segunda-feira, 29 de março de 2010

Ricardo Eletro e Insinuante se fundem


Seguindo a tendência de fusões, para não ficar para trás, a Ricardo Eletro se fundiu com a Insinuante, ganhando muito mais poder de mercado.

Até onde o mercado de varejo vai chegar no Brasil?

Leiam a matéria que saiu no último segundo.

Rio de Janeiro, 29 mar (EFE).- As redes brasileiras de móveis, eletrodomésticos e artigos do lar Ricardo Eletro e Insinuante anunciaram hoje sua fusão e a conseqüente criação da segunda maior empresa de comércio varejista do Brasil, com vendas anuais de 5 bilhões de reais.
A recém-nascida "Máquina de Vendas" conta com 528 lojas em 200 cidades de 17 dos 27 estados do Brasil e pretende ter mil lojas até 2014.

A nova empresa só é superada em tamanho pela estrela Nova Casas Bahia, criada em dezembro com a fusão das redes Casas Bahia, Pão de Açúcar, Ponto Frio e Extra Eletro, um gigante no varejo brasileiro com vendas anuais por 18 bilhões de reais.

A "Máquina de Vendas" foi criada com a meta de dobrar de tamanho em quatro anos, e deve dobrar seu número de empregados dos atuais 15 mil para cerca de 30 mil passando suas vendas anuais para os 10 bilhões de reais.

O objetivo das duas empresas é elevar sua participação no mercado dos atuais 8% para 16% em 2014. Atualmente as empresas têm, separadamente, uma participação de 4,5% e 4% do mercado.

"Esse ano pretendemos inaugurar 50 novas lojas da empresa, inclusive em regiões nas quais nenhuma das duas marcas está presente", afirmou Ricardo Nunes, presidente da Ricardo Eletro, ao anunciar investimentos por volta de 50 milhões de reais na expansão.

Enquanto a Ricardo Eletro, com sede no estado de Minas Gerais, é forte no sudeste, a Insinuante, com sede na Bahia, é líder nos estados do nordeste.

As duas empresas têm olhado principalmente para São Paulo, estado que as Casas Bahia tem seu maior bastião. "Pretendemos crescer em São Paulo mediante aquisições, que poderemos começar a anunciar já no próximo ano", disse Nunes.

As duas redes dividirão o controle do novo grupo, cada uma com 50% de participação, mas manterão suas marcas separadas.

Segundo os executivos da nova companhia, a fusão pretende atender o crescimento do consumo das famílias brasileiras, especialmente das com menos recursos que passaram a ser parte do mercado consumidor graças ao aumento da renda e do crédito.

Além de novas lojas, o recém criado grupo investirá na construção de dois grandes centros de distribuição nas cidades de Recife e Fortaleza, dois dos maiores mercados do nordeste do país. EFE cm/pb

3 comentários:

JohnnyPereira disse...

O jogo está começando a ficar mais interresante, se eles se lançarem por aqui eu creio que as coisas vão ficar otimas! pois a concorrencia não irá ser pouca =D

JohnnyPereira disse...

O que eles dizeram:

“Estamos nos unindo para sobreviver.”

Luiz Carlos Batista, executivo da rede de lojas baiana Insinuante, sobre a união com a mineira Ricardo Eletros. A fusão entre as duas resultará na segunda maior rede de eletroeletrônicos e móveis do País, a Máquina de Vendas.

Fonte: estadão
Apesar de achar que não irão somente sobreviver, pois pelo que vi eles estão afim de querer entrar em São Paulo e crescer no nordeste dois polos de venda e crescimento

Aniando disse...

Hoje consigo entender melhor pela sua explicação..... bjs