medir sua determinação e dedicação”.

“Nós temos que ser mais flexíveis com as mudanças na economia”.

“Sempre pense além e abrace as oportunidades que aparecem, quaisquer que sejam”.

“Quando as pessoas podem ver em qual direção seus líderes estão indo, fica mais fácil motivá-las”.

“É sempre útil trazer novos pensamentos e perspectivas para os negócios”.

“O diálogo com os acionistas é muito importante, especialmente durante tempos de crises. Nós todos precisamos estar informados e em contato próximo para lidar com a situação. Ganhar a confiança e o respeito dos acionistas é o segredo de nosso sucesso”.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um dos motivos pelo qual a Petrobras perde talentos


Por tratar-se de uma empresa pública de capital misto, a Petrobras vem enfrentando um dilema: a perda de funcionários para a concorrência. O RH deve ter uma dificuldade enorme para a realização de mudanças, principalmente no que diz respeito a política de remuneração e benefícios.

Cláudia Schüffner e Fernando Torres fizeram um levantamento dos salários recebidos pelos principais executivos de algumas das maiores empresas de Petróleo no ano de 2010. E eis quem consta em último:

Salário dos executivos nas empresas de Petróleo

Se a comparação para os principais executivos está assim, imagina pra base da pirâmide?

É só comparar a Statoil (penúltima da lista) com a Petrobras. O executivo que mais ganhou na Statoil colocou no bolso - MUITO - mais do que o dobro do que o que mais ganhou na Petrobras. É fato consumado que as empresas estrangeiras estão agindo de forma agressiva para atrair talentos.

Segundo uma matéria veiculada no site Rio Negócios a Petrobras estaria criando um plano para reter seus executivos. Será? E se o plano não for abrangente para todos os funcionários, a perda de talentos vai continuar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Junho/2011


Demorou, mas saiu do forno. Seguem os resultados de junho da carteira Victinhu Investimentos.

Rentabilidade mensal: este é terceiro mês consecutivo de queda da carteira Victinhu Investimentos. Entretanto, ao contrário dos dois últimos meses, o Ibovespa teve o dobro de desvalorização quando comparado a mesma. Apesar dos resultados ruins em 2011, a carteira ainda está acima do Ibovespa. Se não fosse pela Petrobras, quem sabe eu não estivesse operando no positivo? O papel está horroroso esse ano. Segue a rentabilidade mês a mês e o acumulado do ano.



Conforme vocês podem ver, o Ibovespa já caiu mais do que o dobro da carteira até junho. Com essa alta dos juros a renda fixa tem ficado mais atraente, mas as quedas dos últimos meses também têm trazido boas oportunidades de entrada. Fiquemos de olho então.

Alocação no início de junho: a alocação no início de junho manteve-se a mesma do final de maio.



Alocação no final de junho: conforme eu havia comentado no post dos resultados de maio, este mês de junho teve novidades. FFCI11, que de janeiro a maio foi a queridinha da carteira, teve uma queda expressiva em junho e acabou batendo no meu stop. Fiquei triste em me desfazer das cotas, mas os preços estão reagindo de uma forma muito estranha, então prefiro ficar de fora e avaliar a situação. Dei uma geral nos FIIs pra reinvestir o dinheiro, mas não me senti confortável em comprar nada, então acabei investindo a parte dos FIIs em mais ações. Comprei Itausa (ITSA4) e até agora estou bem satisfeito.



RENTABILIDADE MENSAL POR ATIVO



1. Ações: PETR4 novamente fez feio, pelo quarto mês consecutivo, mas a queda não foi brusca desta vez. A ação parece ter encontrado um patamar na qual tem gostado de navegar, na faixa dos R$ 23 e uns quebrados. A novidade na carteira fica por conta da ITSA4. O papel se valorizou 3,46% do dia 15 (data em que o adquiri) até o dia 30 de junho. O motivo pela escolha do papel deve-se ao fato do segundo maior fundo de pensão do Brasil estar comprado nela, a Petros. Inclusive, no dia em que comprei as ações, saiu a edição da Veja com a matéria “Sem contrato”, onde a revista vem fazendo críticas à operação realizada pelo fundo de pensão. Se há algo de errado eu não sei. O que sei é que ficarei de olho nessa ação. Para dar uma reforçada no mês, fiz um lançamento coberto em PETR4. Lancei a série H da ação no valor de R$ 25. Deu pra embolsar um dinheirinho, mas ainda não é suficiente pra comprar o que eu quero, então vou deixando a grana no caixa para oportunidades futuras.

2. Fundos Imobiliários: FFCI11 foi exercida quando chegou a uma queda acumulada de -10,56% em 07/06/11. A cota encontrou uma forte resistência em R$ 1,80 e do nada teve essa queda brusca. Pouco antes de ser exercido, recebi uma carta do fundo onde estavam explicitados os novos objetivos da instituição. Na carta havia uma solicitação de voto para aprovação de mudanças no estatuto e nova emissão de cotas no mercado. Será que os cotistas ficaram chateados com essa nova emissão?

3. Renda fixa: a poupança deu uma acordada nos últimos dois meses. Enfim ela volta a ficar na faixa dos 0,6% a.m. Já o título NTN-B com vencimento em 15/05/2015, teve uma inexpressiva valorização de 0,3%. De qualquer forma, enquanto a expectativa dos juros for de alta, estarei mantendo a minha posição neste tipo de investimento. Aliás, deixar tudo em ação é meio complicado, né? Conforme vocês poderão ver abaixo, a minha alocação está muito alta em ações. Preciso rever isso mais pra frente.


ALOCAÇÃO DE ATIVOS



Queria muito ter mantido a minha posição em algum FII, mas, por motivos de força maior, estarei avaliando as possibilidades com mais carinho. Estou achando os fundos muito caros. Ultimamente não tenho feito aplicações na carteira, pois estou reservando uma grana para viajar no próximo mês. Acredito que no próximo post eu já possa dar mais detalhes da novidade.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Carlos Slim: o que você pode aprender com ele?




Já tive a oportunidade de postar sobre este fantástico empresário aqui, onde ficou enfatizada a questão da frugalidade com que o mesmo vive, tendo em vista a enorme quantidade de recursos que possui.

Dessa vez reproduzirei um texto que saiu no site da Wintrade, que é a corretora pela qual opero. Eles estão iniciando uma série chamada Milionários e Bilionários: o que você pode aprender com eles, que está super interessante.

Não deixe de ler.

Carlos Slim: O Rei Midas

"Ele é conhecido como uma espécie de “Rei Midas”, o personagem mitológico que transformava em ouro tudo que tocava. Trata-se, de acordo com a famosa lista da revista Forbes deste ano, do homem mais rico do mundo, com uma fortuna calculada em US$ 74 bilhões. É dono da America Movil, da Claro, de parte da Embratel e da Net, acionista do jornal New York Times e da loja de departamento de luxo Saks Fifth Avenue, entre diversos negócios que englobam uma mineradora (Mineras Frisco), um banco (Inbursa) e outros de setores diferenciados. Seu nome: Carlos Slim.

Slim é mexicano e desde cedo aprendeu alguns princípios básicos com o pai. Entre eles: vender grandes quantidades a preços baixos; possuir sempre uma reserva financeira que permita que oportunidades sejam aproveitadas; investir visando ao longo prazo; considerar que todos os tempos são bons para aqueles que sabem e podem trabalhar. Estes conceitos nortearam a vida do magnata que, até mesmo ao casar-se com 21 anos, resolveu utilizar um terreno herdado pelo pai não para construir uma bela casa para a nova família que estava formando, mas um prédio, com apartamentos que poderiam ser alugados ou vendidos. Seu primeiro negócio, aliás, foi uma imobiliária chamada Carso que, adiante, se tornaria o grande Grupo Carso.

A construção da riqueza – Carlos Slim começou a fazer dinheiro cedo, como a maior parte dos bilionários. Dizem que, quando criança, costumava vender doces para os primos e, aos 15 anos, guardando um pouco aqui e ali, já possuía 44 ações do Banco Nacional do México. Formou-se em Engenharia e chegou a trabalhar como professor. Depois foi operador da Bolsa de Valores. A tal imobiliária Carso foi a chave para o começo do sucesso financeiro, pois a partir dela começou a comprar terrenos, construir, vender e fazer cada vez mais dinheiro. O fato é que Slim soube aproveitar bem as habilidades na construção e no mercado financeiro para expandir enormemente seus ganhos.

Entre suas aquisições estiveram a Cigatam, principal companhia de cigarros e charutos do México, na década de 80; a Telmex nos anos 90; e a inauguração do museu Soumaya (nome de sua mulher, que já faleceu) em 1995. Em apenas um ano, de 2010 para 2011, sua fortuna aumentou US$ 20,5 bilhões, o que fez com que ocupasse o primeiro lugar no ranking da lista da Forbes pelo segundo ano consecutivo. O mexicano é considerado apreciador de obras de arte e no museu Soumaya estão obras como “O Pensador”, do escultor francês Auguste Rodin.

Nada de ostentação - Apesar de toda possibilidade de ostentação que o dinheiro lhe dá, Slim é conhecido pela simplicidade. De acordo com seu biógrafo José Martínez, o mexicano vive com cerca de US$ 24 mil por mês, o que pode parecer muito para os simples mortais, mas para quem possui a maior fortuna do mundo, seria quase nada; também não tem avião particular, não usa jóias nem objetos de luxo, e prefere obter informações pelo telefone do que pela internet. Tecnologia, aliás, não parece ser seu forte, ainda que ganhe muito dinheiro com negócios no setor. A característica que poderia ser considerada uma espécie de “pão durismo” parece ser comum a alguns dos muito ricos. Warren Buffet, o mega investidor, também faz parte desta turma. Para saber mais sobre Carlos Slim vale a pena acessar o site pessoal do homem mais rico do mundo."


"Confira algumas frases já ditas pelo bilionário em entrevistas à imprensa:

"O que as pessoas devem tentar fazer é trabalhar no que gostam, procurando áreas em que sua vocação e talento façam diferença. É fundamental ser paciente. É vital manter o otimismo sempre"

"Acho que a idade mudou mais minha maneira de ver as coisas do que o dinheiro. Agora estou mais velho e o que mais gosto de fazer é conviver com minha família, meus amigos e estar rodeado de pessoas interessantes, gente que pensa e cujas ideias me surpreendem"

'Um empresário pode cometer muitos erros: Não ter as melhores referências mundiais, não reinvestir, não estar com equipamento de ponta, estar atrasado em sua capacidade produtiva, não oferecer qualidade de serviço ao cliente e não desenvolver seu capital humano. E há grandes erros, como querer fazer tudo às pressas, quando as coisas têm seus tempos. É preciso entender os tempos: ter uma visão de longo prazo, ainda que se tenha de atuar no curto'"




quarta-feira, 15 de junho de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Maio/2011


Mais uma vez, com a correria do trabalho, demorei a soltar a postagem com os resultados de maio. O bicho tá pegando pro meu lado na empresa (quem me acompanha no twitter sabe bem), então tenho postado muito pouco aqui no blog, além de também não estar conseguindo visitar os blogs que acompanho. Enfim, demorou bastante, mas os resultados estão aí.

Rentabilidade mensal: pelo segundo mês consecutivo, a carteira Victinhu ficou no negativo e abaixo do Ibovespa. Entretanto, comparado a abril, o resultado ficou bem próximo do Ibovespa. Se a Petrobras continuar em queda, como vem fazendo nos últimos dois meses, a tendência da carteira é se aproximar do Ibovespa, podendo até ficar pior do que a mesma. O grande problema de não diversificar é esse, ficar refém da rentabilidade de um ativo, que pode comprometer seus resultados e aumentar o risco da carteira. Vejamos as rentabilidades mês a mês e o acumulado até agora:

Rentabilidade mensal

Comparado ao Ibovespa a carteira Victinhu continua bem, mas devo manter o olho aberto para novas possibilidades de investimento. Continuo mantendo a minha posição em realizar lançamentos cobertos com PETR4, mas devido as quedas consecutivas e a volatilidade do papel, não tenho conseguido achar bons pontos para lançar com segurança. Vejamos como será no próximo mês.


Alocação no início de maio: a alocação no início de maio manteve-se a mesma do final de abril.

Alocação no início de maio


Alocação no final de maio: não houve nenhuma compra no mês de maio, mas a triste notícia é que tive que mexer na poupança. Conforme já havia dito em outros posts, mantenho uma reserva na poupança para o caso de necessidades mais especiais, então, apesar de não ser frequente, de vez em quando faço resgastes nessa conta. No início do mês passado tive a infelicidade de derrubar o meu Iphone 3G do último andar da escada do shopping aqui em macaé. Não tenho ideia da altura, mas com certeza é algo próximo dos 10 metros. Vocês podem imaginar o estado do celular depois, né? Então, tendo em vista todos os contatos, anotações e agendamentos que eu tinha no celular, não pude deixar de comprar um outro para fazer backup. Infelizmente a Oi não tem promoções para resgate de celulares, então tive que comprar um Iphone no "pau" - A VISTA - porque eles não dividiam. Já que ia gastar pra comprar outro, acabei comprando o Iphone 4 de vez. Além da retirada para o Iphone 4, também tirei uma quantia a mais para poder fazer uma revisão boa no meu carro. Com isso a alocação acabou ficando da seguinte forma ao fim de maio:

Alocação no final de maio


RENTABILIDADE MENSAL POR ATIVO




1. Ações: PETR4 mais uma vez fez feio no mês. Em abril a queda foi de -10,35%, enquanto em maio tivemos mais uma queda, dessa vez de -5,75%. Essas duas quedas bruscas e consecutivas comprometeram fortemente os resultados da carteira Victinhu, que vinha tendo um desempenho ótimo até março. Parece que o mercado vem penalizando a ação por não acreditar nos frutos do pré-sal. Pelo menos não por ora. Preciso ficar com o olhar mais atento para as oportunidades de lançamento coberto com essa ação, mas o trabalho tem me mantido muito afastado do computador. O fato de ter ficado sem meu Iphone atrapalhou mais ainda, pois não pude acompanhar os preços enquanto estive fora. Perdi vários pontos de lançamento com isso, mas isso não significa que desistirei da minha estratégia.

2. Fundos Imobiliários: FFCI11 parece ter encontrado uma resistência forte em R$1,80. A cota passou poucas vezes desse valor no mês, fechando com o mesmo preço do mês passado. O aluguel, que é muito bem vindo, vem se mantendo da mesma forma que os outros meses, independente do preço. Se FFCI11 não passar desse topo, pode ser interessante vender e partir pra um novo investimento.

3. Renda fixa: a poupança teve uma alta mais expressiva em maio, por outro lado, o título NTN-B com vencimento em 2015 teve uma queda de -1,63%. Conforme já falei anteriormente no post, infelizmente tive que retirar dinheiro da poupnça para cobrir o rombo do meu telefone e fazer a revisão no meu carro. Com a queda do título, vale a pena ficar de olho na variação do IPCA, pois a tendência era de alta até então. Isso deixa os títulos atrelados a este índice bem atraentes.


ALOCAÇÃO DE ATIVOS





Sem mais delongas, a alocação vem se mantendo nos mesmos ativos desde o início do ano. Para o mês seguinte prometo novidades na alocação. Já vou adiantando que comprei uma ação de uma instituição financeira, pois fui stopado em FFCI11. Mas esses resultados vocês verão no início do mês que vem.

terça-feira, 14 de junho de 2011

10 motivos que comprovam que a Lady Gaga é a rainha do Marketing


E não é que imagem, estilo e personalidade são tudo mesmo? Que tal aprender um pouco com a Lady Gaga?

10 motivos que comprovam que a sensação do momento da música pop é um gênio quando o assunto é se auto promover:

1 - Tem 34,9 milhões de fãs no Facebook, com um mural que é uma máquina de vendas capaz de dar inveja a Mark Zuckerberg, o criador do Facebook

2 - Seus seguidores chegam a 10,3 milhões no Twitter. E quem chegou aos 10 milhões de seguidores antes de qualquer um? Lady Gaga. E adivinha quem o Twitter coloca como similar a ela? Barack Obama, o sujeito que nós conhecemos como presidente dos Estados Unidos

3 - Lady Gaga é a número 1 na lista das 100 celebridades mais influentes da revista Forbes de 2011, com a credencial de ter faturado 90 milhões de dólares em shows em 22 países. Como diz a Forbes, às vezes compensa ser esquisito

4 - Sem contar Born this Way, Lady Gaga já vendeu 15 milhões de cópias de CDs e 51 milhões de singles, saindo do anonimato para a fama com a mesma rapidez com que troca suas perucas coloridas

5 - Como single, Born this Way escalou as paradas do YouTube em 21 países até a posição número 1 em menos de 24 horas, semanas antes da estreia do álbum

6 - No lançamento do álbum, ontem, segunda-feira, Lady Gaga fez os servidores da Amazon pedirem água, durante uma promoção de download do CD por 99 centavos de dólar, e mostrou que uma nuvem de computadores não é garantia de nada diante dela

7 - Dominatrix fashion, Lady Gaga sempre conseguiu combinar roupas desconcertantes com grifes como Versace, Alexander McQueen e Christian Lacroix sem o menor indício de choque cultural. Virou o arquétipo de artista cool

8 - Lady Gaga também se consolidou como garota-propaganda. Quando o Google escolheu uma celebridade para promover seu browser Chrome, optou por quem? Lady Gaga usando a internet. E a Virgin Mobile, do empresário Richard Branson, outra celebridade cool, quem escolheu? Lady Gaga, mais uma vez. E a Cable Monster, que precisa convencer as pessoas a comprar cabos de 100 dólares, apelou para quem? Nem é preciso dizer.

9 - A sagacidade de Lady Gaga foi sacramentada recentemente pelo astro pop Elton John, de 64 anos de idade, com 250 milhões de álbuns vendidos nas costas. Ele a escolheu para madrinha do filho que adotou no ano passado. A explicação dada por Elton John: além de ela ser uma boa pessoa, tem faro ímpar para ajudar o garoto nos negócios da música ao longo de sua vida.

10 - O magnetismo de Lady Gaga começou a funcionar até no papel de musa de filantropia. Vendeu 1,5 milhão de dólares de pulseirinhas de plástico para ajudar as vítimas do terremoto e do tsunami do Japão em março. Precisa mais?

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Obs: eu não lembro de onde copiei os 10 motivos, pois deixei em um arquivo por ter achado interessante. Que fique claro que não é da minha autoria.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Abril/2011


Obs: Este post foi reescrito, pois o Blogger perdeu todas as informações que eu havia postado há um tempo atrás, inclusive os comentários e as modificações que eu fiz no blog no mesmo dia.

Rentabilidade mensal: O mês de abril para a carteira Victinhu, pela primeira vez em 2011, ficou aquém das expectativas, principalmente conta da Petrobras (PETR4), que tem participação em mais de 50% da carteira. De qualquer forma, o Ibovespa também não foi lá essas coisas. Segundo levantamento da Economática, o IBOV teve o 2° pior rendimento das américas no mês, com desvalorização de 3,58%, enquanto a carteira Victinhu Investimentos ficou negativa em 5,08%.

Apesar da quebra abrupta em abril, a carteira Victinhu ainda vem batendo o IBOV com folga.
Vejamos os resultados:

Rentabilidade mês a mês

Reparem que, apesar do risco de manter somente uma ação em carteira, os resultados não estão ruins quando comparados ao Ibovespa. Mais uma vez volto a repetir: mantenho minha posição em PETR4 visando o lançamento coberto de opções, de forma que eu possa remunerar a minha carteira e adquirir ainda mais ações. Eu poderia ter reduzido as perdas no mês se não tivesse sido tão olho grande. Ocorreram vários pontos para bons de lançamentos, mas prefiri esperar pra ver se poderia ganhar mais um pouco no prêmio. O resultado de não respeitar a estratégia está aí, como vocês podem ver. Ahhhh se eu tivesse ouvido o Bastter...

Alocação no início de Abril: a alocação no início do mês manteve-se a mesma do final de março.



Alocação ao final de abril: com a entrada de alugueis do fundo Rio Bravo Renda Corporativa, mais uma sobra do último lançamento de opções e caixa, reforcei a minha posição no título NTN-B, com vencimento em 15/05/2015. Esse título está pagando 6,68% a.a + a variação do IPCA. Ou seja, com a subida dos juros e a escalada dos preços dos produtos, a tendência é que fique cada vez mais atrativo este tipo de investimento. Pretendo ir reforçando minha posição em títulos e fundos imobiliários enquanto a econômia estiver desse jeito. No momento a bolsa está em queda e ninguém sabe o fundo do poço, então é bom ficar ligado, pois pontos de entradas podem aparecer, mas não recomendo a compra. Além da queda brusca que tivemos ao longo do mês, também houve um pedido de resgate do fundo Victinhu Investimentos. Resolvi tirar da poupança para não ter que mexer em nenhum outro ativo. Com estas movimentações, a alocação ficou da seguinte maneira:




RENTABILIDADE MENSAL




1. Ações: PETR4 teve uma forte desvalorização no mês de abril. A carteira só não ficou tão comprometida devido aos outros ativos. Com dúvidas sobre o sucesso do plano de investimentos e os problemas com o aumento do combustível, subida do juros e compra de gasolina por parte da Petrobras, a ação vem sofrendo quedas consecutivas nos pregões. Os resultados em bolsa da Petrobras, dentre todas as outras empresas de petróleo no mundo, tem sido um dos piores. Apesar de tudo, acredito que o papel esteja barato e que há potencial de ganho. Manterei a minha estratégia de lançamento coberto com as ações da empresa, sempre mantendo a minha posição.

2. Fundos Imobiliários: FFCI11 tem me surpreendido todo mês. Os alugueis continuam caindo de forma constante e a ideia é manter a posição enquanto eu estiver no lucro. Meu preço médio na cota está em R$1,50. Para não corroer meus ganhos em caso de perda, deixei um stop em R$1,60. No final de abril a cota estava valendo R$1,80. Nada mal...

3. Renda fixa: comparado ao último mês, a poupança deu uma leve melhorada, enquanto o título NTN-B com vencimento em 2015 não subiu tanto. Apesar de tudo, continuarei mantendo e reforçando a minha posição em títulos, pois há uma expectativa de subida nos juros, o que torna este tipo de investimento interessante. No mês de abril fiz um pequeno aporte na carteira e comprei mais títulos da série NTN-B com vencimento em 2015. Também houve necessidade de retirada do fundo de uma das pessoas que investem comigo, então resolvi mexer na poupança, que é justamente a minha reserva de emergência. No final a quantidade que saiu foi praticamente a mesma da que entrou.


ALOCAÇÃO DE ATIVOS




Não houve muita mudança na alocação de ativos de março para abril. Pretendo manter a minha estratégia de realizar lançamentos cobertos, mas, com a queda brusca de PETR4, estou pensando seriamente em vender para comprar umas ações da OGX. Enfim, vamos ver como reagirá a bolsa nos próximos meses.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Quanto vale uma empresa para o comprador?


Por sugestão do colega Felipe Mattos, responsável pelo atendimento da FIAP nas mídias sociais, estou postando um artigo do professor Clayton Nogueira.

Por: Clayton Nogueira*

Quanto vale uma empresa para o comprador?

Todo bem tem valor distinto aos olhos de quem vende e de quem compra. O mesmo vale para uma empresa. Meu objetivo com este artigo é apresentar, em poucas palavras, como se chega ao valor de uma companhia sob o ponto de vista do comprador, ou seja: qual o preço alguém estaria disposto a pagar pela empresa?

Para um empresário que decide vender sua empresa, fatores como emoção, status e benefícios fiscais e econômicos entram na balança na hora de calcular o valor do seu negócio.

O empreendedor normalmente valoriza o tempo e a energia investidos e todos os percalços pelos quais passou para criar e desenvolver sua empresa, principalmente em ambientes hostis ao empreendedorismo e de elevada carga tributária, como é o caso do Brasil. O custo de não estar com a família, as noites mal dormidas por conta das preocupações com a produção, com as vendas ou com as contas e impostos por pagar certamente pesam quando o vendedor quer definir quanto pedir.

Além do valor emocional agregado, o fato de ser o dono de uma empresa também traz algum poder e status. Depois de vendida, mesmo com dinheiro no bolso, o ex-dono vai perder parte desse status e tem que se cuidar para que essa mudança não provoque ansiedade e até depressão.

Os benefícios fiscais e econômicos para os proprietários de empresa no Brasil também podem ser uma vantagem extra, comparativamente com aqueles que vivem de renda ou são assalariados, da qual é preciso abrir mão ao desfazer-se do negócio.

Porém esses fatores – emoção, status e benefícios monetários – não têm valor para o comprador.

O caixa é rei

A valia de uma empresa é determinada pelo valor presente de seu fluxo de caixa futuro. Valor presente – ou valor atual – é o valor dos fluxos de caixa futuros gerados pela empresa descontados a uma determinada taxa. Esse valor seria assim determinado:

Valor da Empresa = ∑ (Fluxo de Caixa Livre) do período “n” dividido por (1+taxa de desconto) elevado a “n”, onde “n” igual a período de ocorrência do Fluxo de Caixa.

O fluxo de caixa de uma empresa em determinado período é dado pela seguinte equação: Lucro Operacional Líquido depois do Imposto de Renda (+) Despesas que não representam saídas de caixa (depreciação, amortizações etc) (=) Fluxo de Caixa Operacional (-) Investimentos em Capital Fixo (máquinas, Instalações, etc) (+/-) Variações investimento em capital de giro (=) Fluxo de Caixa Livre.

O lucro não é sinônimo de caixa, mas com certeza é o principal componente ou o que mais contribui para a geração de caixa. Assim, para turbinar seu lucro você vai precisar de crescimento de vendas forte, margens (preço (-) custo variável) adequadas, estrutura de despesas fixas enxuta e pagar o mínimo necessário em impostos.

Aqui sim, bons produtos, marca reconhecida, boa carteira de clientes e produtividade vão ajudar a vender mais e ter boa margem.

Sob o ponto de vista de investimentos em capital fixo, boas instalações atuais significam menos investimentos e isso é economia de caixa que beneficia o fluxo de caixa livre.

Sob o ponto de vista de capital de giro, quanto menor o investimento em estoques, contas a receber (menor prazo de recebimento) e maior prazo para pagamento dos passivos, menos desembolso de caixa e, portanto, mais fluxo de caixa livre.

A taxa de desconto abate o fluxo de caixa futuro a um valor presente, pois o dinheiro tem valor no tempo. Essa taxa de desconto é determinada por dois componentes: um componente de risco associado a não ocorrência dos fluxos de caixa futuros, e um componente que se refere ao custo de oportunidade, isto é, o custo da alternativa sacrificada para que o recurso fosse investido nessa alternativa, no caso nessa empresa e não em outra. Normalmente a taxa é determinada por uma taxa de juros básica da economia mais uma taxa pelo risco.

Mas afinal quanto vale a empresa para o comprador?

Vale o valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados pela empresa atualmente, somado ao valor presente dos fluxos de caixa gerados pelas sinergias sob a nova gestão. Existem sinergias de receita, como, por exemplo, produtos complementares ou uma boa rede de distribuição que irá turbinar as vendas dos produtos na nova empresa. Do lado dos custos, as sinergias podem ser de escala, fiscais, de integração vertical etc.

Se sua empresa gera um fluxo de caixa livre anual de R$ 1.000.000,00 constante e a taxa de desconto do seu comprador para esse projeto for de 12,5% ao ano, sua empresa vale R$ 8.000.000,00, sem sinergias, sem caixa e sem dívidas. Na mão do comprador, sua ex- empresa, por conta das sinergias, vai gerar um fluxo de caixa livre de R$1.500.000,00 e aí passa a valer, R$12.000.000,00 (aos mesmos 12,5%) sem caixa e sem dívidas.

Quanto maior a taxa de crescimento de suas vendas e, em consequência, do lucro e do fluxo de caixa, maior será o valor presente. Quanto menor o risco associado a esses fluxos de caixa, menor a taxa de desconto e, portanto, maior o valor presente. Uma das grandes discussões entre vendedores e compradores é a taxa de desconto, pois cada um tem um custo de oportunidade e uma aversão/propensão ao risco.

Agora, caro empreendedor, a negociação é com você e o valor final deverá estar entre o valor presente sem e com sinergias e vai depender da taxa de desconto e, por certo, do quão estratégico é o seu negócio para os objetivos de seu comprador e do seu poder de negociação que, sabemos, dispensa comentários. Boa sorte.

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*Clayton Nogueira é diretor financeiro para a America Latina da Valspar Corporation. Graduado em Administração de Empresas com mestrado em Controladoria pela USP, MBA em Marketing pela ESPM-SP, conselheiro fiscal e de administração certificado pelo IBGC. É professor de Planejamento e Controle na FIAP e da FIA-USP, conselheiro fiscal da Abrafati e diretor vogal no IBEF-SP.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Exemplo de capitalismo moderno


Acabei de ler uma notícia no G1 e não me aguentei, tive que começar a escrever este post. Vejam o título da matéria:

"Copom surpreende e sobe juros para 12% ao ano no 3º aumento seguido"

Com esse aumento da taxa de juros, o Brasil está disparado na liderança dos países com juros altos. Essa diferença faz com que o país atraia capital especulativo, que só entra no país visando o enorme spread entre as nossas taxas e as taxas de outros países. Os investidores que colocam seu dinheiro no Brasil pegam emprestado lá fora e investem aqui a juros muito maiores. No final das contas, cobrem o que foi devido e lucram com a diferença. O dinheiro entra e sai e não é investido em nada que possa trazer retorno ao país no longo prazo.

E quanto a nossa carga tributária, que deixa o país comendo poeira quando comparado a países com políticas mais modernas?

Não vou nem entrar no mérito da discussão, mas gostaria muito de fazer uma contraposição usando o exemplo de Dubai, que com políticas modernas vem colocando a Emirates em posição privilegiada frente a outras empresas mundiais do mesmo ramo de atuação.

Emirates, exemplo de capitalismo moderno em Dubai

Quem aí nunca ouviu falar da Emirates? A Emirates é uma empresa aérea, com sede em Dubai, que atua no mercado de aviação civil. Ela vem despertando a fúria de várias outras companhias, que a acusam de competição desleal.

Todos que estão acostumados a voar, principalmente no Brasil, já devem ter se acostumado com o tipo de serviço de baixo custo. Em viagens curtas não são servidos lanches, quando servidos, geralmente, são péssimos, a classe executiva não tem nada demais e todo o material usado é descartável, ou seja, o serviço praticamente não existe. Na Emirates acontece o oposto. Os serviços são muito melhores. em aviões grandes como o A380, os passageiros têm chuveiros, cabine individual e até espaço de confraternização. Nas classes executivas a empresa oferece até limusine para ir e voltar do aeroporto, inclusive no Brasil.

Mas aí você deve estar pensando, como a empresa consegue ser competitiva oferecendo tudo isso?

Acreditem se quiser, a Emirates oferece um serviço muito melhor, mas o preço é semelhante ou menor do que o da concorrência. E eles conseguem fazer isso porque o país permite que a empresa seja competitiva, lançando mão de formas modernas de capitalismo.

A Emirates consegue ter custos com salários 48% mais baixos do que a média européia, tudo porque em Dubai inexistem sindicatos e impostos de rendas e serviços. As taxas aeroportuárias são, em média, 25% menores que na Europa. O governo investe maciçamente na eficiência de seu aeroporto e cobra uma taxa baixa pelo seu uso. O lucro de Dubai não vem das taxas ou dos impostos, mas sim dos milhões em negócios e turistas que visitam o emirado.

Fantástico, não?

Sei que tem coisas que não se aplicam facilmente em nosso país, mas precisamos pensar seriamente em políticas diferentes, dando mais condições das nossas empresas competirem com os estrangeiros e afrouxando um pouco a carga tributária do país. O Brasil tem tanto tributo, que eu acho que as empresas começam a quebrar só de pensar no que vão ter que pegar pela frente.

Desejo muito viver em um país sólido, moderno e com políticas eficientes. Eu amo o Brasil e acho que não podemos reclamar dos últimos anos, principalmente pelo crescimento do país, mas ainda temos muito que melhorar.

Espero que exemplos como os de Dubai, sirvam para começarmos a abrir os olhos para o capitalismo moderno.

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Obs: para as informações sobre a Emirates e os custos em Dubai, usei como referência a revista Exame, Ed. 989, de 06/04/2011. Matéria da capa: Procuram-se 8 milhões de profissionais.





terça-feira, 12 de abril de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Mar/2011


Depois de muito protelar, consegui parar e escrever este post. Pelo terceiro mês consecutivo - será que tá virando moda? - consegui bater o Ibovespa. E dessa vez não foi a Petrobras que motivou a subida, apesar de eu ter feito um ótimo lançamento de opções coberto no mês anterior com ela.

Vejamos os resultados.

Rentabilidade mensal: o Ibovespa fechou março com 1,8% de rendimento, enquanto a carteira Victinhu ficou com 2,44%. Comecei o mês vendido em PETRC30, que foi lançada no final de fevereiro, quando a ação bateu em R$29,00. Como a ação começou a perder força na escalada, prefiri correr o risco de deixar o vencimento passar. A estrela do mês foi o fundo Rio Bravo (FFCI11), que teve uma valorização de incríveis 9,55%, sem contar o rendimento com os alugueis.

Alocação no início de março: não fiz nenhuma alteração de fevereiro para março, então minha alocação no início do mês ficou exatamente a mesma do fechamento anterior.















Alocação no final de março: no final do mês terminei com a posição em PETR4 mais diluída e fiz um pequeno aporte com dinheiro da namorada na poupança, só para chegar com um mínimo de 10% neste tipo de investimento. O lançamento no mês anterior venceu e eu não fui exercido, pois PETR4 estava abaixo de R$30,00. Para os meses seguintes, pretendo reforçar a minha posição no título NTN-B com vencimento em 15/05/2015, que tem me agradado muito. A poupança, infelizmente, vem perdendo pra inflação, e me dá uma agonia profunda ter que ver o dinheiro lá sendo corroído, mas me preocupa o fato de não ter liquidez no caso de alguma emergência. Então manterei sempre alguma posição nessa modalidade de renda fixa.















RENTABILIDADE MENSAL
















1. Ações: PETR4 teve uma desvalorização de 0,18%, mas felizmente não comprometeu o mês, mesmo tendo grande peso sobre a carteira. Continuarei mantendo a estratégia de fazer lançamentos cobertos para rentabilizar a carteira e comprar mais ações.

2. Fundos imobiliários: FFCI11 está me fazendo MUITO feliz. A cota teve uma forte subida no mês e valorizou-se 9,55%. Não estou contando nesta valorização o rendimento dos alugueis, se não com certeza a rentabilidade estaria facilmente nos 10%. Manterei a minha posição neste fundo e ficarei de olho para saber se vale a pena continuar investindo nele. Por hora estou deixando um stop para saída. O meu preço médio em FFCI11 é de R$1,50, então deixarei o stop em algo em torno de R$1,60, só para não sair perdendo no caso de uma queda forte. Não acredito que abril será de grandes altas como foi março.

3. Renda fixa: dei um pequeno reforço na poupança com o dinheiro que a minha namorada deixou comigo para investir. Pretendo manter a poupança em torno dos 10% na carteira. Para os meses subsequentes, pretendo reforçar a minha posição no título NTNB150515, que também está me fazendo muito feliz.


ALOCAÇÃO DE ATIVOS

















Sem muitos comentários, a alocação terminou quase da mesma forma que o mês passado. PETR4 vem prometendo alta há muito tempo, mas ela está patinando e andando de lado faz muito tempo. Pelo terceiro mês consecutivo tive sucesso quando comparado com o Ibovespa, então não vou fazer nenhuma alteração para os próximos meses. Manterei a estratégia de lançar opções e vou reforçar minha posição em FII e renda fixa.

Um abraço para todos

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nicolas Hayek, ex-presidente do Grupo Swatch


Minha namorada é apaixonada pelos relógios da Swatch e eu nunca tinha tido a curiosidade, até ontem, de pesquisar sobre o homem que fez a empresa ser o que ela é hoje. Nicolas Hayek, falecido em junho/2010, é um empresário que tem muito a ensinar com seus exemplos.


Um pouquinho de sua história


"Considerado o salvador da indústria relojoeira suíça nos anos de 1980, Hayek tornou-se um símbolo de empresário ousado e rico em ideias.

Ele reorganizou as empresas Asuag e SSIH, formando um único grupo, assumido por ele e outros investidores em 1985. No ano seguinte, tornou-se chefe-executivo e presidente da Swatch. Passou a direção geral ao seu filho Nick, em 2003, mas permaneceu na presidência do conselho de administração.

"Com a inesperada morte de Nicolas G. Hayek, a Suíça e a economia suíça perdem uma de suas personalidades", disse a presidente suíça e ministra da Economia, Doris Leuthard, em comunicado.

"Através de seu empenho e sua ação corajosa, Nicolas Hayek impulsionou fortemente a empresa e a economia suíça. Devemos muito ao senhor Hayek", acrescentou Leuthard.

Ator incontornável na cena midiática e econômica, este imigrante libanês, que se tornou um milionário, nunca mostrou uma vontade real de deixar o negócio. Parecia improvável que as decisões fossem tomadas sem o seu consentimento.

Na passagem das décadas de 1970 para 80, o setor relojoeiro suíço, que havia se destacado na fabricação de complicados modelos mecânicos, tinha dificuldades para enfrentar o advento dos relógios de quartzo, confiáveis e muito mais baratos.

Hayek não hesitou em adotar a nova tecnologia nos coloridos relógios de plástico Swatch, que foram lançados em 1983 e rapidamente se popularizaram no mundo todo.

Seu sucesso comandou a recuperação do setor relojoeiro suíço e ajudou Hayek a transformar sua empresa no maior fabricante mundial de relógios. Ele deixa uma empresa com boa saúde.

Em maio passado, o empresário disse que a Swatch teria um ano recorde, com faturamento estimado em mais de 6 bilhões de francos suíços (5,5 bilhões de dólares).

Artista empreendedor

"A extraordinária visão de Nicolas G. Hayek lhe permitiu perceber e assegurar a sustentabilidade de um empreendimento relojoeiro forte, com alto valor agregado suíço. Ele é justamente reconhecido como um empreendedor líder neste país", disse a empresa.

O ex-líder do Grupo Swatch costumava se definir como uma espécie de artista-empreendedor. Ele acreditava que um empresário tinha que manter a fantasia da infância. Parecia saborear o fato de estar entre os grandes deste mundo, ao mesmo tempo em que admirava o trabalho de um relojoeiro.

Nascido em Beirute em 1928, Hayek emigrou para França em 1940 e para a Suíça em 1949, onde mais tarde obteve a cidadania. Dirigiu empresas desde os anos 50 e, em 1985, assumiu o controle da Sociedade Suíça de Microeletrônica e Relojoaria, predecessora do Grupo Swatch, que hoje inclui muitas marcas, tais como Swatch, Omega, Tissot, Longines e Breguet.

Vinculado à cidade de Biel

Para muitos, o nome de Biel permanecerá indissoluvelmente ligado ao dono do Grupo Swatch. A criação de diferentes marcas do grupo na cidade bilíngue do cantão de Berna levou à criação de milhares de empregos, além de que se tornou a capital mundial da relojoaria.

Durante a crise econômica atual, este bem-humorado comandante da indústria, exortou os empresários a superar os obstáculos e seguir em frente.

Enquanto gostava de elogiar os empregadores, trabalhadores, designers, não teve papas na língua quando denunciou o mundo das finanças. Ele criticou "os banqueiros idiotas e desonestos", que usaram o dinheiro para especular ou para pagar bônus exorbitantes.

Nos anos 90, Nicolas Hayek não hesitou em se manifestar contra a política do Banco Nacional Suíço (SNB), considerada hostil às exportações. Recentemente, comprometera-se com o populista Christoph Blocher e o social democrata Christian Levrat para alterar o tamanho do UBS e Credit Suisse.

Intuição

Famoso por usar vários relógios simultaneamente, Hayek foi visionário também em outras áreas. Intuitivo, dedicou-se ao desenvolvimento de veículos ecológicos movidos por células de combustível.

Mas já muito antes vinha sonhando com uma tecnologia de carro limpo. Nos anos 90, lançou a ideia de Swatchmobile. O projeto do carro ecológico não se materializou. No entanto, Hayek criou modelo Smart da DaimlerChrysler.

Em cada crise, Nicolas Hayek era um dos principais especialistas consultados, não só pela imprensa. Quando o projeto de exposição nacional, convertido de Expo 01 para a Expo 02, afundava, foi ele quem elaborou o relatório de viabilidade no final dos anos 90.

Durante toda a sua vida, Nicolas Hayek procurou colocar o ser humano acima do dinheiro. Em uma entrevista de um ano atrás à revista francesa L'Express, ele disse: "Nada é impossível, exceto evitar a morte ... e os impostos. ""


sexta-feira, 25 de março de 2011

Brasil: agora é a hora de aproveitar e decolar na carreira!


O título do post retrata bem o momento que venho vivendo. Sei que estou em dívidas com o blog e, principalmente, com todas as pessoas que gostam de me visitar, mas os últimos dias têm sido de muita correria. No trabalho estou com demandas que excedem o meu regime normal, então venho sacrificando a academia, o Muay Thai e até mesmo o horário almoço. Fora do trabalho, estou com outras perspectivas e em busca de mudanças. Estipulei uma meta para mim mesmo de mudar de emprego até março, mas pelo visto isto não vai se concretizar. Bom, descontando este fim de semana, ainda tenho quatro dias para pedir demissão e partir para uma nova jornada. A ansiedade é enorme, e as oportunidades lá fora também.

Oportunidades...

Saem matérias o tempo todo sobre as oportunidades que o Brasil vem gerando e também da falta de mão de obra qualificada. Quem aí assistiu ao Fantástico no último fim de semana? Max Gehringer está falando exatamente sobre isso. A verdade é que a oportunidade está lá, mas ela está, primeiramente, para quem tem uma boa rede de contatos. Em quase nove anos de carreira, só percebi a importância de uma boa rede de contatos há pouco mais de dois anos. Perto de alguns colegas aqui da empresa, sinto que não conheço quase ninguém. De qualquer forma, minha expectativa é positiva e a mudança ocorrerá muito em breve. Manterei vocês informados

Mas voltando ao título em epígrafe, ele refere-se a um post que lí no blog Na Mira do Headhunter, onde Marcelo Cuellar escreve sobre o que as empresas realmente querem na a hora de contratar. No posto Marcelo sugere que esqueçamos o que o "mercado" chama de carreira do futuro e nos incita a buscar oportunidades fora do eixo Rio-São Paulo. Ele comenta, inclusive, sobre oportunidades em outros países da américa latina. Muito interessante pra quem está aí na luta, assim como eu, buscando progredir na carreira.

Tão logo as mudanças venham a ocorrer, postarei aqui.

Um grande abraço!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Como declarar investimentos no imposto de renda?


A Receita Federal já liberou o IRPF2011 para a realização da declaração do imposto de renda. Você já fez a sua?

Ontem comecei a preencher a minha com calma e já estou aqui preocupado em não errar nada. Este será o último ano em que deixo tudo pra cima da hora. A partir de agora farei uso do GCap (aplicativo oferecido pela receita para registros de bens), registrando todos os meus bens e operações na bolsa de valores durante o ano. Fazendo assim, quando eu for declarar no ano que vem, não terei o trabalho de preencher tudo denovo, pois o IRPF2012 pegará todos os dados migrados do GCap. Bacana, né?

Pra quem ainda tem dúvidas de como declarar os investimentos, deixo aqui um artigo que saiu no site da Wintrade e um link de complementação do Portal Exame. Acredito que isso já responsa por boa parte das dúvidas.

Um abraço!

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Artigo do Portal Exame: Como declarar ações no IR 2011

Fonte do artigo que segue abaixo: Wintrade

"Vai até dia 29 de abril o prazo para declaração, sem multa, do Imposto de Renda. O procedimento é obrigatório para aqueles que, no ano passado, receberam rendimentos tributáveis cuja soma ultrapassa R$ 22.487,25. Cifras do contra-cheque, renda de aluguéis e herança são alguns dos itens que devem ser declarados, mas o que fazer quanto aos investimentos na Bolsa de Valores? Devem ser declarados à Receita Federal? O que fazer para cumprir corretamente as regras e não cair na famosa malha fina? A seguir, respondemos as principais questões sobre o assunto. Confira!

Todo mundo tem que declarar?

Sim, se foi realizada qualquer operação de compra e venda de ações é necessário declarar. Porém, nem todos pagam. De acordo com o artigo 3º da Lei 11.033, de 21 de dezembro de 2004, são isentos do Imposto de Renda aqueles que, em operações na Bolsa, efetuem transações de até R$ 20 mil por mês. Acima disso, o imposto é recolhido. E quem for considerado isento deve preencher a ficha de Rendimentos Isentos e Não-Tributáveis.

O que deve constar na declaração?

É preciso declarar os ganhos líquidos obtidos nas operações realizadas, os prejuízos apurados, e a posição do contribuinte em ações e contratos de opções, a termo e futuro mantidos até o dia 31/12/2010 no caso da declaração deste ano. Cada conjunto de ações e opções deve ser discriminado por série e cada contrato de termo e futuro deve ser mencionado por vencimento.

Como declaro?

O campo da declaração onde as informações serão colocadas é o “Renda Variável”, que inclui operações à vista, futuro, daytrade, a termo e opções. O contribuinte encontrará uma coluna relacionada a Operações Comuns e outra relacionada a Operações Day-Trade. Devem ser informados os ganhos líquidos e os prejuízos obtidos em cada mês, e o programa automaticamente calculará os resultados e informará a alíquota cobrada. Vale lembrar que, se uma ação gerou dividendo, é necessário declarar além do valor recebido, o nome e o CNPJ das empresas que fizeram o pagamento.

Também devo declarar proventos (dividendos/juros sobre capital próprio)?

Os dividendos recebidos não têm incidência de IR na fonte, portanto, devem ser declarados na ficha “Rendimentos isentos e não-tributáveis”. Já os juros sobre capital próprio, que sofrem retenção de 15% na fonte para o IR, são declarados na ficha “Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva/definitiva”.

Como diferenciar Day trade e Mercado à vista?

É importante fazer a distinção correta entre operações no mercado à vista e operações Day trade, que obedecem a regras diferentes na hora do recolhimento. O investidor deve ter atenção especial na hora de declarar operações no mercado à vista com operações Day trade, quando compra e venda acontecem no mesmo dia. No caso dessas últimas, o investidor não precisa ter movimentado um valor mínimo para estar sujeito ao imposto, e a alíquota sobe para 20%. Para a Receita, portanto, são operações bem diferentes, e devem ser separadas. O código para negociações no mercado à vista é 615, e o das operações Day trade é 8468.

Quem tem que registrar as operações mensalmente via DARF?

Para aqueles cujos lucros no pregão ultrapassam os R$ 20 mil mensais o leão é uma companhia do ano inteiro. A tributação sobre negociações na Bolsa, nesse caso, deve ser recolhida todos os meses, a uma alíquota de 15%. Como todas essas operações são registradas no DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) a declaração anual acaba sendo facilitada. O que foi declarado nos DARFs deve, necessariamente, coincidir com o registrado na declaração anual, e o investidor precisa estar em dia com as contribuições mensais."

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Fev/2011


Ao contrário do mês passado, o Ibovespa fez bonito esse mês. Mas a carteira Victinhu teve um mês excepcional, batendo em pouco mais de três vezes o Ibovespa. Tudo graças a Petrobras.

Vejamos os resultados.

Rentabilidade mensal: o mês de fevereiro foi bom pra bolsa. O Ibovespa teve uma valorização de 1,22%, puxada, principalmente, pela Petrobras, que teve forte alta devido à crise na Líbia. Como a minha carteira é composta basicamente por Petrobras, acabei me beneficiando, além de ter feito um ótimo lançamento de opções no mês. Enquanto o Ibovespa fechou em 1,22%, minha carteira se valorizou incríveis 3,74%.

Alocação no início de Fevereiro: não fiz nenhuma alteração na carteira no final de janeiro. Sendo assim, minha alocação continuou da mesma forma. Minha estratégia continua sendo acumular papéis com boa liquidez, como Petrobras e Vale, para realizar o lançamento de opções.





Alocação no final de fevereiro: o mês de fevereiro terminou com a minha posição em PETR4 um pouco mais diluída, mas achei melhor não mudar a alocação. Com essa crise rolando na Líbia, passei o mês monitorando o preço de PETR4 para poder lançar opções. Felizmente, minha decisão se mostrou acertada. Quando o preço passou de R$29, lancei PETRC30 pegando um bom prêmio. Poucas horas depois e nos dias a seguir, o preço da ação começou a ceder. Com o dinheiro do prêmio aproveitei para reforçar minha posição no fundo Rio Bravo (FFCI11) e também na poupança. Confesso que ainda não defini como manterei a minha alocação, nem pensei em como fazer o rebalanceamento da carteira, mas tenho pensado em algo como, 40% em ações, 20% em FII, 30% em títulos e 10% na poupança.





RENTABILIDADE MENSAL





1. Ações: conforme eu já havia comentado, PETR4 teve forte valorização na minha carteira. Foi ela quem fez eu bater o Ibovespa em pouco mais de três vezes. PETR4 subiu incríveis 5,43%. Meses como esse de fevereiro são difíceis de ocorrer. A despeito da crise e da forte valorização das petrolíferas, espero que essa situação se resolva logo, pois é péssimo para quem trabalha lá, além de já terem ocorrido muitas mortes.

2. Fundos Imobiliários: continuarei reforçando a minha posição neste tipo de investimento. Tenho tido boa rentabilidade com FFCI11, que teve uma valorização de 1,52% em fevereiro, e o dinheiro com alugueis é uma mão na roda. Por enquanto tenho recebido pouco, mas a medida que eu for reforçando a carteira, espero ter um bom fluxo de caixa mensal com recebimento de alugueis. Mais uma vez, a decisão de reforçar FFCI11 se mostrou acertada. Comprei na hora certa. A paciência tem feito eu tomar boas decisões ultimamente.

3. Renda fixa reforcei a minha posição na poupança esse mês, pois tive que tirar dinheiro pra pagar as famosas despesas de início de ano. Infelizmente, um tremendo "barbeiro" bateu de moto no meu carro na semana passada. Então terei uma despesa que não estava esperando. O dinheiro vai ter que sair da poupança, porque é pra isso que ela serve mesmo. Tanto a poupança como os títulos NTNB com vencimento em 2015, tiveram rentabilidades na faixa de 0,6% em fevereiro.


ALOCAÇÃO DE ATIVOS




Conforme eu já havia comentado, não mexi em nenhum ativo que possuía. Apenas reforcei a minha posição no FII e na poupança. Se a bolsa continuar nesse ritmo e a Petrobras confirmar a alta, aí mesmo é que manterei a carteira do mesmo jeito. Por hora, vou reforçando e/ou comprando outros ativos à medidas que sobrar dinheiro.

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A novidade boa no mês de fevereiro foi eu ter convencido a minha namorada a começar a investir comigo. Ela mudou de emprego e vai começar a receber um salário bem melhor do que ela recebia antes. Então, depois de muito sacrifício, a convenci da importância de ter uma reserva e se planejar para o futuro. Ela fez um pequeno aporte na carteira no início do mês.

Veremos se ela se manterá firme na decisão. Rs...

Um abraço para todos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fora de série


Estou lendo o livro Fora de série, de Malcom Gladwell, e fiquei impressionado com a história de Christopher Langan, um ser humano tão inteligente que teve que ter o seu QI estimado, pois não existiam testes na época que determinassem o tamanho de sua inteligência. Este homem poderia ter sido qualquer coisa na vida, até mesmo ter ganhado um prêmio nobel, mas por vários acasos não é nem um pouco famoso ou respeitado.

E aí vem a pergunta, você sabe qual é o motivo do sucesso?

Malcom Gladwell explica.

Fonte: Revista Época

"Você já ouviu falar em Christopher Langan? Provavelmente, não. Ele é um americano de 51 anos que ficou conhecido desde o final dos anos 1990 como o “homem mais inteligente da América”. Dos Estados Unidos, quer dizer. Os testes mostram que Langan tem um Q.I. de 195. Albert Einstein, o gênio que revolucionou a Física, tinha Q.I. de 150. Qualquer um com Q.I. acima de 150 é considerado gênio.

Apesar dessa enorme vantagem comparativa, Langan passou a maior parte da vida trabalhando como porteiro em um bar na região de Nova York. Nas horas de folga, estudava Física e Filosofia por conta própria. Escreveu em casa uma espécie de teoria-geral-de-todas-as-coisas, que jamais foi publicada e provavelmente jamais será. Neste ano, venceu um programa de perguntas na TV, no qual competiu sozinho contra um grupo de 30 pessoas. Tudo sugere que Langan poderia ter sido um cientista notável, mas ele não teve sorte. Nasceu numa família miserável, em que cada um dos quatro filhos tinha um pai diferente, todos mortos ou ausentes. Nunca conseguiu passar do colégio. Ganhou duas bolsas para a universidade e duas vezes as perdeu – com um boletim cheio de As – porque lhe faltava apoio material e afetivo para prosseguir. Numa das ocasiões, a mãe não se deu ao trabalho de assinar um atestado confirmando que a família continuava pobre.

Com essa história triste, o escritor Malcolm Gladwell abre o terceiro capítulo de Fora de Série, a História do Sucesso, lançado na semana passada nos Estados Unidos com o título de Outliers (a tradução chegará ao Brasil em dezembro pela editora Sextante). É o terceiro livro de Gladwell. Ele já escreveu dois best-sellers: Ponto de Desequilíbrio (2000) e Blink, a Decisão num Piscar de Olhos (2005). Eles foram traduzidos para 25 países e venderam 4,5 milhões de cópias. Tornaram seu autor um misto de celebridade, guru e milionário, aquele tipo de pessoa abordada na rua por estranhos, que recebe US$ 50 mil por palestra. Com Fora de Série, Gladwell deve repetir ou ampliar o impacto de seus livros anteriores. Na quinta-feira passada, Outliers já era o terceiro na lista de mais vendidos na livraria virtual Amazon.

Gladwell diz que sempre quis entender por que alguns se davam tão bem na vida – e outros não. Parece ser algo pessoal. Miúdo e inquieto, ele tem pai inglês branco e mãe jamaicana, de ascendência negra. Na tradição cultural anglo-saxã, é negro. Foi criado na zona rural do Canadá e poderia ter parado por aí. Mas seus pais eram ambiciosos, ele destacou-se na escola e terminou na universidade, onde cursou História. Antes de ser jornalista, tentou ser publicitário, sem sucesso. Nos Estados Unidos, fez uma carreira brilhante de repórter. Nos últimos oito anos, conquistou fama e fortuna como escritor. Costuma se apresentar, com desconcertante modéstia, como “parasita das idéias dos outros”. Agora, diz que, parasitando, entendeu os mecanismos do sucesso.

“Nós somos focados demais no indivíduo”, diz Gladwell. “Para realmente entender os fora de série, temos de olhar ao redor deles: para a cultura, para a família, para a comunidade e para a geração deles”. Ele não afirma que o talento ou a ação individuais não sejam importantes. Há milhares de exemplos para provar o contrário. Ele afirma, apenas, que talento, inteligência e personalidade não explicam tudo.


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Modéstia à parte, sem ter nenhum embasamento teórico, eu já tinha pensado da mesma forma que Malcom Gladwell, que acredita que o sucesso não depende só da nossa capacidade intelectual ou física, mas também de um misto de situações, não esquecendo da pitada de sorte, pois nascer na hora certa e no lugar exato conta mais do que a gente imagina.

Uma das coisas mais bacanas que lí no livro até agora foi sobre a teoria das 10 mil horas. Gladwell diz que uma pessoa precisa de, no mínimo, 10 mil horas para ser excelente em determinada área. Se você se dedicar 3 horas por dia, 7 dias da semana, em aproximadamente 10 anos você terá atingido tal patamar (pode fazer as contas). Estudiosos e biógrafos chegaram a essa conclusão analisando a vida de diversas pessoas que são excelentes em suas áreas de atuação. Dedicar-se durante todo este tempo em uma determinada atividade não depende só de força de vontade, mas também de uma família que lhe dê estrutura e de situações que lhe permitam tal façanha.

Às vezes achamos que o sucesso simplesmente cai no colo, ou que teve gente que não se esforçou para conseguí-lo, mas o que vemos na prática, se pesquisarmos a fundo, é que na verdade as coisas não são bem assim.

Aconselho a leitura.

O código da inteligência


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Carteira Victinhu Investimentos - Jan/2011


Bom, conforme eu havia comentado neste post há um tempo atrás, vou começar a disponibilizar a minha carteira para vocês aqui no Querer Empreender.

Rentabilidade mensal: o mês de janeiro não estava pra peixe. o Ibovespa teve uma queda de -3,94%, enquanto a carteira Victinhu teve uma queda de -0,94%. Como o meu colega blogueiro Henrique sempre diz, a alocação de ativos é muito importante para a manutenção da nossa tranquilidade. Se a minha carteira tivesse uma alocação melhor, é bem possível que eu não ficasse negativo no mês. Na pior das hipóteses reduziria mais as perdas.

Alocação da carteira no início de Janeiro: a minha estratégia é, basicamente, acumular papéis que tenham boa liquidez para o lançamento coberto de opções. Atualmente venho acumulando papéis da Petrobras, e no início de janeiro mais de 70% da minha carteira estava composta por PETR4. Como sabemos, a Petrobras não vem tendo um bom desempenho nos últimos meses, o que me deu uma levantada foi a poupança e o fundo Rio bravo (FFCI11).

Só uma observação pra vocês entenderem a questão das opções: enquanto o dia do vencimento delas não passa, o valor das opções lançadas entram como negativas no balanço.



Alocação no final de janeiro: o meu lançamento de opções no fim dezembro com vencimento em janeiro não foi muito feliz. Amarguei um pequeno prejuízo, mas aproveitei o fato de ser exercido em PETR4 para comprar título do governo. Enfim, continuarei mantendo a minha estratégia de acumular papéis para lançamento de opções, mas também vou tentar outros tipos de investimentos. Sendo assim, após o vecimento das opções, a minha alocação no fim do mês ficou da seguinte forma.



Observação importante: o dinheiro que invisto na poupança é para despesas de curtíssimo prazo. No mês de janeiro fiz retiradas dela para o pagamento de IPVA e outras contas a mais.


RENTABILIDADE MENSAL




1. Ações: até o presente momento, a carteira de ações está composta somente com PETR4. então o rendimento da carteira de ações foi o mesmo rendimento que tive com a Petrobras no mês de janeiro, que foi -1,68%. No ano passado me desfiz de algumas ações, como a Gafisa e Ecodiesel, para reforçar a minha posição na Petrobras. Acredito piamente no possibilidade de ganhos neste papel, que encontra-se subvalorizado frente aos seus pares no mercado, mas o mercado não tem nos provado o contrário até o momento. Como a minha estratégia é ficar lançando opções, pretendo continuar acumulando este papel. Entretanto, tendo em vista o fraco resultado da empresa, pensarei em dar uma reforçada com outras ações. Ando pensando em comprar HYPE3 e AMBV4.

2. Fundos imobiliários: confesso que não conhecia esta modalidade de investimentos até conhecer o blog do Henrique, HC Investimentos. Minha decisão de comprar FFCI11 se mostrou acertada. O fundo rendeu 1,42% no mês de janeiro, além de ter me dado um rendimento de 0,68% sobre o valor que investi no fundo. Preciso dizer mais? Apesar de ter fechado o mês com somente 11,9% de participação na carteira, foi esta modalidade que deu uma segurada nas pontas no mês.

3. Renda fixa: atualmente a carteira de renda fixa está composta de uma pequena parcela com a poupança e um título NTN-B, com vencimento em 15/05/2015. Tive um pouco de dúvida na hora de calcular a rentabilidade do papel pelo preço, pois achei um preço de venda e outro de compra. Sendo assim, depois de trocar uma mensagem com o Henrique, cheguei a conclusão de usar o preço de compra. Tendo em vista os meus custos para adquirir o título, mais o preço do mesmo, fechei com um rendimento de -0,58% do preço de compra no fim de janeiro.

ALOCAÇÃO DE ATIVOS

Cada vez mais venho entendendo a importância de fazer uma boa alocação de ativos. Sei que a minha carteira está composta de poucas opções, mas isto deve-se ao fato de uma gestão passada, que vou tentar modificar ao longo deste ano. Procurarei não me desfazer dos papeis que tenho da Petrobras, mas buscarei fortificar as outras áreas, comprando mais algumas ações, títulos e outros fundos imobiliários.

A alocação ao final de janeiro ficou da seguinte forma:



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Demorei um pouco mais do que eu queria para fazer este post. Além de eu ter mudado um monte de coisas na minha planilha de investimentos, também ando sem tempo para deixar as coisas de uma forma mais apresentável para postar aqui no blog. Sendo assim, espero trazer posts com mais detalhes e informações ao longo do tempo. O processo será de melhoria contínua. Não tenho a pretenção de me tornar um blogueiro profissional, muito menos de influenciar alguém com as minhas decisões, mas quero muito que isto aqui se torne um canal para que eu possa colher opinões, trocar ideias e fazer amizades.

Deixo um agradecimento a todos que me enviam e-mails e me visitam aqui no blog. Deem suas sugestões de melhorias ou critiquem. Tudo será bem vindo.