quarta-feira, 28 de julho de 2010

Armadura líquida à prova de balas


Faz tempo que não posto nada sobre tecnologia por aqui, que, além de empreendedorismo, também é uma coisa que eu adoro.

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Cientistas da empresa BAE Systems, conseguiram testar com sucesso uma armadura que mistura um líquido com a fibra sintética do Kevlar.

Vejam o video




Fantástico, não?

A tecnologia poderá ser usado no futuro para criar coletes mais flexíveis e leves. Quem sabe alguém não faça um outro uso de tal líquido também, certo?

Muito interessante.


Marcelo Alecrim, o empreendedor do ano


Quem nunca viu um dos postos de combustíveis da Ale?

Marcelo Alecrim é um dos responsáveis pela grandiosidade que atingiu a empresa Ale distribuídora, hoje a quarta maior companhia do setor de combustíveis.

Empreendedor do ano

O presidente da Ale Combustíveis foi eleito o empreendedor do ano, na categoria master, pela consultoria Ernst & Young, no início de abril deste ano e com a premiação, Alecrim representou o Brasil no prêmio Empreendedor do Ano Mundial, em Mônaco. O executivo concorreu com os finalistas Luiza Helena Trajano, do Magazine Luíza, Jayme Garfinkel, da Porto Seguro, José Hawilla, da Traffic, João Dória Jr, da Doria e Associados, além de Sandra Costa e Janete Vaz, ambas do laboratório Sabin. Entre os principais fatores que a consultoria, em parceria com o Instituto Endeavor, julgou determinante para a escolha do vencedor estão inovação, ousadia e alto potencial de crescimento.

Um pouco de história

Alecrim percebeu a possibilidade de crescer com a compra de pequenos postos quando ainda trabalhava como frentista no posto do pai em Canguaretama (RN). Na época, era bandeira Esso - rede que mais tarde tentou comprar. "Postos de capitais e dos grandes centros conseguiam mais vantagens com as distribuidoras", lembra. "Quem atendesse bem os menores ia ganhar dinheiro." Depois de quintuplicar os negócios da família em cinco anos, Alecrim colocou os pés no mercado de distribuição, criando a rede regional Sat. "Penhorei tudo, até casa de praia, para comprar um navio para transportar combustível."

Abertura. Isso foi possível porque, na década de 90, o governo brasileiro instituiu a abertura do mercado de distribuição de combustível, permitindo que novas empresas atuassem no setor e autorizando a operação dos postos bandeira branca. "Da noite para o dia, mais de 200 empresas entraram nesse mercado", conta Alísio Vaz, diretor do sindicato das distribuidoras (Sindicom). "Como esse é um mercado de escala, muitas optaram por sonegar impostos e adulterar combustível para garantir lucro", acrescenta. A única desse período que passou a integrar o Sindicom, entidade que reúne as maiores do setor, foi a Alesat. "Como estou entre os grandes, me sinto grande também", diz Alecrim.

Nos últimos dez anos, o mercado de distribuição voltou a se concentrar e essa movimentação ficou ainda mais intensa a partir de 2006. A Sat, de Alecrim, fez uma fusão com a Ale, do grupo mineiro Asamar. Depois comprou a Repsol e a catarinense Polipetro. Os concorrentes também se movimentaram: o grupo Ultrapar adquiriu Ipiranga e Texaco. A Cosan, empresa do setor sucroalcooleiro, entrou para a distribuição com a compra da Esso em 2008. No início do ano, anunciou uma joint venture com a Shell. "Com isso, o mercado tem enfrentado duas grandes mudanças, firmadas na concentração e na nacionalização", explica Adriano Pires.

Para o presidente da Cosan Combustíveis e Lubrificantes, Leonardo Gadotti, esse movimento deve continuar ainda por alguns anos. "É um mercado de escala, para grandes empresas, que não tem espaço para amador." A expansão da Cosan, segundo ele, está baseada na aquisição de redes regionais e postos bandeira branca. A empresa não fez comentários sobre a Alesat.

No mercado, o futuro da rede presidida por Marcelo Alecrim é uma incógnita. "Como eles passaram incólumes pela consolidação até aqui, pode ser que consigam sobreviver sozinhos", diz Osmar Sanches, analista da Lafis. Para ele, um dos sinais de que a Alesat está resistente são os investimentos previstos para a aquisição de postos.

Adriano Pires acredita que a Alesat tem chances de se manter entre as gigantes, caso opte por recusar os "cheques" que hão de vir. "O País está crescendo e tem espaço para todos", diz. Outra possibilidade, segundo ele, é que a rede seja porta de entrada de alguma petroleira estrangeira que queira explorar o mercado brasileiro.

Especulações à parte, a Alesat faz o possível para demonstrar que pretende seguir independente: não descartou a intenção de fazer uma oferta inicial de ações (IPO) - medida que foi frustrada no passado por causa da crise global - e mantém a tática de crescer fazendo um trabalho de formiguinha.


quarta-feira, 21 de julho de 2010

Nanoita - Grupo brasileiro ganha prêmio de empreendedorismo nos EUA


Tava passando o olho em algumas matérias pela internet e encontrei no site Papo de Empreendedor uma matéria muito interessante, no qual um grupo brasileiro de estudantes recebeu um prêmio por uma ideia magnífica, que tem grande potencial para ganhos.

É muito gratificante ver o Brasil representado assim.

Leiam a matéria do site na íntegra.

Por Roberta Rossetto.

"Sou fã de concursos de planos de negócios, pois acho que eles são uma ótima oportunidade para candidatos a empreendedor apresentarem suas ideias e, quem sabe, encontrar patrocinadores para elas. O Idea to Product (Da Ideia ao Produto) é um desses concursos, com fase brasileira e fase internacional. O grande vencedor deste ano foi um time brasileiro, batizado de Nanoita, que deixou para trás 27 concorrentes na fase nacional e chegou à final no Texas, onde tirou o primeiro lugar, batendo outros 15 projetos apresentados pela Ásia, Europa, América do Norte e Latina. Qual a ideia?

Thiago Sequinel, um dos integrantes do Nanoita explica: “Criamos uma película finíssima que contém dióxido de titânio e é bactericida. A película pode ser aplicada sobre superfícies, como a cerâmica ou os azulejos, em áreas hospitalares e cozinhas industriais. Assim, qualquer bactéria que entre em contato com essa película será completamente exterminada, instantaneamente, reduzindo as taxas de infecções hospitalares, provocadas por bactérias, e também as infecções alimentares. Dá para usar até mesmo em casas, pois muita gente tem processos alérgicos desencadeados por bactérias.”

Não é uma ideia inovadora e promissora? Segundo Sequinel, a película pode ser aplicada em qualquer superfície, como metais, plásticos, vidros etc. Agora, o próximo passo é industrializar o produto. Há algumas empresas interessadas e as negociações estão em andamento. Segundo dados da Anfacer (Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento), a película apresenta um potencial de US$ 20 bilhões no Brasil e US$ 26,5 bilhões nos Estados Unidos.
“Receber este prêmio foi imensamente gratificante. Quando decidimos participar da competição, há quatro meses, dedicávamos cerca de 4 horas/dia aos estudos. Jamais pensei que pudéssemos conquistar esta posição e unir as áreas de tecnologia e inovação para tornar o projeto em realidade”, diz Sequinel.

No Idea to Product, as equipes devem apresentar um produto ou uma tecnologia inovadora. Elas são julgadas por especialistas em tecnologia e investidores de venture capital. Este ano, a competição contou com a participação de diversas escolas do Brasil, envolvendo alunos de cursos técnicos, graduação e pós-graduação de diferentes escolas. O primeiro colocado, o Nanoita (ligado à Universidade Estadual de Ponta Grossa e à Unesp-Universidade Estadual Paulista), ganhou passagens para participar da final global no Texas e a consultoria do FGVcenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getulio Vargas). No Texas, o Nanoita levou o prêmio máximo: US$ 10 mil e, obviamente, uma exposição internacional que certamente vai se traduzir em um negócio de sucesso."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Projeto de Lei - Filhos de políticos em escolas públicas


Peguei uma revista de 2009, por acaso, com o meu gerente aqui da empresa para poder dar uma lida. Nela encontrei um pequeno texto - quase uma nota de rodapé - onde falava sobre o projeto de lei do senador Cristóvam Buarque, onde o mesmo determina a obrigatoriedade de os agentes públicos eleitos matricularem seus filhos e demais dependentes em escolas públicas até 2014.

O objetivo? Obrigar os políticos a darem mais atenção à educação. Apesar de vivermos numa democracia, achei o projeto de lei muito interessante. Afinal de contas, soa quase como uma corrupção os políticos não matricularem seus filhos em escolas públicas. É desacreditar no próprio trabalho.

Na página do Senado - aqui - tem um histórico da tramitação do projeto de lei (PLS 480/07), que encontra-se aguardando audiência para aprovação desde 18/06/09.

Vamos apoiar o projeto?

Eu to de acordo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Um exemplo de investidor: Lirio Parissoto, dono da Videolar


Muitos de vocês já devem ter ouvido falar em Value Investor (investidor de valor), que nada mais é do que o investidor que compra uma posição em uma empresa pensando no longo prazo. O objetivo é tornar-se, efetivamente, sócio da empresa, acreditando no seu crescimento e ganhando à medida que ela for ganhando também.

Um dos maiores value investors que conhecemos na atualiadade é o Sr. Warren Buffet, do qual já falei muitas vezes aqui no blog. Entretanto, o post de hoje será dedicado a um grande empreendedor brasileiro: Sr. Lirio Parissoto, dono da Videolar.

Peguei um pequeno artigo no site da corretora onde opero - Wintrade - para compartilhar com vocês. Não deixem de ler.

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Fonte: aqui



Aos 56 anos, Lirio Parissoto acumula um montante de mais de R$ 2 bilhões de reais em ações, o que faz dele um dos maiores investidores da Bolsa. Mas, ao contrário dos outros bilionários sobre os quais falamos nesta série especial, sua fortuna não se destaca entre as maiores do mundo, nem está na lista da Forbes. Porém, Parisotto tem grandes diferenciais: é brasileiro, nasceu pobre, ergueu sua fortuna sozinho e teve grandes acertos e até erros na Bolsa que podem servir de exemplo para qualquer investidor, independente do tamanho de sua carteira.

O bilionário diz que o Ibovespa é seu benchmark e a estratégia vem dando certo. Em 2007, enquanto o índice rendeu 43%, seu fundo valorizou 80%; no primeiro trimestre deste ano, o rendimento chegou a 10%, quase o dobro do que o principal termômetro da Bolsa paulistana registrou. Mas qual é o segredo desse sucesso?

Assim como Warren Buffet, a primeira regra na hora de montar o portfólio é investir em empresas, não em ações. Por isso, estuda minuciosamente os relatórios de desempenho, analisa a lucratividade delas e dá preferência para as que distribuem bons dividendos. O lucro conquistado com esses dividendos tem destino certo: comprar mais papéis.

Sua carteira é composta apenas por 12 empresas, ou 12 atletas como ele prefere chamar. Quando algum sai da partida, logo convoca outro para substituí-lo, e são sempre atletas que já tem uma carreira sólida. Mas no seu time se permite escolher um “azarão”, um atleta que não tem preparo físico excelente, mas merece ser escalado como uma grande aposta. Por ter um risco maior embutido, Parisotto espera que esse investimento renda três ou quatro vezes o valor aplicado.

Quando Parisotto é técnico, não entram em campo ações de empresas aéreas. Por quê? O bilionário explica que elas são muito voláteis, e cita as três grandes companhias aéreas de 10 anos atrás - VASP, Transbrasil e Varig - justificando que, hoje, são negócios que viraram vinagre.

Com tantas ressalvas, para ele a hora de investir é sempre de muita ponderação, deve ser o momento certo. Por isso, nunca investiu em IPO, por exemplo. Fica de olho no preço dos papéis procurando encontrar, a partir da sua análise fundamentalista, grandes oportunidades, nem que para isso seja necessário ignorar o rebanho que a maioria dos investidores segue.

Para engordar o lucro, aposta em operações mais sofisticadas. Só no ano passado o aluguel de ações somado à venda de opções, ao recebimento de dividendos e ao juro sobre capital próprio lhe rendeu R$ 100 milhões.
Os tropeços e as conquistas

Com tanto dinheiro no mercado acionário, não é raro encontrar pessoas que se iludem, achando que vão ter lucro fácil, e acabam se decepcionando. Acredite se quiser, mas foi assim também que o mercado de ações começou para Parisotto. A verdade é que a vitória pode ser certeira, mas é preciso avaliar o momento de investir, olhar sempre o longo prazo e estudar com cautela as aplicações. Mas, com apenas 18 anos, Parisotto ainda não sabia disso.

Na época, dois de seus professores em cinco, seis meses estavam conseguindo dobrar o dinheiro que colocavam na Bolsa. Parisotto ficou empolgado com os lucros, mas ainda não tinha dinheiro para investir. Foi quando ganhou em um concurso o valor equivalente a um Fusca e logo pensou: “se eu investir esse valor em ações, em cinco meses vou ter o equivalente a dois fuscas”. Certo? Completamente errado! Hoje, ele mesmo admite rindo que o que antes era um Fusca depois só dava para pagar um jantar e olhe lá.

A sua segunda tentativa de investimentos também foi frustrante, mas os erros o ensinaram uma coisa: o bom é aplicar quando o mercado está em baixa, ao contrário do que estava fazendo antes, quando, empolgado com as valorizações, acabou investindo em dois picos. Por isso, na década de 90, com o Plano Collor, aproveitou que o mercado caiu drasticamente e decidiu que aquela seria a hora certa de entrar para valer. Sua carreira de empresário tinha se mostrado mais promissora que a de investidor, por isso já havia conquistado dinheiro com a sua empresa, a Videolar, e pôde investir dois milhões de dólares na Bolsa. Em aproximadamente três anos esse valor virou oito milhões e não parou mais de crescer.

Haja coração

Parisotto encontrou algumas pedras no meio do caminho, mas soube muito bem como contorná-las. Em 2008, seu fundo começou o ano com aproximadamente R$ 1.300 bilhões, em agosto, no auge da crise financeira, viu esse montante se transformar em R$ 700 milhões. Qualquer um se desesperaria nessa situação, vendo o patrimônio construído durante a vida toda indo por água abaixo. Porém, realizar esse prejuízo muitas vezes é uma opção, afinal, a Bolsa de Valores é feita de oscilações e Parisotto sabia disso. O que ele fez então? Manteve a cabeça no lugar e, friamente, decidiu não vender na baixa. Mas não parou por aí, aproveitou para caçar as barganhas, comprando ações a verdadeiras pechinchas, já que a instabilidade tinha derrubado os preços.

Tanta paciência e confiança nas suas escolhas de investimentos foram recompensadas. Até o primeiro trimestre deste ano já estava conseguindo se recuperar, com ganhos de 50%.

O nascimento de um vencedor

Parisotto não dependeu de heranças para erguer seu patrimônio, fez tudo com seu próprio trabalho. Nasceu em Nova Bassano, no interior do Rio Grande do Sul, em uma família humilde de produtores agrícolas. Mas isso nunca o impediu de correr atrás dos seus sonhos. Aos 13 anos, foi estudar no seminário; aos 19, percebeu que a batina não era para ele, decidiu cursar a faculdade de medicina, mas acabou se encontrando mesmo ao atuar como comerciante.
No início da década de 80, abriu um videoclube e uma pequena loja de eletrodomésticos, eram os primeiros passos para a abertura da Audiolar. Em 1988, a empresa abriu caminho para o grande negócio do investidor, a Videolar. Hoje a empresa é líder no mercado brasileiro de DVDs, videocassetes e Blue-ray.





quinta-feira, 8 de julho de 2010

O homem mais rico do mundo vive com um salário de US$ 24 mil


Saiu no Portal Exame uma matéria sobre o homem mais rico da mundo, onde seu biógrafo afirma que o mesmo vive com um salário de US$ 24 mil. Mesmo sendo muito para os padrões normais, é ínfimo perto da fortuna dele. Isto indica que ele é uma pessoa de costumes simples. Muito interessante.

Se é verdade eu não sei, mas quero muito ler essa biografia. Espero que lancem logo no Brasil.

Leiam a matéria na íntegra.

"México - O magnata mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo segundo a revista "Forbes", vive com um salário de 300 mil pesos (US$ 24 mil) por mês para despesas pessoais, disse à Agência Efe seu biógrafo José Martínez.

O escritor e jornalista destacou que Slim é inimigo da ostentação e da extravagância, usa roupas desenhadas na rede de lojas Saks, da qual é proprietário, e consome o que é vendido por suas demais redes comerciais, como Sanborns.

Segundo Martínez, o empresário, conhecido como 'Rei Midas', às vezes veste um traje da marca Brioni e um relógio Cartier das versões mais singelas e faz suas compras com cheques pessoais. "É informal, trabalha com camisa de manga curta e é a antítese dos magnatas que posam para revistas da alta sociedade".

"Slim não usa joias ostentosas nem outros objetos de luxo", explicou seu biógrafo, que lançará este mês uma edição atualizada com novos capítulos de seu livro "Carlos Slim: Retrato Inédito" (edição em espanhol).

O escritor destaca que Carlos Slim não tem avião particular e regularmente usa um avião e um helicóptero da Telmex. Nas ruas, geralmente anda "de carro Mercedes-Benz ou de caminhonete Suburban".

Nascido em 1940 em uma família de imigrantes libaneses, Slim teve inclinação pelos negócios desde pequeno, quando transformou a poupança e o investimento em um estilo de vida, comenta o biógrafo. Certa vez admitiu, em entrevista, que é uma pessoa "muito sóbria", da mesma forma que seus filhos, "por gosto, por convicção, não por disciplina".

O magnata se casou com Soumaya Domit em 1966 e tiveram seis filhos (Carlos, Marco Antonio, Patrício, Soumaya, Vanessa e Johanna), cinco dos quais lhe deram um total de 18 netos. Tem investimentos em quase 200 empresas e é dono das principais companhias de telefonia no México, a Telmex e a América Móvil.

A fortuna de Slim, segundo "Forbes", chega a cerca de US$ 53,5 bilhões, desbancando os bilionários Bill Gates e Warren Buffett, e representa 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do México. Mas 25% desse patrimônio foi destinado a obras beneficentes por meio de suas fundações.

Martínez assinalou que, nos últimos 12 anos nas empresas de Slim, houve uma transformação geracional. O magnata deixou a direção e gestão dos negócios a seus filhos, genros e sobrinhos, e ele se centrou em atividades filantrópicas.

Segundo o escritor, essa transformação ocorreu porque o empresário, "ao passar pela experiência de estar à beira da morte, reconsiderou seu próprio estilo personalizado e discreto de fazer negócios".

Em 1997, Slim sobreviveu a uma cirurgia para trocar a aorta na qual uma hemorragia lhe paralisou as funções vitais em três ocasiões. Um dos médicos inclusive chegou a anunciar a morte de Slim.

"Mas não, o engenheiro milagrosamente voltou à vida e se manteve em recuperação durante três meses e meio", disse Martínez, sobre o incidente que gerou uma série de rumores e incertezas nos círculos financeiros do país, assim como uma queda do preço das ações do Grupo Carso e da Telmex.

Viúvo desde 1999, Slim sempre foi da opinião que "nossa premissa é e sempre foi ter muito presente que vamos embora sem nada, que só podemos fazer as coisas em vida e que o empresário é um criador de riqueza e a administra temporariamente", princípio incluído em seu decálogo.

Entre as paixões de Slim está o amor pela família e sua paixão pelo beisebol. Além disso, lhe agradam o turismo ecológico e a arte. Nesse quesito, ele acaba ostentando riqueza.

O empresário conta com uma grande coleção de mais de 72 mil obras de arte, entre elas uma série de obras do escultor Rodin, que serão exibidas em um novo Museu Soumaya.

Slim rejeitou que suas atividades filantrópicas busquem melhorar sua imagem pessoal. Para ele, um dos principais objetivos delas é combater a pobreza, não só por motivos humanitários, mas porque as empresas são mais rentáveis quando se eleva o poder aquisitivo das pessoas."

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mais notícias da OSX


No dia 16/06/10 postei - AQUI - sobre a possibilidade da OSX se dar bem no programa que a Petrobras lançou para estimular a indústria naval. Até então, eu não tinha informações de que ela participaria efetivamente da construção de unidades para a Petrobras, mas parece que ela vai sim, segundo informações que saíram no Infomoney.

"Nelson de Matos, por sua vez, lembra que embora o impacto direto seja pequeno, isso não implica que não haverá relacionamento entre as duas empresas, apontando para o fato de que a OSX participa atualmente de um processo de licitação de sondas para a estatal. Além disso, a companhia, após resolvido o impasse do estaleiro, deve se beneficiar no longo prazo do "boom da indústria naval", como o analista se refere aos próximos anos."

Fonte: Infomoney