Olá, amigo! Tudo bem? Já está virando praxe eu começar os meus posts dizendo que estou com pouco tempo para atualizar o blog, mas a realidade é que realmente está difícil eu conseguir tempo. Antigamente eu tirava o horário de almoço para escrever e revisar os posts, mas agora estou tendo que fazê-lo a noite, que também é o horário que gosto de usar para realizar outras atividades. Enfim, não é a minha intenção parar de postar, mas com certeza a frequência irá diminuir.
Mas indo ao assunto do post, os meses de Março e Abril foram atípicos para a minha carteira. Os resultados têm variado, geralmente, dentro de uma faixa esperada, até porque grande parte está investida em renda fixa, mas alguns ativos tiveram desvalorização absurdas, afetando o desempenho total. Citarei mais abaixo quais foram esses casos e as movimentações que realizei.
MARÇO
Não houve movimentações da minha parte em Março. A única coisa que fiz foi ficar acompanhando PETR4. Como venho falando há algum tempo em posts passados, fui acumulando ações com a intenção de fazer hedge. PETR4 teve uma valorização de 3,51% para mim, sinalizando altas para o mês de Abril.
A carteira como um todo teve uma desvalorização de -1,75%, enquanto o Ibovespa caiu somente -0,84%. Tal queda na minha carteira ocorreu, principalmente, por causa do fundo imobiliário BRCR11, -21,84%, e da ação CTIP3, -7,03%. Em nenhum destes dois o sinal vermelho ligou para mim. Continuo mantendo esses ativos na carteira e acredito nos fundamentos para o futuro. BRCR11 tem sido um gerador de renda constante e com os baixos preços a taxa de retorno está até interessante. Já a ação CTIP3, pretendo mantê-la em carteira como geradora de dividendos no longo prazo. Com certeza acumularei mais papéis tão logo eu tenha que fazer um rebalanceamento na carteira.
O mês de Março teve esses principais pontos de destaque para mim. Não vou entrar em detalhes dos outros ativos, pois os mesmos tiveram influência irrelevante no mês.
ABRIL
Ao contrário de Março, Abril foi um mês espetacular para a bolsa. O índice teve uma valorização de 9,93%, especialmente puxada pelas ações da Petrobras. Com a apresentação do balanço e a demonstração do prejuízo por conta dos casos de corrupção, os investidores com certeza sentiram uma segurança maior para aplicar na empresa no longo prazo. Ainda acho que tem muita água para passar debaixo dessa ponte, mas vamos acompanhando e tomando cuidado para não levarmos grandes prejuízos.
Os destaques do mês na minha carteira ficaram por conta de CTIP3, BRCR11 e PETR4, conforme já mencionado acima, tendo valorizações de 8,48%, 30,64% e 34,12%, respectivamente. Fiquei muito feliz em ver que CTIP3 e BRCR11 recuperaram e até ultrapassaram os valores de fechamento do mês anterior. Isso com certeza deu um "up" na carteira.
Com a alta valorização da Petrobras, no dia 10/04, fiz um lançamento coberto em PETRE12, tendo recebido R$0,57 por ação como prêmio. Como o meu preço médio estava em torno dos R$11,00, fiz o lançamento sem me preocupar em ser exercido.
Obviamente não era a minha intenção ser exercido, mas não acreditei que a força da subida da Petrobras seria tão grande. Ainda não fui exercido, mas a ação hoje está beirando quase os R$14,00. Se continuar assim vou ter que vender aos R$12,00 prometidos, tão logo alguém me exerça. Se isso vier a acontecer, provavelmente não entrarei comprando PETR4 novamente. A ideia é migrar para a renda fixa, principalmente títulos públicos ou LCI/LCA.
O mês de Abril teve como operação comente o lançamento de opções mesmo. O resultado final foi uma valorização de 4,79%. Acho esse número impressionante para uma carteira com peso maior em renda fixa. Assim como o mês de Março foi influenciado pela queda de poucos ativos, o mês de Abril foi influenciado pela alta destes mesmos poucos ativos. Isso talvez seja um sinal para eu rever a minha estratégia.
COMPOSIÇÃO
RENTABILIDADE MÊS A MÊS
Me manterei firme na estratégia, mesmo com o Ibovespa estando um bom investimento esse ano. É melhor ser consistente do que viver na gangorra.
Um abraço a todos!
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