Lí uma matéria interessante na Exame sobre a proposta da CVM (Comissão de valores mobiliários) para a melhoria da transparência entre as empresas e seus investidores. Quem acompanha um pouquinho do mercado lá fora, com certeza sabe dos bônus e salários absurdos que altos executivos andavam recebendo. Sim, esses mesmos que não fizeram nenhuma gestão de riscos, levando a essa quebradeira geral das grandes empresas. Alguns, após os escândalos, foram demitidos ou afastados, mas muitos continuam no poder. E, como o investidor quer saber aonde pisa, nada mais justo do que as empresas serem transparentes, certo?
Eu gostei...
Segue um trecho da matéria:
"Na última semana de janeiro, EXAME perguntou às 20 maiores empresas da bolsa qual é a remuneração individual do presidente de cada uma delas. Com exceção do Banco do Brasil, a resposta veio num uníssono coro: esses valores não são divulgados. Essas companhias, é bom que se diga, estão agindo dentro da lei - hoje as empresas de capital aberto precisam informar apenas o total gasto com a gratificação de todos os seus funcionários. Disposta a aumentar a transparência no mercado, a CVM propôs mudanças. Além de tornar público o valor pago aos três principais executivos, a ideia é esmiuçar quanto desse total vem de remuneração fixa e quanto vem de remuneração variável. A proposta de reforma é mais ampla e também inclui, entre outras coisas, a divulgação das relações de parentesco entre controladores e executivos - quando houver - e dos processos judiciais contra membros da cúpula das companhias. "O importante é que os acionistas saibam, em muito mais detalhes do que está disponível hoje, como é a política de remuneração da companhia, qual é a lógica que a justifica e os montantes envolvidos", diz Maria Helena Santana, presidente da CVM. Em vez de baixar uma norma de cima para baixo, Maria Helena preferiu abrir uma consulta pública. Desde que foi aberta em dezembro, a consulta causou uma polêmica poucas vezes vista nos 32 anos de existência da CVM - embora não haja um balanço oficial, executivos ligados ao órgão afirmam que o número de mensagens recebidas é recorde."
Eu gostei...
Segue um trecho da matéria:
"Na última semana de janeiro, EXAME perguntou às 20 maiores empresas da bolsa qual é a remuneração individual do presidente de cada uma delas. Com exceção do Banco do Brasil, a resposta veio num uníssono coro: esses valores não são divulgados. Essas companhias, é bom que se diga, estão agindo dentro da lei - hoje as empresas de capital aberto precisam informar apenas o total gasto com a gratificação de todos os seus funcionários. Disposta a aumentar a transparência no mercado, a CVM propôs mudanças. Além de tornar público o valor pago aos três principais executivos, a ideia é esmiuçar quanto desse total vem de remuneração fixa e quanto vem de remuneração variável. A proposta de reforma é mais ampla e também inclui, entre outras coisas, a divulgação das relações de parentesco entre controladores e executivos - quando houver - e dos processos judiciais contra membros da cúpula das companhias. "O importante é que os acionistas saibam, em muito mais detalhes do que está disponível hoje, como é a política de remuneração da companhia, qual é a lógica que a justifica e os montantes envolvidos", diz Maria Helena Santana, presidente da CVM. Em vez de baixar uma norma de cima para baixo, Maria Helena preferiu abrir uma consulta pública. Desde que foi aberta em dezembro, a consulta causou uma polêmica poucas vezes vista nos 32 anos de existência da CVM - embora não haja um balanço oficial, executivos ligados ao órgão afirmam que o número de mensagens recebidas é recorde."
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