Esse post eu tive que pegar emprestado do blog do Ricardo Bellino.
Obs: Pra quem não sabe, já postei um pouquinho da história dele aqui.
"Frases como “nunca desista dos seus sonhos” e “continue seguindo em frente” podem soar como clichês. Mas quando são proferidas por alguém que realmente as colocou em prática, então a coisa muda de figura. As palavras atribuídas a Walt Disney, o fundador da maior empresa de mídia do planeta, vão além do chavão: elas expressam a filosofia de um visionário, que não apenas criou um império, mas também tornou-se uma duradoura referência cultural capaz de influenciar gerações – o que não é pouco numa época em os modismos vão e vêm, ao sabor do momento.
A história começou a chamar minha atenção durante um recente cruzeiro da Disney que fiz com minha família. Ao assistir com as crianças a um espetáculo protagonizado por Mickey Mouse, percebi como esse personagem criado em 1928 ainda tem o poder de fascinar e entreter. Nada mal para um rato de 80 anos de idade. É uma façanha e tanto, que reflete a genialidade de seu criador. Reflete, ainda, sua capacidade de apegar-se a seus sonhos e de ir em frente, quando muitos se veriam tentados a simplesmente jogar a toalha e desistir.
O império de Disney nasceu num modesto estúdio, que também lhe servia de residência. Com muita persistência, o jovem desenhista, que mal tinha o que comer, conseguiu fechar um contrato com uma empresa que passaria a distribuir suas animações. Com a criação de um novo personagem, o Coelho Oswald, parecia que o negócio ia deslanchar de vez. Mas não foi isso o que aconteceu. Por causa de um contrato mal feito, Disney acabou perdendo os direitos sobre seu personagem, além dos desenhistas e das encomendas do estúdio. Quando seu irmão e sócio lhe telefonou desesperado, perguntando o que fazer, a resposta que ouviu foi: “Fique calmo. Já encontrei a solução”. E encontrou mesmo. A solução chamava-se Mickey Mouse.
O sucesso foi instantâneo e o estúdio enfim decolou. Disney ganhou um Oscar – o primeiro jamais concedido a uma animação, e um dos muitos que ele iria ganhar ao longo de sua carreira. Só que o destino lhe reservava outro revés. Por causa de um sócio desonesto, o estúdio ficou à beira da falência. Para variar, Disney tinha a solução. Era um projeto no qual poucos acreditavam. Mas ao transformar a velha história da Branca de Neve no primeiro longa de animação sonoro e a cores, Disney mais uma vez deu a volta por cima. O desenho gerou os fundos necessários para a construção de um novo estúdio e outros sucessos vieram em seu rastro. Contudo, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o estúdio começou a fazer água. Não deixa de ser emblemática a forma como Disney superou o fracasso pela terceira vez. Ele tinha duas escolhas: ou criava um grande sucesso, ou teria de vender sua empresa. Decidiu-se pela primeira opção e lançou Cinderela. E, assim como ocorre com a famosa personagem, ele também foi da pobreza à riqueza. Anos depois de sua morte, a empresa por ele fundada ainda está no topo, e hoje fatura cerca de US$ 22 bilhões por ano. Quando alguém assim nos diz para não desistirmos de nossos sonhos, é melhor prestarmos atenção."
E tem gente que desiste logo no primeiro impecilho. São histórias assim que me deixam inspirado. Aliás, admiro qualquer pessoa que persista com seus sonhos e que tenha algum talento. É muito bonito ver alguém se destacando em alguma coisa. Não sei se alguém viu, mas, no Fantástico de ontem, passou a história de um garoto que é cego desde pequeno e que conseguiu desenvolver uma habilidade um tanto incomum. Ele é capaz de emitir um som com a língua e, devido a sua capacidade auditiva aguçada, consegue distinguir objetos. Ou seja, ele consegue "enxergar" o que está a sua frente, como se fosse um sonar, o mesmo usado por morcegos. E sabe como ele conseguiu isso? Ele nunca ouviu da mãe que tinha limitações. Sempre foi tratado como igual. Isso só me leva a crer, que somos nós mesmos quem criamos nossas próprias limitações. O ser humano não tem limites. Ele é belo e complexo por sí só...