segunda-feira, 26 de abril de 2010

26/04 - Dia Mundial da Propriedade Intelectual


Pessoal, vamos fazer com que o nosso conhecimento tácito gere riquezas e contribua para o conhecimento do país.

O Brasil registra tão poucas patentes quando comparado a países de ponta, que não podemos deixar este dia passar em branco.

Segue um texto que saiu no Gazeta do Sul.

Fonte: Gazeta do Sul.

"Neste dia 26 de abril celebramos o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, que em 2010 completa seu 10º ano de comemoração com o tema “Inovação – ligando o mundo”. Apesar da propriedade intelectual estar constantemente ligada ao cotidiano de nossas vidas, muitas pessoas ainda desconhecem seus conceitos e não reconhecem sua presença. Encontramos neste dia uma oportunidade de incentivar os povos a pensar sobre o papel da propriedade intelectual e sobre sua importância em estimular e em proteger a inovação, fazendo canalizar uma força aos desenvolvimentos econômico e cultural. A propriedade intelectual movimenta o mundo atual!

As inovações tecnológicas possibilitam um mundo globalizado, no qual o sistema de propriedade intelectual se destaca como agente motivador e desenvolvedor de novos conhecimentos. Graças ao sistema de propriedade intelectual que existe a possibilidade da busca e proteção por novos mercados, criando tecnologias, desenvolvimento, geração de conhecimento e de riquezas.

A fim de que possamos esclarecer o quanto a propriedade intelectual está presente em nosso cotidiano, destacamos que a mesma abrange a propriedade industrial (marcas, patentes, desenhos industriais, indicações geográficas e proteção de cultivares), bem como os direitos autorais e conexos, entre outros. Essas são as ferramentas na captura das faculdades de valores de criação e conhecimento, na promoção do desenvolvimento econômico e cultural.

De forma geral, a propriedade intelectual busca proteger aquelas criações que decorrem do emprego do intelecto, ou seja, de avanços humanos na ciência, no negócio, na tecnologia, bem como nas artes, no qual se objetiva garantir aos seus inventores ou responsáveis o direito de privilégio de usufruir de criação, através de uma outorga legal do Estado, por determinado período de tempo.

A propriedade intelectual é a ferramenta chave hoje existente para a geração de riqueza e melhoramentos de processos, bem como o enriquecimento da nossa cultura global. Que nesta data possamos plantar a semente do sucesso, consequentemente no interesse do negócio para fazer o melhor uso de seus recursos intangíveis, abraçando as oportunidades oferecidas pelo sistema da propriedade intelectual.

A aceitação universal e o uso estratégico da propriedade intelectual oferecem uma oportunidade para que os indivíduos, os negócios e os países convertam seus recursos criativos nos recursos econômicos capazes de gerar riquezas e de contribuir para um futuro mais seguro."


Isabel Grunevald/Pós-graduanda em Direito Tributário e assistente administrativa do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia da Unisc

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sonda SDO divulgas imagens inéditas do sol



Em fevereiro deste ano a agência espacial dos EUA - NASA - lançou uma sonda no espaço, batizada de SDO, para estudar o sol. A ideia é poder prever o comportamento do sol, assim como conseguimos prever o comportamento do clima na terra.

Muito interessante, né?

Como também sou aficcionado por tecnologia, estou divulgando um gif animado com uma sequência de fotos do sol.

É lindo.

Ps: Espere o GIF carregar. Nele é possível ver algumas das explosões que acontecem no sol.





O ser humano realmente é fantástico. Achei demais as imagens.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

SOS Esquenta - Delivery pré-balada




Saiu na época negócio a história de um empreendimento muito bacana, que faz entrega de bebidas, cigarros e afins, para quem quer curtir sem sair de casa, ou até mesmo beber em determinado local sem ter que dirigir até lá.

Bacana, não?


Deem uma lida na matéria.

"Antes de sair para a “balada”, os grupos de amigos se reúnem para conversar sobre tudo o que não vão falar depois, em meio ao barulho das festas. Em geral, estas reuniões vêm acompanhadas de salgadinhos e bebidas (afinal, dentro das casas noturnas, tudo é mais caro). As sessões de “esquenta”, como são chamados esses encontros, viraram um grande negócio na visão de dois jovens empreendedores de São Paulo.

Thiago Apolinário, de 23 anos, e Marco Fenili, de 22, montaram a SOS Esquenta, uma empresa que entrega em domicílio e em horários inusitados tudo o que é imprescindível para uma pré-balada. No cardápio são cinco tipos de cerveja, destilados, água, refrigerante, petiscos, salgadinhos, gelo e carvão. Até preservativo, cigarro e isqueiro fazem parte do “menu” de entregas. Os preços são bastante convidativos. Uma lata de cerveja custa entre R$ 1,80 e R$ 2,10 – enquanto, na balada, pode chegar a R$ 5 a unidade. O produto mais caro é a garrafa de Black Label, que custa R$ 124,90. Para as entregas abaixo de R$ 50, a dupla cobra um taxa de R$ 5. “Nós fazíamos estes encontros em casa. Sempre acabava alguma coisa e ninguém queria sair para comprar. Foi assim que tive a ideia e logo chamei o Thiago para ajudar”, diz Fenili. Do dia em que nasceu o projeto até partir para a prática, foram cinco meses.

Os empreendedores que fazem diferente

Os dois amigos se dividem entre o emprego em uma emissora de televisão e a SOS Esquenta, que funciona às quintas e sextas-feiras à noite e vai até altas horas, e de sábado e domingo, quando atendem também durante a tarde. “Trabalhamos em nosso ‘outro emprego’ entre 9h e 18h. Nos dias em que a empresa funciona, saímos do trabalho e vamos direto para lá. Costumo dizer que estamos aprendendo a não dormir”, diz o sócio Apolinário. Como em qualquer empreendimento que está iniciando, eles são parte da mão de obra. Além dos dois sócios, a SOS Esquenta conta com um designer, que trabalha a imagem da empresa nas redes sociais (principal canal de divulgação da marca), e motoboys terceirizados.

Guru de empreendedores

Por enquanto, a empresa entrega apenas em alguns bairros da cidade de São Paulo, em geral, próximos à sede da empresa no Morumbi. Além da zona sul da capital, a SOS Esquenta também atende uma pequena parte da zona Oeste, como o bairro de Pinheiros, tradicionalmente boêmio. Mas os planos são ambiciosos. Além de querer expandir a entrega pela cidade com uma unidade própria, os sócios já receberam consultas de interessados em montar franquia em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e na cidade de Campinas, interior de São Paulo. O interesse não é à toa. Com pouco mais de um mês de operação, os sócios afirmam que costumam receber uma média de 15 pedidos por noite e lucram cinco vezes mais do que esperavam faturar inicialmente.
Além de não informar o quanto a empresa fatura, os jovens empreendedores não revelam o valor do investimento para montar a empresa, mas dão uma ideia. “Meu sonho era comprar uma Harley-Davidson. A moto se transformou na empresa”, diz Fenili. Para ajudar a fazer as contas, vale dizer que o modelo zero quilometro mais barato desta marca custa R$ 27.900.
Mais que o capital inicial, os amigos investiram tempo. Nem os produtos, nem os horários de funcionamento da empresa, foram decididos ao acaso. Os empreendedores, que ainda estão se acostumando com este novo ‘título’, passaram um mês na porta de faculdades fazendo pesquisa com o público-alvo. Eles visitaram cinco universidades nas regiões em que eles atuariam e identificaram o perfil de seus consumidores em potencial. Hoje, atendem principalmente pessoas de 18 a 35 anos, das classes A e B. A maior parte, homens.

O trabalho rende histórias interessantes e, é claro, boas risadas. “Já aconteceu de nos ligarem depois de já terem bebido um pouco e a pessoa não conseguir fazer o pedido. Quando isto acontece, eu tento chutar o nome do que o cliente quer e ele só responde sim ou não”, conta Apolinário. No site da empresa, há um bom sinalizador dos resultados da empresa. Um mural mostra fotos de clientes satisfeitos após receberem suas bebidas.

Com base no volume de entregas, a dupla é unânime ao dizer que o bairro mais “baladeiro” de São Paulo é Moema. A região da Avenida Paulista, acredite, fica em segundo lugar."



sexta-feira, 16 de abril de 2010

Link da entrevistta do Eike no The Charlie Rose Show



Postei outro dia sobre essa matéria, mas não tinha achado o link na época.

Agora vai: Link da matéria

Uma empresa de varejo batendo uma de petróleo?


Diz o antigo ditado, proferido por John D. Rockfeller: "O melhor negócio do mundo é uma empresa de petróleo bem administrada. O segundo melhor negócio é uma empresa de Petróleo mal administrada". Em suma, o petróleo é algo que sempre dá dinheiro, independente de como você toca o negócio. Modéstia a parte, eu discordo. Quem já leu o livro Os magnatas talvez concorde comigo. Rockfeller era um "psicopata" em corte de custos e boa administração, o que tornou seu conglomerado um monstro no início do século XX.

Afirmações sobre a indústria do petróleo a parte, eis a matéria com a qual me deparo: "Wal Mart supera ExxonMobil e volta ser a empresa com maior receita nos EUA".

Mas como?

O Wal Mart é um monstro do varejo. Um exemplo de empresa bem administrada, que investe altos recursos em logística, tecnologia e negociação com fornecedores, conseguindo reduzir suas margens operacionais a ponto de oferecer produtos com bons preços.

O Petróleo não é o melhor negócio do mundo?

Desconheço quais são as margens do varejo, mas acredito que devam ser bem menores que a do Petróleo. Ou seja, o Wal Mart pode estar faturando mais do que a Exxon, mas seu lucro talvez não seja maior. Apesar disso, destaco a importância para uma boa administração. Aliás, essa é uma das maiores preocupações de um dos homens mais ricos do mundo, Warren Buffet. Todas as empresas nas quais ele investe são conhecidas por terem gestores excelentes.

Mesmo havendo uma diferença entre as margens de lucro, ver uma empresa de varejo de tamanho porte e faturamento, é um exemplo e tanto. Fiquei impressionado com a matéria.

Segue a mesma para vosso conhecimento.


SÃO PAULO - O Wal Mart, considerada a maior rede de varejo do mundo, retomou a liderança da lista elaborada pela revista Fortune e é a empresa norte-americana com maior receita, com US$ 408,2 bilhões acumulados em 2009.

A segunda posição da lista Fortune 500 ficou para a gigante do setor petroquímico ExxonMobil, com US$ 284,6 bilhões de receita, seguida por Chevron (3º), General Electric (4º), Bank of America (5º), ConocoPhillips (6º), AT&T (7º), Ford (8º), JPMorgan Chase (9º) e Hewlett-Packard (10º).

Destaque também para a empresa administrada por Warren Buffett, Berkshire Hathaway, com a décima primeira colocação, além de General Motors (15º) e AIG (16º), agora controladas pelo governo dos EUA.




quinta-feira, 15 de abril de 2010

Daniel Dantas, de gênio do MIT a inteligência perdida


Mais uma daquelas histórias que eu adoro.

Na série personagens do mercado, do site Infomoney, Valter Outeiro postou sobre ninguém mais, ninguém menos, que Daniel Dantas, o eterno banqueiro corrupto.

Quem não ouviu falar dele, né?

Mas o impressionante é a trajetória da vida de Daniel Dantas. Como uma pessoa tão inteligente, com tanta capacidade, foi capaz de fazer o que fez. Em detrimento de seus objetivos ele acabou tendo falta de ética, mas isso não tira todos os méritos que ele já teve na vida.

Não deixem de ler.

Fonte: Infomoney

Por: Valter Outeiro da Silveira

SÃO PAULO – “O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma”. A afirmação é de Albert Einstein, e serve como ponto de partida para uma pequena reflexão: um indivíduo genial pode ser muito mais prejudicial do que infinitos acéfalos? Inteligência desperdiçada é culpa do sistema ou da própria ganância humana?

Devaneios a parte (e reflexões permitidas), Personagens do Mercado destrincha a história de Daniel Valente Dantas, banqueiro que despontou nos anos 1980 como um dos principais expoentes econômicos na academia brasileira, para depois fazer fortuna na década conseguinte e reter os holofotes policiais nos últimos anos.

Desde a infância, o baiano frequenta o cenário político. Seu pai, Raimundo Dantas, era amigo de infância do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, que mantinha relações estreitas com Emílio Garrastazu Médici, ex-presidente da república no regime militar.

Igualmente cedo, Dantas iniciou sua vida empreendedora. Aos 17 anos, abriu uma fábrica de sacolas de papel, vendendo-a dois anos depois para montar um negócio de distribuição de cerveja. Teve posto de gasolina, trabalhou na indústria têxtil – herança de seu pai – e em uma empresa de turismo.

Forma-se em engenharia civil pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e, logo após, vai de Salvador ao Rio de Janeiro, onde faz mestrado e doutorado na FGV (Fundação Getulio Vargas) em apenas dois anos, conseguindo o título em 1982. Da cidade maravilhosa, parte para Boston, onde se torna PhD no conceituado MIT (Massachusetts Institute of Technology), passando a professor da casa enquanto cursava o pós-doutorado.

Na instituição carioca, o engenheiro civil se torna discípulo de Mário Henrique Simonsen, ministro da Fazenda na ditadura militar por cinco anos e expoente da economia brasileira. As aulas de Simonsen eram marcadas pela baixa frequência, já que poucos conseguiam acompanhar seu ritmo de raciocínio. Um dos raros era Dantas, que ostentava fama de gênio na FGV.

Da academia para a riqueza

Em meio à vida acadêmica brilhante, Dantas inicia sua escalada no setor bancário. Entra no Bradesco em 1982 e, três anos depois, se torna vice-presidente da unidade de investimentos. No ano posterior, une-se aos irmãos Kati e Luis Antonio, filhos de Antonio Carlos Almeida Braga – conhecido como “Braguinha” e um dos principais investidores brasileiros na década de 1980 – para gerenciar o Banco Icatu.

Por lá, se destaca pelos resultados extraordinários de seus investimentos. Como exemplo, o baiano conseguiu que um dos fundos relatasse valorização de 156% durante 1993, a maior alta em todo o mundo naquele ano. Para efeitos de comparação, um dos fundos de George Soros apresentou ganhos de 92% no mesmo período, sendo o quarto melhor desempenho na escala liderada por Dantas.

Investimentos em commodities, como café, laranja e cacau pouco antes do Plano Collor, em março de 1990, blindaram o engenheiro do congelamento de ativos financeiros bancários na edição do novo plano econômico. Indícios de informação privilegiada, dado o aporte nos bens primários e a retirada em dinheiro vivo meses antes do Plano Collor, foram lançados contra o banqueiro – embora nunca provados pela Justiça.

A despeito dos bons resultados no Banco Icatu, desavenças entre os sócios fazem com que o engenheiro civil se desfizesse do investimento, o que lhe rendeu US$ 70 milhões na saída. Com o dinheiro, torna-se acionista minoritário do Banco Opportunity em 1994, que se chamava Banco Lógica e era de propriedade de Dório Ferman, conhecido de Dantas dos tempos da FGV.

No campo político, a amizade com Antonio Carlos Magalhães desde a infância aproxima Dantas do PFL (Partido da Frente Liberal), atual DEM (Democratas). À época da onda de privatizações que domina o governo FHC (Fernando Henrique Cardoso), Dantas aproveita as oportunidades e amplia seu império.

No Opportunity, a fim de participar da privatização de empresas de telefonia (em especial a Telesp), o banqueiro cria três fundos: um com dinheiro público dos fundos de pensão das empresas estatais brasileiras (Previ, Petros e Funcef); um estrangeiro, nas Ilhas Cayman, a ser capitalizado com aporte do Citigroup; e um terceiro, o Opportunity Fund, criado também nas Ilhas Cayman, sob o comando do próprio banco.

Ciente da ponte estreita entre público e privado, Dantas chama Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central no governo FHC, para associar-se ao Opportunity. O ex-chairman do BaCen abriria as portas do Planalto para livre trânsito com o Ministério das Comunicações e com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Daí se segue às privatizações e a construção do Império, que inclui Brasil Telecom, Telemig Celular, Amazônia Celular e a Santos Brasil.

Em uma analogia com o jogo de poker, a parceria público-privada de Dantas funcionava assim: o governo entrava com as fichas para Dantas jogar (e controlar) a mesa. Como empresário privado de patrimônio público, o engenheiro viu sua riqueza e as polêmicas crescerem exponencialmente nos anos conseguintes.

Escândalos, polêmicas e a liberdade judicial

A partir de 1998, o engenheiro domina as páginas investigativas, com escândalos consecutivos, listados a seguir:

• Novembro de 1998: no leilão das teles, escutas revelam que integrantes do governo tentaram favorecer o banco Opportunity;
• Novembro de 1998: o então ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, pede a Dantar que crie uma ONG para financiar campanha pela privatização;
• Agosto de 2000: sócios italianos (Telecom Italia) e canadenses (TIW) avaliam que Dantas é antiético na forma como conduz seus negócios;
• Julho de 2004: o engenheiro é acusado de contratar uma empresa de investigação, a Kroll, para espionar a Telecom Italia;
• Novembro de 2004: da-se início a operação da Polícia Federal contra a Kroll, que é incriminada por grampear telefones e interceptar e-mails ilegalmente;
• Abril de 2005: a Polícia Federal indicia Dantas por formação de quadrilha e corrupção ativa;
• Junho de 2005: investigação acusa participação do banqueiro no escândalo do “mensalão”, dada a ligação entre Dantas, Marcos Valério e Delúbio Soares;
• Maio de 2006: o engenheiro civil indica que possui lista de contas em paraísos fiscais que seriam de membros do governo. Em decorrência, especula-se que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, se reuniu com Dantas para negociar tal listagem;
• Julho de 2008: o banqueiro é preso pela Polícia Federal por envolvimento em esquema de corrupção ligado ao “mensalão”, na operação Satiagraha.

Discreto, efetivo, assustador

Como todo gênio, Dantas possui um ar de excentricidade. Existem várias lendas que rondam o banqueiro: odeia conceder entrevistas; só veste ternos da cor azul, com camisas branca ou celeste; nunca foi publicamente visto derrubando uma lágrima e come diariamente a mesma refeição – peixe grelhado com salada, preparado na cozinha de seu escritório.

Não é ligado ao luxo, e procura economizar sempre. Nas paredes de seu apartamento na praia de Ipanema, o qual comprou apenas em leilão judicial, existem somente cópias de obras de arte, apesar da fortuna superior a US$ 1 bilhão. Também não possui qualquer hobby, a não ser devorar os livros de sua vasta biblioteca ouvindo Frank Sinatra.

Dantas trabalha diariamente das 7h30 às 23h00. Não tira férias, nem ostenta riqueza. No tempo livre, costuma ficar dentro de sua própria cobertura. Poderia se aposentar. Mas a tomada de risco, a adrenalina pelo trabalho, ou simplesmente por amar o que faz, Dantas permanece ativo.

Em entrevista à revista Veja em 2005, um adversário de Dantas que não quis se identificar resumiu como os outros o veem: “o Daniel é como aqueles monstros de filmes de terror. Você mata uma, duas, três vezes, e ele volta a ter assombrar”.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lista de Blogs que acompanho atualizada


Pessoal,

atualizei a lista dos blogs que curto acompanhar. Quem curte empreendedorismo, tecnologia e as últimas novidades no mundo dos negócios, dá uma conferida. Tenho certeza que não irão se arrepender.


Um abraço.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um exemplo de intraempreendedorismo




Algumas pessoas talvez não saibam o significado de intraempreendedorismo. Esta é uma palavra relativamente nova, que, segundo o Wikipedia, foi usada pela primeira vez em 1985.

Por definição, intraempreendedorismo significa empreender internamente. Ou seja, você, eu e qualquer outra pessoa que trabalhe seja no que for, pode praticar o empreendedorismo. Empreender não é só ter um negócio próprio. Sendo assim, trago uma história muito bacana, que tirei do material do meu curso de empreendedorismo e inovação. O exemplo de Gleice, que ainda era estudante na época, serve como motivação para todos aqueles que queiram desenvolver suas habilidades ou aplicar novas ideias.

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A história de intraempreendedorismo de Gleice Luciane



Ouvir o relato da atual Coordenadora de Processos Gleice Luciane, há 9 anos na indústria automotiva francesa que produz automóveis sob as marcas Peugeot e Citroën em Resende – RJ, é um aprendizado para aqueles que buscam empreender em organizações.

Admitida em 2000 como estagiária no Setor de Engenharia da chaparia, ela enfrentou grandes desafios, sendo o primeiro deles o fato de não falar francês. Gleice conta que aos poucos, com ajuda de colegas, exercitando a desinibição e a coragem para falar, aprendeu em pouco tempo. Em 2001, recebeu a demanda de realizar um “estágio-operário”, que consistia em passar cerca de duas semanas realizando um trabalho mecânico e repetitivo no chão da fábrica. Desse estágio, Gleice elaborou um relatório que foi considerado excelente em conjunto com outros três operadores pertencentes a este posto de trabalho. Nessa oportunidade, percebeu que grandes idéias podem vir daqueles que executam as tarefas, pois segundo ela, eles sempre têm algo que não está escrito em nenhum livro ou norma da empresa, eles têm o savoir-faire (saber fazer) – o conhecimento tácito que adquiriram no dia-a-dia, um tesouro de oportunidades de melhoria nos processos que
poucos dão importância.

Não demorou um mês para que ela fosse efetivada como Analista de Processos do Setor de Engenharia, ainda no 8º período da graduação de Engenharia de Produção, se tornando responsável pela linha de produção de assoalhos do veículo Peugeot 206.

Conta que ganhar credibilidade e respeito em um ambiente completamente masculino foi um grande obstáculo. Diz sorrindo que a estratégia adotada foi não se mostrar mulher neste ambiente, ou seja, ela estava sempre vestida de jaleco fechado, cabelos presos, botas de segurança com biqueira de aço, além disso buscou rapidamente dominar as atividades que os operadores executavam e sempre ouvir atentamente suas idéias de melhoria pontuais nos processos. Quando assumiu esse cargo, a linha tinha capacidade de produzir 12 veículos por hora, ela conseguiu aumentar seu potencial produtivo para 13,5 e, posteriormente, para 16 veículos por hora. O segredo foi sempre envolver todos os operadores do chão de fábrica no planejamento das melhorias, a fim de que eles se sentissem responsáveis pelo sucesso de cada modificação.

“Otimizar processos fechada em uma sala com um grupo de engenheiros e tentar implementar no chão da fábrica sem o envolvimento de quem realiza as tarefas, tem tudo para ser um fiasco”.

Gleice recebeu aumentos de salário de mérito todos os anos, devido sua performance e os bons resultados dos projetos, passando de Analista de Processos Pleno para Especialista de Processos, subindo dois níveis dentro da organização antes mesmo de se formar.

Depois disso, recebeu um novo desafio: gerenciar um projeto de modificação da lógica de comando dos dispositivos de solda da linha de assoalho, cujo objetivo era passá-los de pneumáticos para eletro-pneumáticos. Segundo ela, existia um gargalo no processo atual e essa modificação iria trazer grandes benefícios para a equipe de manutenção na detecção de defeitos. Como não detinha esse conhecimento, solicitou férias e durante duas semanas de suas férias entrou em contato com um fornecedor especialista e foi para São Paulo conhecer os princípios e as instalações necessárias a essa modificação. Iniciou o projeto ficando o tempo todo no canteiro de obras observando cada detalhe, e hoje é a única especialista da fábrica em automação.

Após o sucesso no gerenciamento de projetos ligados à gestão e otimização de processos produtivos, em destaque: Peugeot 206 SW, face lifting do Citroen Picasso e Peugeot 207, Gleice obteve reconhecimento nos diversos níveis da organização pelo dinamismo e forte comprometimento com os resultados, chegando a alcançar a coordenação da equipe de engenheiros de concepçãofuncional de produtos no Mercosul.

Gleice ainda deixa a dica que para ser um empreendedor corporativo de sucesso:

“Não basta somente conhecer tecnicamente cada processo , é preciso visualizá-los sob uma ótica macro a fim de promover, de forma contínua, uma gestão integrada entre os diversos processos e a estratégia de negócios da organização”.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Publicidade grátis no Google


Galera,

por ser usuário do serviço Adsense, ganhei um código promocional do Google com R$ 60,00 de publicidade grátis. Como ainda não tenho minha empresa pra fazer publicidade, estou compartilhando o código promocional com o primeiro que pegá-lo aqui no blog.

APROVEITE! Os R$ 60,00 de crédito só valem até 30/04/2010.

Para resgatar basta visitar o site www.google.com.br/ads/adsense.

Segue o código promocional: 58WU-46D4-DUCQ-WGW6-CZW

Um abraço para todos que me visitam e feliz páscoa.


Obs: O serviço é aplicável, obviamente, para quem tem uma conta no google e é usuário do adsense.