No post passado, esqueci de comentar que o Ricardo Bellino tem um blog. Caso tenham vontade de acompanhá-lo, segue o link http://tresminutos.blig.ig.com.br/ .
A história de sucesso de hoje, é de uma pessoa que, se pensasse como qualquer outra, não teria muita perspectiva. Ele quebrou não só um, mas diversos paradigmas ao longo da sua vida. O texto e a entrevista que seguem abaixo é da Silvana Case - Vice-presidente executiva da Catho e responsável pela edição semanal do newsletter, Carreira & Sucesso, enviado a mais de 3 milhões de pessoas.
"22 de agosto de 1943, 12h05. Em meio aos rumores da Segunda Guerra Mundial, nasce mais um menino. Com o passar dos anos, os talentos de Edinho começam a florescer. Nas brincadeiras de bolas de gude, ele já demonstrava sua criatividade, habilidade e determinação em sempre conquistar a vitória, mesmo quando as “armas” eram frágeis como as pequenas bolinhas. Apesar da perda da figura paterna com apenas seis anos de idade e dos sucessivos fracassos na escola (repetiu quatro vezes no ensino fundamental!), seu lado empresarial já se sobressaía. Aos 10 anos, Edinho se tornou engraxate, e com uma iniciativa incomum para a sua idade, criou um novo conceito de serviços: atendimento em domicílios, numa pequena cidade do interior do Estado de São Paulo. O objetivo era se diferenciar dos demais engraxates que freqüentavam a mesma região, o que conseguiu com sucesso. Além das bolinhas de gude, também adorava jogar futebol, e o fazia com grande dedicação e entusiasmo, pois sonhava um dia ser um jogador profissional. Mas os problemas de visão fizeram com que ele fosse obrigado a abandonar o que mais gostava de fazer. O Brasil perdeu um craque... mas ganhou um empresário de primeira linha. Hoje, Dr. Edson de Godoy Bueno é uma referência quando o assunto é realização profissional. À frente de uma das maiores empresas de serviços médicos do Brasil, ele fala com carinho e emoção sobre a sua grande paixão, a Amil. Sempre tive grande admiração pela Amil e queria conhecer um pouco mais sobre sua história. Para minha felicidade, Dr. Edson aceitou meu convite e fui recebida em seu elegantíssimo escritório localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Não tenho a pretensão de escrever uma obra-prima, mas tentei me aproximar ao máximo, pois é o mínimo que posso fazer para retribuir as horas que a obra-prima Edson de Godoy Bueno dedicou a mim.
Boa leitura."
SIMPLESMENTE EDSON... A ORIGEM...
SILVANA CASE: Nascido na cidade de Guarantã, interior de São Paulo... sua infância e lembranças...
EDSON DE GODOY BUENO: Nasci numa família muito humilde. A minha mãe era doméstica e meu pai faleceu quando eu ainda era pequeno. O motorista que fazia nossa mudança acabou casando-se com minha mãe anos mais tarde e tiveram dois filhos. Ela faleceu há 10 anos; ele continua entre nós e até hoje nos damos muito bem. Ele não tinha instrução alguma, então em casa era proibido ler... ele falava que fazia mal para a visão! Eu perdi quatro anos na escola, mesmo freqüentando-a diariamente. Eu era muito desligado, só gostava de jogar bola de gude e futebol. O fato de ter repetido tantas vezes me deixava muito deprimido e um dia disse para minha mãe que não queria mais estudar. Ela era muito rígida e me bateu dizendo “você vai estudar de qualquer maneira nem que seja a última coisa que eu tenha que fazer por você”. Minha mãe foi a melhor mãe que eu poderia ter tido, tudo o que sou devo a ela.
SC: O seu primeiro empreendedorismo... o engraxate diferenciado.
EB: Eu comecei a engraxar sapatos aos 10 anos porque a minha família estava passando por dificuldades financeiras. Criei um conceito que não existia na cidade. Descobri quem eram as pessoas mais importantes e as atendia nas residências. Muito, mas muitos anos depois, fui aprender o que é nicho, marketing e segmento. Naquela época, eu aplicava essas teorias sem saber nada sobre elas, nem sequer da existência dessas palavras.
SC: A decisão de estudar Medicina... como surgiu?
EB: A minha grande inspiração em optar pela medicina surgiu com o Dr. Moacyr, o médico da cidade onde eu morava. Ele era uma pessoa muito querida na região e dedicou sua vida a ajudar as pessoas, principalmente as mais carentes. Depois de perder tantos anos de escola, resolvi me espelhar nele, e decidi que seria como ele. Até a mesma faculdade iria cursar! Dr. Moacyr era e continua sendo o meu modelo. Eu acredito que as pessoas só se aperfeiçoam quando se espelham em algum modelo ou exemplo maior ou melhor que elas mesmas. E quando eu resolvo fazer uma coisa eu levanto, como e durmo pensando nisso. Então, comecei a estudar muito. Para sair daquela vida de dificuldade e ser médico, só com muita paixão!
SC: A sua vinda para o Rio de Janeiro...
EB: Em 1965, eu fui cursar Medicina no Rio de Janeiro, na mesma universidade que o Dr. Moacyr, a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na Praia Vermelha, como era meu objetivo inicial, desde que decidi ser médico. No início, quando comentei meus planos de ser médico, ninguém acreditava que eu conseguiria - como um garoto pobre, de uma pequena cidade do interior poderia estudar Medicina e ainda no Rio de Janeiro? A partir daí, eu coloquei o pé no acelerador! Minha vida começou a tomar novos rumos. Cheguei ao Rio e fui morar com outros nove estudantes de Medicina em uma quitinete de pouco mais de 30 metros quadrados. Eu tentava ser agradável para poder morar lá e ajudava na limpeza do apartamento. A minha mãe me mandava um salário mínimo por mês, o que dava apenas para cobrir as necessidades básicas. Meus colegas me ajudaram nessa fase e hoje eu tenho o prazer de poder retribuir, contratando a maioria deles para trabalhar comigo no Grupo Amil.
SC: Dividindo a casa com outros estudantes...difícil ou enriquecedor?
EB: Eu não considero ter sido uma fase difícil. Quando você coloca um objetivo na sua vida, pode suportar qualquer coisa. Então eu não estava preocupado em ter que dormir no chão e ter que fazer a faxina do apartamento. O sacrifício maior era o que a minha mãe estava fazendo, enviando para mim o que era quase nada e para ela era tanto.
SC: Antes mesmo de se formar, começou a trabalhar na Casa de Saúde São José...
EB: Fui indicado por um dos colegas que morava comigo para fazer plantão na Casa São José, na Baixada Fluminense. A clínica estava em uma situação difícil, praticamente falida e não pagava os salários para os funcionários. Após o sexto mês sem receber, decidi ser sócio, tendo ingressado na sociedade com meus salários atrasados. Depois de alguns anos, a São José tornou-se a maior maternidade em número de partos do estado, realizando na época, 1975, 600 partos ao mês. Foi o meu primeiro empreendimento.
SC: Como médico, passou por dificuldades no início da carreira, ou é mais um folclore ligado à carreira dos médicos?
EB: No início é complicado sim. A medicina exige muita dedicação e compromisso com todos e é uma opção que você faz para a vida toda. Trabalha-se muito e, no meu caso, como comprei o primeiro hospital sem dinheiro algum, só tinha mesmo a minha capacidade de trabalho para oferecer... então, trabalhava exaustivamente! Cheguei a dormir dentro de um carro por algumas horas para descansar e voltar a atender. Na época, trabalhava 72 horas por semana, em média. Tive perda total de três carros devido a acidentes, pois ao retornar para casa, dormia ao volante de tanto cansaço! Até que resolvi morar próximo à maternidade para evitar o quarto acidente!
SC: A morte para o médico...
EB: A morte para mim sempre foi difícil de ser enfrentada. Hoje não digo que aceito, mas convivo um pouco melhor. Nunca aceitei a incapacidade dos médicos diante do sofrimento dos familiares e da possibilidade de perder um doente. É uma sensação de incompetência, de frustração. O que ocorre é que o erro médico faz parte da vida do profissional, pois é parte do ser humano. Se é difícil perder um paciente, mais difícil ainda é saber que alguém morreu por “sua culpa”.
SC: Qual o aprendizado extraído dos primeiros anos de sua carreira como médico?
EB: Eu trabalhei durante 10 anos como cirurgião, que é a minha especialidade. O médico lida com a vida das pessoas, o que de mais nobre há no universo, lida com as mais profundas emoções das pessoas. O que temos que lembrar é que todo tipo de aprendizagem envolve sempre dor. Nós, médicos, temos que ter a habilidade de compreender cada paciente, sua dor, seu sofrimento, afinal essa foi a nossa opção ao escolher a medicina. E não esquecer que não somos Deus.
SC: A aquisição de mais hospitais... e a decisão de se dedicar à administração deles, saindo da área clínica. Uma necessidade ou um interesse com objetivo a longo prazo?
EB: A Casa São José gerou caixa para a aquisição da Somicol (atual Hospital de Clínicas Mário Lioni), que gerou caixa para a aquisição da Clínica Santa Rita, que gerou caixa para a compra da Clínica São Sebastião - tem início a ESHO (Empresa de Serviços Hospitalares). Em 1978, nasce a Amil no Rio de Janeiro, chegando a São Paulo em 1986. Era muita coisa... a decisão de abandonar o jaleco e ser “executivo” não foi simples, mas era necessária. Tive que iniciar do zero, fazer cursos de administração, correr atrás para aprender e ir em busca de informações atualizadas para administrá-las. E foi o que fiz.
"DR. EDSON EM HARVARD, SEM FALAR INGLÊS!"
SC: O aluno em Harvard, que não falava inglês! Como foi possível?
EB: Esse episódio foi muito gratificante, mas uma prova de que com determinação tudo é possível. Estava bem, na zona de conforto. Para que ir aos Estados Unidos se nem inglês eu falava? Meus conhecimentos do idioma eram rudimentares na época... mas queria fazer isso por considerar a Harvard um centro de excelência. Queria aprender do melhor. E fui! Fiz o OPM, Owner President Management Program, destinado a presidentes de empresas. De lá saí com o firme propósito de ter a Amil nos Estados Unidos.
"Um detalhe: No final do curso, o aluno que mostra mais garra, determinação e coragem, recebe uma homenagem. O escolhido: o brasileiro Edson de Godoy Bueno!"
"A AMIL"
SC: Como acredita que a experiência anterior colaborou para o sucesso em relação à Amil?
EB: Ser médico foi fundamental. Quando você lida com a medicina, conhece o lado do paciente e do médico; aprende como funciona essa relação. Se você me perguntar: médico ou administrador? Se for excludente eu escolho administrador, mas os dois são complementares e tiveram contribuição equivalente para me fazer chegar até aqui.
SC: A Amil e suas regiões de atuação...
EB: Nós atendemos em todo o país, com maior presença nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Nos demais locais, temos credenciamento com os convênios particulares para não deixar de atender a nenhum cliente. O faturamento do grupo em 2003 foi de R$ 2,5 bilhões e queremos crescer mais, abrangendo um maior números de cidades e pessoas atendidas.
SC: O ingresso no mercado norte-americano... encontrou muita resistência dos clientes estrangeiros em aceitar uma prestadora brasileira de serviços médicos?
EB: A entrada no mercado norte-americano ocorreu há 15 anos. Encontramos sim resistência em prestar serviços médicos no exterior. Mas contei com o apoio de muitas pessoas, entre elas o da empresa de eventos HSM, que sempre traz renomados professores ao Brasil. Eles ministravam cursos exclusivos dentro da Amil e assim fomos referenciados lá fora. Essa integração foi fundamental para conseguirmos ingressar no mercado americano. A Amil está com escritórios em Miami e no Texas. No ano passado também adquirimos a carteira da empresa norte-americana Cigna Saúde, que retirou suas operações do país. Acredito que nossa experiência internacional favoreceu as negociações.
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*Nota extraída do livro Nosso Edson, Biografia não autorizada de um realizador brasileiro, idealizada por seus colaboradores:
Um instituto americano havia realizado uma pesquisa sobre as sete empresas mais inovadoras dos Estados Unidos e do mundo. No livro Beyondf Maxi Marketing, publicado em 1994, os autores Stan Rapp e Thomas L. Collins descrevem, página por página, o sucesso da Lego, Seagram, Nestlé, Fidelity, Ryder, North American Assurance e como estas empresas de alto padrão se transformaram em extraordinários casos de sucesso. Na página 203, eles começam a descrever uma empresa brasileira que, apesar de atuar em um ambiente empresarial “arrasado pela inflação”, consegue crescer 45% ao ano, durante 10 anos seguidos. Relatam como esta empresa faturou 800 milhões de dólares numa economia que é um décimo da americana. Como tudo começou com um hospital mambembe num bairro indigente que distribuía Coca-Cola para as parturientes pobres. Como o hospital se multiplicou e acabou virando um grupo. Como o seu diretor, através de um marketing “à frente de seu tempo”, transformou o grupo num enorme sucesso empresarial. O nome da empresa? Amil. Depois do aval público dado pelos livros, Edson consegue finalmente romper a barreira de desconfiança americana e funda a empresa que virá a ser a Amil International Health Corporation. A única empresa não americana de “health care” até hoje licenciada para operar nos Estados Unidos.
· A Amil foi uma das 10 vencedoras no ranking Empreendedorismo Corporativo, criado pelo Instituto Brasileiro de Intra-Empreendedorismo (Ibie), publicado pela Revista Exame edição 820, junho 2004.
· Um estudo patrocinado pela consultoria Hewitt Associates, em parceria com a Revista AméricaEconomia, apontou os 25 melhores empregadores da América Latina. Nesse seleto grupo, estão a Amil e a DixAmico, duas empresas do Grupo Amil.
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"O ESTILO EDSON GODOY BUENO DE ADMINISTRAR"
"Dr. Edson torna-se uma referência não só no setor de saúde, mas na alta gestão em geral, por seus métodos de treinamento. Ele se apresenta sempre com o “Gerente de Treinamento” (cargo grafado em seu business card) e tem na gestão das pessoas seu maior diferencial. Uma de suas frases favoritas: “Não são os tijolos e as paredes que fazem a diferença, são os seres humanos que vivem dentro desses prédios”. Lugar comum? Decididamente, não! Dr. Edson fala e pratica a teoria."
SC: Como define os diferenciais da Amil para os funcionários?
EB: Procuramos remunerar os funcionários de acordo com o mercado mas, além do dinheiro, temos um excelente espírito de família. Há uma amizade entre as pessoas, um carinho muito grande e todos querem estar juntos, mesmo após o trabalho. É algo que “contamina” positivamente. Eu também incentivo todos os meus funcionários a estudarem muito; é um dos caminhos para fazer a diferença. Temos que apoiar a construção de um país melhor e os estudos fazem parte disso. Não importa se os outros não estão fazendo, temos que fazer a nossa parte. Como conseqüência, temos um maior número de pessoas mais criativas e inovadoras. Essa tem sido a fórmula da Amil em relação aos funcionários.
SC: E para os clientes?
EB: Em relação ao cliente, procuramos oferecer uma gama de serviços de primeira qualidade, sempre com inovações, como:
· consultas sem limite;
· a Amil foi a primeira empresa a se internacionalizar nesse segmento;
· a primeira a criar uma farmácia com descontos para o associado em 1994, a rede Farmalife;
· Amil Resgate Aéreo em 1993, considerado até hoje o melhor modelo de resgate do país;
· em 2001, surgiu a nossa estratégia de Excelência Médica.
SC: Acredita que o bom relacionamento entre chefe e subordinado é o melhor caminho para o sucesso de uma empresa?
EB: Não sei o quanto tem a ver com o sucesso, mas tem muito a ver com qualidade de vida. Trabalhar com pessoas que você gosta é completamente diferente. Dá mais energia, mais prazer. Com amizade, amor e carinho sempre funciona melhor. Por que ser infeliz se podemos estar com quem gostamos, com quem admiramos?
SC: O seu cargo no crachá é de “Gerente de Treinamento”. Por que não “Presidente”?
EB: Há alguns anos retomamos alguns pontos e eu resolvi voltar a atuar mais diretamente, como no início. Devido à expansão, estive mais ausente do que gostaria. Para mim, o presidente deve estar presente, vivenciar o dia-a-dia, saber das competências e pontos a serem desenvolvidos em seus funcionários. Deve saber exatamente o que quer cada colaborador e como, a partir do interesse deles, é possível alavancar e apoiar. Acredito que o nosso estilo de comunicação faz toda a diferença. Temos programas diversos, dirigidos de modo a todos saberem onde estamos e onde vamos - é o programa oftalmo: a visão perfeita para onde estamos indo. O poder da visão fazendo a diferença!
SC: Definindo três competências na contratação de executivos para a Amil...
EB: Prefiro determinar apenas uma: paixão. Você tem que ter paixão pelo que faz. Esse sentimento é determinante para o sucesso.
SC: Sua experiência com o consultor americano Paul Dinsmore e sua aplicabilidade no dia-a-dia da Amil...
EB: O maior diferencial não foi na Amil diretamente, foi em mim! Ele me ajudou a planejar melhor a minha vida e hoje aplico seus conceitos na empresa no sentido estrutural, de organização. Quando você trabalha seguindo um projeto, tudo rende muito mais.
"DR. EDSON E SEU ESTILO DE PENSAR E VIVER"
SC: Vencendo o torneio de tênis no meeting de Aruba... quando iniciou a prática do esporte? Foi como um hobby?
EB: Eu comecei a jogar tênis somente há 10 anos, por necessidade, em substituição ao futebol, que sempre adorei. Fui até campeão na universidade. Em relação ao tênis, até que jogo bem, se levado em consideração que eu comecei tarde. Como faço tudo apaixonadamente, construímos um clube de tênis no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, com 13 quadras; assim pude estender aos executivos do Grupo Amil a oportunidade de melhorar a longevidade e a qualidade de vida, por meio da prática saudável do esporte.
SC: Mais médico ou mais empresário?
EB: Hoje sou uma mescla dos dois. Não deixei de ser médico por não atuar na linha de frente com o paciente. Na área técnica, estou desatualizado há 20 anos, mas o sentimento de médico é sempre o mesmo. E é o sentimento que move o ser humano, não a técnica.
SC: O que acredita que falta conquistar em sua vida?
EB: Eu queria estar num local em que os funcionários fossem 100% realizados e felizes, clientes e fornecedores idem, mas creio ser um tanto utópico. Mas eu luto permanentemente para conseguir o equilíbrio necessário. Para mim, a vida é paixão e bom senso.
"PARA A CARREIRA, DR. EDSON ACREDITA QUE..."
Ser workaholic é... esquecer de planejar sua vida estrategicamente; estou fazendo o planejamento para meus próximos cinco anos, para evitar ser workaholic.
O chefe sempre tem razão? De jeito nenhum, não existe isso!!!
Discordar do chefe é... não necessariamente comprar uma briga, mas manter uma constante, necessária e saudável troca de idéias.
"PARA O EDSON..."
Tem valor... a amizade entre as pessoas.
Acredita... que a paixão é a solução para todos os problemas.
A espiritualidade... acredite nela.
A ambição... sadia culmina na conquista, na realização.
Uma paixão: a Amil.
Homem que admira... Dr. Moacyr, Akio Morita, Lincoln e muitos outros.
Mulher que admira... minha mãe, Madre Teresa de Calcutá, minha secretária Anilda, que me acompanha com toda dedicação há 30 anos, e muitas outras.
Um diferencial a ser notado no outro... a gratidão.
A música... um adoçante da vida.
Sua maior conquista até o momento... meus filhos.
Seus sonhos... criar sempre a melhor equipe do país para se trabalhar, pois é uma corrida sem linha de chegada; sempre é possível melhorar!
“Tente encontrar alguma coisa na vida que desperte sua paixão. A paixão é a maior motivação que existe para se alcançar um objetivo”. Edson de Godoy Bueno
“Todos nascemos com um talento. Talento para a música, para pintar quadros, escrever livros, administrar empresas. Mais do que isso, Dr. Edson de Godoy Bueno vem sendo, durante toda a sua vida, acompanhado por uma determinação, uma vontade sem limites de vencer obstáculos. Assim, o humilde menino do interior se tornou médico. Seu espírito empreendedor fez com que ele aposentasse o jaleco e o bisturi para se tornar um empresário. Assim nasceu a Amil, embebida em sonho, garra e amor. Falar do Dr. Edson é simultaneamente simples e difícil, pois por mais que eu escreva, temo que algo escape ou fique a desejar. Após passar algumas horas com ele na Amil, difícil não se envolver por seu estilo educado e inteligente de ver a vida, de tratar as pessoas, sejam as que conheceu há tempos, seja a mim, que conhecera há apenas algumas horas. Sou cliente Amil desde 1989 e Amil Resgate desde sua criação e, se antes já gostava da empresa, agora sou apaixonada por ela, tanto quanto todos os seus funcionários que têm o privilégio de fazer parte de um time vencedor. Por quê? Seu líder faz toda a diferença e, para mim, a empresa é o modelo do líder, sem dúvida alguma! Meus cumprimentos e admiração públicos à Amil e ao Dr. Edson, um ser humano de sonho, que com seu carisma, humildade e envolvimento me fez refletir e aprender um pouco mais. O privilégio de poder conhecer pessoas como ele é o que faz a diferença em minha vida e carreira”.
Silvana Case.
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Uma grande história de vida né? Já pensou se ele fosse tolhido pelas idéias contrárias? É por isso que temos que pegar a história deste homem como exemplo. Jamais deixe de acreditar e nunca, mas nunca mesmo, deixe com que alguém o diminua frente os seus sonhos ou vontades.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
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10 comentários:
Não podia deixar em branco, pois não foi feito nenhum comentário sobre essa tão magnifica historia de vida, sem duvida nenhuma é um grande exemplo de determinação, e sem duvida me ajudou bastante
Com certeza merece meus aplausos.
Que bom Alexandre. Edson de Godoy Bueno realmente é um grande homem. Muito obrigado pela visita.
Realmente, uma bela história de vida pessoal e profissional,que já conhecia por ter amigos em Curitiba que trabalham na Amil,e me incentivou também na conclusão do curso que faço, gestão Hospitalar.Espero que o Grupo Amil chegue em breve à Cuiabá.
Sonia disse...
Fiquei infinitamente surpresa com esta entrevista,pois ainda pude
sentir o quão grande é este médico
-empresário,o quão humilde.
Obrigada
Sonia disse...
Fiquei infinitamente surpresa com esta entrevista,pois ainda pude
sentir o quão grande é este médico
-empresário,o quão humilde.
Obrigada
Adayrton Machado,
já trabalhei na Amil como vendedor de planos de saúde. Sempre tive como inspiração Dr. Edson Bueno, trabalho até hoje com vendas de planos de saúde e o plano que mais vendo é da Amil. Sou campeão a 2 aos consecutivos por acreditar na empresa Amil e sempre comento com meus clientes sobre a história do Dr Edson Bueno. Uma abraço.
Tenho uma história que me marcou muito á respeito da Amil.
Em 11 de junho de 1996 data da explosão do Shoping em Osasco, eu estava com meu filho de 3 meses internado em um dos principais hospitais de Osasco,vendo um tumulto generalizado, quando me emocionei ao ver um senhor que parecia ser da equipe de resgate aéreo dizer aos seus subordinados que naquele momento não deveria haver distinção com as pessoas feridas, que todo aquele que precisasse de socorro deveria ser atendido imediatamente.
O que deveria ser normal em qualquer situação, mas que hoje em dia é tão raro que é esta genesosidade, principalmente vindo de uma grande empresa como a Amil, foi comovente e mesmo após tanto tempo, lembro exatamente da cena e me emociono da mesma forma.
Faço curso de administração e estou no primeiro período ainda, meu professor passou um trabalho simples onde tínhamos que escolher uma característica das 13 que ele passou [caracterizando um administrador], e procurar um exemplo dela, no histórico de alguma empresa. Escolhi a palavra 'superação', onde o primeiro tópico veio a ser a história do Dr. Edson, mas essa história não é apenas um exemplo de superação e sim um exemplo das 13 características: expectativa, aprendizado, confiança, criatividade, determinação, persistência, liderança, trabalho em equipe, autonomia, disciplina, motivação, harmonia e SUPERAÇÃO. Me admira muito o jeito prazeroso que ele fala dos seus funcionários, do exemplo que ele deu de sua secretária, quando foi para falar de mulher. É uma história emocionante demais e se alcançamos nossos objetivos, quando nos espelhamos em alguém, pode concretizar que é ele minha maior inspiração. Parabéns pelas grandes conquistas.
Faço curso de administração e estou no primeiro período ainda, meu professor passou um trabalho simples onde tínhamos que escolher uma característica das 13 que ele passou [caracterizando um administrador], e procurar um exemplo dela, no histórico de alguma empresa. Escolhi a palavra 'superação', onde o primeiro tópico veio a ser a história do Dr. Edson, mas essa história não é apenas um exemplo de superação e sim um exemplo das 13 características: expectativa, aprendizado, confiança, criatividade, determinação, persistência, liderança, trabalho em equipe, autonomia, disciplina, motivação, harmonia e SUPERAÇÃO. Me admira muito o jeito prazeroso que ele fala dos seus funcionários, do exemplo que ele deu de sua secretária, quando foi para falar de mulher. É uma história emocionante demais e se alcançamos nossos objetivos, quando nos espelhamos em alguém, pode concretizar que é ele minha maior inspiração. Parabéns pelas grandes conquistas.
A história do Dr. EDSON DE GODOY BUENO tem o dedo de DEUS. DEUS tem um plano para cada um. Fico feliz por ser um membro de nossa família, pois o DR. EDSON DE GODOY BUENO é sobrinho do meu avô ANTENOR DE GODOY BUENO, e o pai dele se chamava FRANCISCO DE GODOY BUENO, falecido quando ele era ainda muito tenro. DEUS ABENÇOE.
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