Quem nunca se sentiu injustiçado ao ver pessoas de competência duvidosa assumindo postos de liderança antes de você?
Já parou pra se perguntar como essas pessoas sobem na carreira?
A resposta talvez esteja numa pesquisa realizada por duas universidades americanas.
E você, já bajulou ou bajula o seu chefe? Concorda com isso?
Eu, particularmente, acredito que a competência sempre deve falar mais alto na hora da escolha, mas também não posso negar que receber uma massagem no ego faz bem. E isso com certeza vale pra qualquer ser humano.
Deem uma lida na matéria:
"São Paulo – Competência nem sempre é o bastante para trabalhar na diretoria de uma empresa. De acordo com uma pesquisa das universidades americanas Northwestern e de Michigan, executivos tendem a subir na carreira com mais facilidade quando adulam os líderes, mesmo não tendo o melhor currículo. A partir daí, os estudiosos tentaram também descobrir quais as posturas mais bem-sucedidas na hora de convencer os chefes a promovê-los.
As conclusões, publicadas no periódico Administrative Science Quarterly, vieram de um levantamento feito com cerca de 1.000 líderes (134 presidentes-executivos e 765 membros de conselho administrativo) de empresas dos setores industrial e de serviços americanos. Os dados foram cruzados com informações demográficas e biográficas de várias fontes, como o Standard & Poor’s e relatórios anuais de empresas. As companhias também deram permissão aos pesquisadores para acompanhar os movimentos dos executivos nas diretorias e suas relações pessoais e profissionais com outros executivos, diretores e conselheiros.
Estratégias
Durante a pesquisa, os executivos descreveram quais as suas melhores estratégias para “puxar o saco” de colegas sem que vissem por trás disso o interesse de ganhar uma promoção. A tática mais eficiente apontada pelos entrevistados foi a bajulação por meio de um pedido de conselho. Como quem não quer nada, o adulador profissional pergunta ao chefe “como conseguiu fechar um contrato tão bem-sucedido?” e, assim, conquista seu espaço.
Outra ação bastante adotada pelos executivos é fazer elogios aos líderes para seus amigos, já presumindo que eles vão servir de “pombo-correio” e contarão aos chefes tudo que ouviram. Em terceiro, os executivos buscam descobrir as opiniões de seus chefes previamente para, depois, afirmar publicamente que concordam com tal postura. Quem consegue emplacar movimentos mais sofisticados de bajulação, reforçando as semelhanças sociais, políticas ou até religiosas com os colegas, geralmente conseguem alcançar seus objetivos.
Essas táticas, segundo o estudo, fazem diferença mesmo. Dados apontam que, se um executivo escolhe um membro do conselho para bajular e, em um ano, consegue executar as três estratégias por, pelo menos, duas vezes, suas chances de ser indicado para o conselho aumentam 68%.
Além das estratégias de bajulação, a pesquisa mostra a importância das relações interpessoais para o desenvolvimento da carreira. Ela aponta também que profissionais das áreas de direito, vendas e política tendem a ter mais talento para a bajulação do que aqueles especializados em engenharia, serviços financeiros e contáveis, já que o cotidiano destes não exige muitos contatos pessoais."
Já parou pra se perguntar como essas pessoas sobem na carreira?
A resposta talvez esteja numa pesquisa realizada por duas universidades americanas.
E você, já bajulou ou bajula o seu chefe? Concorda com isso?
Eu, particularmente, acredito que a competência sempre deve falar mais alto na hora da escolha, mas também não posso negar que receber uma massagem no ego faz bem. E isso com certeza vale pra qualquer ser humano.
Deem uma lida na matéria:
"São Paulo – Competência nem sempre é o bastante para trabalhar na diretoria de uma empresa. De acordo com uma pesquisa das universidades americanas Northwestern e de Michigan, executivos tendem a subir na carreira com mais facilidade quando adulam os líderes, mesmo não tendo o melhor currículo. A partir daí, os estudiosos tentaram também descobrir quais as posturas mais bem-sucedidas na hora de convencer os chefes a promovê-los.
As conclusões, publicadas no periódico Administrative Science Quarterly, vieram de um levantamento feito com cerca de 1.000 líderes (134 presidentes-executivos e 765 membros de conselho administrativo) de empresas dos setores industrial e de serviços americanos. Os dados foram cruzados com informações demográficas e biográficas de várias fontes, como o Standard & Poor’s e relatórios anuais de empresas. As companhias também deram permissão aos pesquisadores para acompanhar os movimentos dos executivos nas diretorias e suas relações pessoais e profissionais com outros executivos, diretores e conselheiros.
Estratégias
Durante a pesquisa, os executivos descreveram quais as suas melhores estratégias para “puxar o saco” de colegas sem que vissem por trás disso o interesse de ganhar uma promoção. A tática mais eficiente apontada pelos entrevistados foi a bajulação por meio de um pedido de conselho. Como quem não quer nada, o adulador profissional pergunta ao chefe “como conseguiu fechar um contrato tão bem-sucedido?” e, assim, conquista seu espaço.
Outra ação bastante adotada pelos executivos é fazer elogios aos líderes para seus amigos, já presumindo que eles vão servir de “pombo-correio” e contarão aos chefes tudo que ouviram. Em terceiro, os executivos buscam descobrir as opiniões de seus chefes previamente para, depois, afirmar publicamente que concordam com tal postura. Quem consegue emplacar movimentos mais sofisticados de bajulação, reforçando as semelhanças sociais, políticas ou até religiosas com os colegas, geralmente conseguem alcançar seus objetivos.
Essas táticas, segundo o estudo, fazem diferença mesmo. Dados apontam que, se um executivo escolhe um membro do conselho para bajular e, em um ano, consegue executar as três estratégias por, pelo menos, duas vezes, suas chances de ser indicado para o conselho aumentam 68%.
Além das estratégias de bajulação, a pesquisa mostra a importância das relações interpessoais para o desenvolvimento da carreira. Ela aponta também que profissionais das áreas de direito, vendas e política tendem a ter mais talento para a bajulação do que aqueles especializados em engenharia, serviços financeiros e contáveis, já que o cotidiano destes não exige muitos contatos pessoais."
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