terça-feira, 31 de março de 2009

A coisa anda feia pros nossos "Hermanos" argentinos.


Fonte: Portal Exame

Sempre dá para piorar

Políticas demagógicas, população promovendo panelaços, crise de crédito - sim, todos já viram esse filme na Argentina. E a travessia do país pela crise promete ainda novas fortes emoções



Carlos Luna/AP Photo
Protesto de ruralistas no interior do país: revolta com as taxas para exportação cobradas pelo governo


Por Luciene Antunes | 19.03.2009 |

Mesmo num país como a Argentina, onde o culto ao drama está impregnado na alma nacional, o conflito entre a presidente Cristina Kirchner e os empresários da área ruralista passou dos limites. A pendenga se arrasta desde o início do ano passado, quando o governo, a fim de reforçar seu caixa, instituiu novos impostos às exportações do agronegócio - as chamadas retenciones móviles. Se a política já parecia absurda aos produtores nos tempos de bonança das altas cotações das matérias-primas do campo, agora - em meio à crise mundial - a coisa soa como um acinte. Em janeiro, as exportações agrícolas argentinas caíram 40% em relação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo assim, a maior parte das tais retenciones continua sendo cobrada. Revoltados, os fazendeiros vêm promovendo greves, bloqueios de estradas, panelaços e "tratoraços". Para piorar o panorama no campo, um período severo de seca castiga hoje a maior parte do território argentino. As províncias mais afetadas reivindicam agora não apenas a suspensão dos impostos de exportação como também uma ajuda financeira para amenizar as perdas. Segundo estimativas, o prejuízo do setor pode chegar a 12,5 bilhões de dólares até o final de 2009. Apesar dos apelos, é pouco provável que a presidente Kirchner possa ajudar muito neste momento. O próprio governo enfrenta dificuldades financeiras, com um nível baixo de reservas internacionais e uma dívida pública que já atingiu a proporção de 49,1% do PIB, a maior taxa da América do Sul (veja quadro).







O drama do agronegócio, setor responsável por um terço do PIB do país e mais da metade de suas exportações, é um dos principais componentes da crise econômica que se arrasta há tempos na Argentina e que sobrevive a governos de diferentes linhas ideológicas. Nos últimos anos, o país cresceu a taxas altas, é verdade, mas não o suficiente para recuperar todas as perdas ocorridas após a moratória de 2001. Dessa forma, o turbilhão financeiro mundial encontrou um país ainda com os alicerces fragilizados. O governo, além de não ter dinheiro em caixa para lançar planos de emergência mais eficazes para reduzir os efeitos da recessão, se comporta como um bombeiro que tenta combater o fogo com um latão de gasolina. A questão das retenciones é só um exemplo dos prejuízos provocados pelas inúmeras políticas demagógicas típicas do governo atual. "Ao contrário do que ocorreu em países como o Brasil e o Chile, a sucessão de políticas equivocadas praticadas na Argentina nos últimos anos isolou o país dos mercados internacionais, fazendo com que ele conte com poucas alternativas para aliviar sua travessia pela crise mundial", afirma Ramiro Moya, da Fundación de Investigaciones Económicas Latinoamericanas, em Córdoba.

É consenso entre os especialistas que a Argentina já se encontra em recessão e que o PIB do país deve recuar entre 1% e 2% em 2009, interrompendo uma série de seis anos de crescimento. Os problemas de caixa são prementes. De acordo com um relatório recente da agência americana Moody’s, o país não terá problemas para honrar suas dívidas em 2009, mas dificilmente conseguirá saldá-las em 2010 sem recorrer a algum socorro internacional ou a artifícios fiscais, que nada mais são do que eufemismo para chamar a atenção na praça de que há risco de um novo calote. Uma estimativa da consultoria argentina Prefinex fala num buraco no orçamento do governo de quase 8 bilhões de dólares em 2009. Para fechar as contas, uma das únicas alternativas de Cristina Kirchner será recorrer às reservas internacionais do país. Oficialmente, o saldo é 47 bilhões de dólares. Mas, como o governo Kirchner manipula dados como a taxa de inflação, alguns analistas não acreditam nesse número, apostando que o valor das reservas esteja próximo de 20 bilhões de dólares. (Para efeito de comparação, as reservas brasileiras estão hoje em cerca de 200 bilhões de dólares.)

É difícil que essas reservas aumentem significativamente no curto prazo. A era da liquidez internacional chegou ao fim, as exportações argentinas caíram 36% em janeiro deste ano em relação ao mesmo período de 2008 e há opções mais seguras para investidores à procura de oportunidades em meio à crise. Recorrer às amizades do passado tampouco parece ser solução. Durante o mandato de Néstor Kirchner, o presidente venezuelano Hugo Chávez fez generosas compras de títulos da dívida argentina. Mas hoje Chávez tem de lidar com os próprios problemas, agravados pela queda na cotação do petróleo. O clima de incerteza tem elevado o índice que mede o risco-país da Argentina a níveis semelhantes aos da época pré-calote.

Num momento em que a maior parte dos países emergentes vem lançando planos de emergência para amenizar os efeitos da crise, as manobras argentinas têm sido até agora tímidas e desastradas. No início do ano, por exemplo, Kirchner anunciou um pacote de obras de infraestrutura de cerca de 20 bilhões de dólares, centrado especialmente na construção de casas populares e estradas. "Em razão da queda de arrecadação do governo e de seu limitado acesso ao crédito internacional, estimamos que a presidente consiga realizar pouco menos da metade do projeto", diz o economista Nicolás Bridger, da Prefinex, em Buenos Aires. Kirchner também atirou uma boia em direção à combalida indústria automobilística do país, cuja queda de receita para 2009 é estimada em 45%. Para ajudar o setor, a presidente lançou no final do ano passado um pacote de 1 bilhão de dólares na forma de subsídios à compra de automóveis zero-quilômetro. Os efeitos sobre as vendas nos meses seguintes foram pífios, pois o crédito beneficiava essencialmente a população de baixa renda e a oferta se limitava aos automóveis populares fabricados no país. No início deste ano, o governo foi obrigado a reformular totalmente a medida, estendendo os benefícios aos demais consumidores e categorias de veículo.

O fracasso da Argentina no campo econômico representa um dos grandes enigmas da América do Sul. Entre outras vantagens, o país tem uma das maiores áreas agricultáveis do mundo e uma população com nível cultural e renda per capita acima da média do continente. É espantoso que, com esse perfil diferenciado, os argentinos apresentem uma predileção por colocar no poder uma sucessão quase insuperável de políticos demagogos e irresponsáveis. Nesse campo, faça-se justiça, Cristina Kirchner tem se mostrado à altura de Carlos Menem e de tantos outros que ocuparam a Casa Rosada na história recente. "A política é a razão principal dos males econômicos da Argentina", afirma Dante Sica, economista-chefe da consultoria econômica Abeceb, em Buenos Aires.

Embora tenha em relação ao vizinho uma rivalidade que transcende ao campo de futebol, o Brasil não tem nada a comemorar diante da situação. A Argentina foi o segundo maior parceiro comercial do país até o ano passado, posição que deixou para a China. Por causa da crise e de uma série de novas barreiras alfandegárias impostas por Kirchner para tentar proteger as empresas do país, as exportações de produtos brasileiros para a Argentina caíram quase 50% no primeiro bimestre deste ano. Quem continua vendendo para lá paga mais caro pela operação. Devido ao risco de calote e ao ambiente político inconstante e imprevisível, a Argentina entrou para a lista negra das empresas seguradoras de crédito para exportação. "Algumas dessas companhias nem sequer aceitam fazer apólices de seguro para exportações para a Argentina", diz Tatiana Moura, gerente de seguros de crédito e garantias da Marsh Brasil, uma das corretoras líderes em seguros para exportação no país. Isso mostra que, apesar de a situação argentina inspirar boas piadas (uma das que estão correndo na praça fala sobre a possibilidade de aproveitamento do craque Messi na seleção de Dunga no caso de falência do país), o drama do vizinho é, na verdade, uma enorme fonte de dor de cabeça para o Brasil.


sexta-feira, 27 de março de 2009

Edivan, fundador da Sedi.

Mais uma história de sucesso, mas com um diferencial de algumas que já postei: A prova de que o racismo ainda existe, principalmente nas classes mais altas da sociedade. Ainda bem que existem pessoas que, como o Edivan, encaram isso com um sorriso e - MUITA - boa vontade.

_______________________________________

"Edivan Costa largou uma carreira incerta no futebol para ajudar grandes empresas a driblar a burocracia que atrasa a vida de quem faz negócios no Brasil."




O mineiro Edivan Costa, de 36 anos, começou a se tornar um especialista em driblar a burocracia que atrapalha os negócios no Brasil no dia em que decidiu abandonar o futebol. Ele estava prestes a fazer 18 anos e era zagueiro do time de juniores do Palmeiras, em São Paulo. "Estava de férias na casa da família, em Belo Horizonte, quando meu pai sofreu um derrame", diz ele. "Decidi ficar em Minas para dar uma força em casa e achar uma profissão que me permitisse um dia ser dono do meu negócio."

Hoje, seu negócio é ajudar empresas a conseguir a papelada necessária para funcionar. Para quase todo mundo, trata-se de um aborrecimento. Para Edivan, foi a oportunidade de construir a Sedi, especializada em ajudar os outros a manter as licenças em dia. Em 2008, a Sedi faturou 7 milhões de reais. As receitas vêm crescendo, em média, 20% ao ano, com uma carteira de grandes clientes que inclui Unibanco, Carrefour e C&A.

"Para abrir um hipermercado, é preciso 64 licenças; para um supermercado, 52", diz, sem consultar nenhuma anotação. "Uma farmácia só precisa de 12, e nada é tão difícil quanto abrir um posto de gasolina, o que exige 120 licenças." Quem o ouve falando com tanto entusiasmo percebe que ele realmente se dedica ao que faz - uma característica que traz dos tempos de atleta. No América de Belo Horizonte, onde jogava antes de ir para o Palmeiras, Edivan foi colega de atletas que depois chegaram à seleção brasileira, como os atacantes Euler e Palhinha. Os dois se lembram dele como um zagueiro disciplinado. "Ele jogava com muita força, era muito viril", diz Palhinha, bicampeão mundial pelo São Paulo nos anos 90, hoje técnico de futebol.

Edivan Costa, 36 anos


O principal trabalho da Sedi é lidar com o emaranhado de legislações federais, estaduais e municipais que tanto atrasam a abertura de negócios e criam obrigações que poucas empresas conseguem cumprir à risca, sujeitando-as a multas de até dezenas de milhares de reais.

Os 100 funcionários que a Sedi mantém nas filiais em dez estados se embrenham quase diariamente em repartições públicas atrás de quem possa interpretar as regras para fazer com que os processos andem mais rápido. Segundo Edivan, é possível ganhar tempo com medidas muito simples, como saber quais documentos devem chegar a quais funcionários - tarefa que qualquer um que já tenha lidado com essa confusão toda sabe que nem sempre é fácil. "Boa parte do nosso trabalho é encontrar e organizar as informações", diz.


Como lidar com a burocracia


Para se manter atualizado, é preciso disciplina. Durante uma semana por mês, ele dedica o período das 15 às 20 horas a percorrer os sites dos órgãos públicos. "Leio portarias, resoluções e circulares que informam alterações de procedimentos", diz. Os funcionários da Sedi têm de criar rotinas para não deixar escapar nenhuma mudança nas regras - e, no Brasil, elas vivem mudando.

Edivan costuma passar semanas inteiras fora de casa para se relacionar com funcionários públicos. "Conheço pessoalmente centenas de técnicos nos órgãos públicos, vários secretários de estado e até alguns governadores", afirma. Nesses encontros, ele está sempre de terno e gravata de marcas famosas e lembra um pouco, na aparência e no porte físico, um atleta profissional em dia de prêmio.

Quando deixou o Palmeiras, conseguiu emprego como office-boy numa imobiliária de Belo Horizonte. Logo percebeu que muitos empresários iam lá para contar com os serviços de um dos sócios, que era advogado, para tirar alvarás e pagar taxas da prefeitura. Aos poucos, foi ficando claro como ser um bom despachante imobiliário. De pasta em punho, ele percorria juntas comerciais, secretarias e órgãos públicos e achava atalhos para fazer tudo andar mais rápido. "Descobri que o que atrapalha é a documentação incorreta e a falta de informação", diz. "Nas repartições, são raros os que sabem orientar. E isso acaba atrasando os processos."

Quando um dos sócios saiu para abrir um escritório de advocacia, Edivan foi junto para ser despachante imobiliário. Entre os novos clientes estava o dono de uma rede de supermercados de Belo Horizonte que enfrentava dificuldade para manter em dia as licenças de 38 lojas. Edivan disse a ele que resolveria seus problemas em um mês. "Não combinamos preço. Ficou acertado que eu pediria o presente que quisesse se conseguisse", diz. Um mês depois, estava com todas as licenças nas mãos. Em troca, quis que o empresário o indicasse a outras pessoas. Os negócios começaram a crescer e ele convidou sua irmã, Églima, para ser sua sócia.

Em 2001, a rede foi comprada pelo Carrefour, e a Sedi passou a atender o grupo francês. Em dois anos, contava com filiais em praticamente todos os estados em que havia supermercados do Carrefour. "Seria muito difícil se manter em dia com as regras de estados diferentes sem contar com o trabalho da Sedi", diz Ricardo Caparica, gerente de regularização do Carrefour. "O trabalho deles nos ajudou a expandir as operações em pouco tempo. Só nos últimos dois anos abrimos mais de 140 farmácias e postos de gasolina."

Os irmãos dividem as responsabilidades. Edivan é o diretor comercial e operacional, enquanto Églima, formada em contabilidade, responde pela administração e pelas finanças. Edivan deixou inacabado o curso de direito, e boa parte do que sabe sobre gestão aprendeu como autodidata - entre seus livros prediletos estão os do professor Vicente Falconi. Uma das lições dessas leituras é que as operações de uma empresa precisam estar baseadas em processos que possam ser repetidos e ensinados a novos funcionários. Por isso, Edivan faz roteiros detalhando passo a passo cada tarefa. "Isso nos permite obter um documento numa fração do tempo que os clientes levariam", diz.

"Sorridente em tempo integral, ele parece ser à prova de aborrecimentos. "Uma vez, o frentista de um posto de Belo Horizonte me perguntou se eu era pagodeiro", diz ele. "O rapaz falou que, com o meu carro, vestido como eu estava e acompanhado de uma amiga minha, loira, se não fosse músico ou atleta, só poderia ser ladrão." Certa vez, ao visitar um cliente, um executivo com quem teria uma reunião minutos depois achou que Edivan fosse ascensorista. "Procuro não me chatear com essas coisas e respondo com uma piada", afirma. "Para muita gente, é difícil aceitar que um negro possa ser bem-sucedido."

quarta-feira, 25 de março de 2009

John Paulson: O homem que lucrou com a crise do subprime


Estava lendo o blog da minha amiga Fernanda e achei muito interessante o seu post sobre "Mulheres misteriosas". Bom, tudo bem, mas o que isso tem a ver com o título do post?

É que ele me fez lembrar de uma história muito bacana:

Não se ouvia falar no nome "John Paulson" como se ouve "Warren Buffet" ou "George Soros". Entretanto, este vem sendo considerado um dos mitos do mercado atualmente. Ele não é de conceder entrevistas e é uma pessoa super reservada, ou seja, misterioso. Mas o que ele fez de tão extraordinário? Bom, nada demais (hehehehehe).

Mentira!!!!!!! O cara é bom. Leiam o texto abaixo:

"O administrador americano de fundos de investimento John Paulson ganhou pelo menos US$ 3 bilhões em 2007 ao apostar na crise do crédito hipotecário de risco (o chamado subprime), segundo a revista Trader Monthly. A publicação divulgou a classificação anual dos executivos mais bem remunerados do mundo.

Segundo a revista, Paulson começou o ano com US$ 7 bilhões em sua carteira de investimento, para terminar com US$ 28 bilhões, dos quais pelo menos US$ 3 bilhões foram obtidos a título de comissão.

Consciente desde 2006 de que uma crise imobiliária se prenunciava nos Estados Unidos, Paulson apostou na perda dos produtos financeiros vinculados aos créditos imobiliários de risco, empregando instrumentos financeiros complexos através dos 12 fundos administrados por seu escritório.

O ex-presidente do Federal Reserve americano, Alan Greenspan, uniu-se em janeiro à empresa Paulson & Co. na qualidade de assessor. Greenspan admitiu ano passado que durante sua permanência à frente do Fed não havia previsto a explosão da bolha imobiliária."


sexta-feira, 20 de março de 2009

Agenda de dividendos


Quer coisa melhor do que receber participações de lucro das empresas, além de ver suas ações subindo?

Desde o último trimestre de 2008, grande parte dos analistas vem recomendando que façamos investimentos em ações que paguem bons dividendos, ou que compremos papéis de setores mais seguros, como os de energia. Tendo em vista estas recomendações, resolvi fazer uma pesquisa, e achei um site bacana, que mostra todas as datas de reuniões e pagamentos de dividendos das empresas listadas na bolsa. Segue o link para quem se interessar em saber quando as ações ficam "ex-dividendos":

http://proventos.googlepages.com/home.htm

__________________________________________


Mudando um pouquinho de assunto, gostaria de agradecer à todos que me visitam. É com muita satisfação que tenho este blog, apesar de não poder despender o tempo que gostaria com ele.
A maioria das pessoas que passam por aqui não comentam, mas analisando as estatísticas do site, fico muito satisfeito. As visitas, além de aumentarem a cada dia, gastam um tempo médio bacana aqui, lendo as matérias, fazendo downloads e/ou fuxicando. O meu objetivo é trazer qualquer coisa relevante para pessoas que, assim como eu, são apaixonadas pelas histórias de sucesso, tecnologia e o mundo dos negócios. Os comentários são o de menos...

Obrigado!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Jovens empreendedores de sucesso: Catherine Cook, 18 anos, do myYearbook.com


Enfim, a última jovem empreendedorada série.

A gerenciadora de relacionamentos:

Imagine uma mistura de Facebook e MySpace. Assim é o myYearbook.com, criação de uma estudante do colegial em Nova Jersey. Nada mal.

Em 2005, Catherine Cook tinha 15 anos e achava o “Friendster chato, o MySpace terrível e o Classmates caro demais”. Na época, o MySpace aceitava apenas estudantes de faculdades. Por que não criar uma rede da qual ela e as amigas podiam realmente tirar algum proveito?

Ela então convidou seus irmãos – um de 16 anos e outro de 26, já um empreendedor bem sucedido – para serem sócios na myYearbook.com. Com mais de cinco milhões de membros, ela é a sétima maior rede social do mundo e cresce cerca de 400% todo ano, segundo a Hitwise.

“Cresci vendo meu irmão mais velho fundar e gerenciar sua empresa e não queria ter um emprego comum, como meus pais. Queria algo mais divertido e criativo”, disse Cook.

Como os outros empreendedores entrevistados, Cook disse que a sua idade foi um fator benéfico ao seu negócio: “Quando você é mais novo, praticamente não existem riscos. Mesmo se você falhar, ainda lhe sobrará muito tempo e seus pais sempre estarão lá para lhe ajudar”.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Jovens empreendedores de sucesso: George Hotz, 18 anos


O desbloqueador de iPhones:


A maioria dos crackers ganham notoriedade com grandes ataques ou, na pior da hipóteses, quando são presos. Mas quando George Francis foi o primeiro a desbloquear o iPhone, da Apple, no ano passado, permitindo que o aparelho funcionasse com GSM, ele ganhou um carro de 50 mil dólares e mais três iPhones. O carro foi cortesia da Certicell, uma empresa que vende handsets usados. A Certicell também contratou o jovem de 17 anos.

Mas essa não foi a primeira peripécia de Hotz. Ele já havia ganhado 20 mil dólares em uma competição nacional de ciência patrocinada pela Intel. O nome do trabalho com o qual ele ganhou o prêmio era “Eu quero um holodeck” (simulador holográfico de realidade virtual).

Hoje, Hotz estuda biologia no Instituto de Tecnologia Rochester. Para se divertir, ele desbloqueou seu cartão de identificação na universidade, o que lhe garantiu acesso a qualquer local do campus.

Recado para Steve Jobs: contrate logo esse adolescente, antes que ele o tire do mercado.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Jovens empreendedores de sucesso: Matt Wegrzyn, 19 anos, criador do Bodis.com


O rei dos domínios:

Você tem que acordar muito cedo para acompanhar o Bodis.com, de Matt Wegrzyn. Na verdade, o melhor é não dormir. Segundo ele, seu dia começas às 10h e termina por volta das 5h. “Há muito o que fazer. Dormir é desnecessário”, ele diz.
Bodis é um site que hospeda outros, ou seja, se você quer ser dono de um site mas não quer o trabalho de desenvolvê-lo, basta colocá-lo no Bodis.com. Ele irá publicar anúncios baseados em cliques em uma página relacionada a seu nome de domínio, e então dividirá a receita com você. Em 2007, o Bodis faturou um milhão de dólares.

Matt comprou seu primeiro domínio aos 17 anos por 120 dólares e o vendeu poucas semanas depois por 500 dólares. Rapidamente ele se tornou um famoso “domainer”, apesar de se considerar primeiro um desenvolvedor e depois um empreendedor.

“Na minha opinião, desenvolvedores têm mais vantagens”, diz Wegrzyn, que aos 15 anos programava usando a linguagem ColdFusion e é responsável por toda parte de programação do Bodis. “É simples abrir sua própria empresa, vender seu próprio software e desenvolver seu próprio código. E sempre existe um produto que ainda não existe”, ele argumenta.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Jovens empreendedores de sucesso: Sean Belnick, 20 anos, da BizChair.com


O Chairman:

Com 20 anos de idade, Sean é o mais velho dos nossos empreendedores. Há seis anos, ele abriu uma empresa de decoração que teve receita bruta de 38 milhões de dólares em 2007.

Aos 14 anos, Sean Belnick já faturava mil dólares por mês vendendo cartas de Pokemon e outras coleções no eBay. Ele percebeu que essa estratégia poderia funcionar em qualquer lugar. E com um padrasto que fabricava móveis, esse mercado lhe surgiu como a melhor opção para investir. Gastou 600 dólares com hospedagem web e publicidade e lançou o BizChair.com. Hoje, seis anos depois, Balnick ocupa a segunda posição entre os mais interessantes empreendedores com menos de 30 anos, da revista Inc. Magazine. Entre seus clientes estão Microsoft, Google e o Pentágono.

Ele está estudando administração na Universidade Emory, em Atlanta e, enquanto isso, seu padrasto gerencia a empresa. Mas quando se formar, ele pretende voltar a ser CEO.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Jovens empreendedores de sucesso: Anshul Samar, 14 anos, criador do Elementeo


O alquimista:

Como Sutherland, do Quizlet, Anshul Samar começou sua carreira de empreendedor quando procurava uma forma original de estudar – no seu caso, o assunto era química. Ele criou o Elementeo, um jogo de cartas baseado em elementos químicos, cujo objetivo é reduzir o número de elétrons do seu adversário.

Anshul abriu sua empresa com os 500 dólares doados pela Associação de Talento da Califórnia e no final de um ano já havia lucrado um milhão de dólares. Como fundador e CEO da Alchemist Empire, ele gasta a maior parte do seu tempo “inventando, gerenciando, mantendo contato com designers e artistas, orientando pessoas, fazendo marketing, testes e muito brainstorm”. Atividades nada comuns para um garoto da oitava série.

“Eu sempre morei perto do Vale do Silício e via essas pessoas criando seus próprios negócios, mostrando ao mundo seus produtos e se tornando empreendedores. Quando estava na quarta série sonhava em ser como eles. Agora finalmente eu realizei meu sonho”, diz Samar.

terça-feira, 3 de março de 2009

Jovens empreendedores de sucesso: Garret Yazzie, 16 anos


O gênio inventor:

Garret Yazzie queria ser uma celebridade quando inventou um aquecedor para casas que usa um radiator Pontiac 1967 e latas de soda de alumínio 69. O menino de 13 anos estava apenas procurando uma forma de aquecer o trailer da sua família em uma reserva indiana em Navajo, no Arizona, onde não havia água corrente e nem energia elétrica.

A invenção despertou a atenção do país e ele conquistou o primeiro lugar na Feira de Ciência e Engenharia Americana e Indiana, além de ficar em 40º lugar no desafio do Discovery Channel, em Washington. A Universidade do Arizona criou uma matéria com o nome de Yazzie e, em abril do ano passado, o programa Extreme Makeover presenteou sua família com uma nova casa.

No ano seguinte, ele inventou uma roda de água usando uma bobina conectada a uma bicicleta andando a 10 quilômetros por hora e a um alternador. A bobina produzia energia suficiente para alimentar um refrigerador, por exemplo. Novamente, ele venceu a Feira de Ciência e Engenharia e foi semifinalista do concurso do Discovery.

Hoje ele estuda em Clarkston, em Michigan, e espera retornar ao Arizona e construir uma máquina que produza dispositivos geradores de energia alternativa.