Já tinha ouvido falar do ex-presidente da Petrobras, Francisco Gros, mas não sabia o quanto ele era gabaritado. Tenho certeza que ele deve ter sido um grande homem.
Natural da cidade do Rio de Janeiro (RJ), nasceu em 21 de abril de 1942.
Formou-se em Economia, com louvor, pela Universidade de Princeton, EUA, em 1964. Sua carreira como banqueiro de investimentos iniciou-se em 1972, no Kidder, Peabody and Co., um grande banco de investimentos em Wall Street. Em 1975 voltou para o Brasil e assumiu o cargo de diretor da Multiplic Corretora, no qual permaneceu até 1977. De 1977 a 1981 foi superintendente, superintendente geral e diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De 1981 a 1985 foi diretor executivo do Unibanco, tendo sob seu comando a área de mercado de capitais.
De julho de 1985 a fevereiro de 1987 ocupou os cargos de diretor do BNDES e vice-presidente da BNDESPAR. Deixou o BNDES para assumir a presidência do Banco Central, cargo que exerceu em 1987 e novamente em 1991-92. Foi presidente da Aracruz Celulose (1987-89), quando coordenou a execução do projeto de duplicação da empresa - um investimento superior a US$ 1,2 bilhão.
No seu segundo período à frente do Banco Central, Francisco Gros foi um dos principais integrantes da equipe econômica que elaborou e conduziu o programa de recuperação e abertura da economia brasileira iniciado em 1991. Conduziu também as negociações que levaram a acordos com o Clube de Paris em fevereiro de 1992 e com o FMI em junho do mesmo ano.
De novembro de 1993 a fevereiro de 2000 Francisco Gros trabalhou no banco de investimentos Morgan Stanley Dean Witter, onde foi, diretor-executivo, responsável pelas operações do banco na América Latina e Chairman da Morgan Stanley Dean Witter Latin America.
Gros foi nomeado presidente do BNDES no dia 24 de fevereiro de 2000 e tomou posse no dia 2 de março. Neste mesmo mês, passou a integrar o Conselho de Administração da Petrobras.
Em abril de 2001 passou a membro titular da Câmara de Gestão da Crise de Energia e responsável pelo Comitê de Revitalização do Setor Elétrico, funções que deixou de exercer, ao receber do Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e do Ministro de Minas e Energia, José Jorge Vasconcelos Lima uma nova missão: presidir a Petrobras, a maior empresa brasileira, cargo que assumiu em 2 de janeiro de 2002.
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